quinta-feira, 16 de março de 2017

Você precisa SABER:

Minha lembrança feito tributo:


Lota de Macedo Soares (Paris, 16 de março de 1910 – Nova York, 25 de setembro de 1967), paisagista e aristocrata carioca. Uma personagem marcante da vida carioca nos anos 50 e 60, que mudou a paisagem do Rio de Janeiro, convenceu seu amigo Carlos Lacerda, recém-eleito governador do Estado da Guanabara em 1960, a fazer no aterro do Flamengo o mais espetacular parque urbano do lado de baixo do Equador. “Deve ser um Central Park para os cariocas”, dizia “Lota”, como era conhecida pelos amigos. Para tocar o projeto, sugeriu seu próprio nome.
Lota não era mesmo uma milionária comum. Ela dividia o mesmo teto com Elizabeth Bishop, uma das maiores poetas americanas do século 20. Durante quinze dos quase vinte anos em que Bishop permaneceu no Brasil, elas mantiveram uma relação marcada pela paixão e pela tragédia.
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Resultado de imagem para foto do parque do flamengoAntes mesmo de enfrentar a tarefa de erguer o Parque do Flamengo, Lota, que se suicidou em 1967, já agitava a vida do Rio de Janeiro. Era a ovelha negra de uma família tradicional que em plenos anos dourados só usava calças compridas e camisas masculinas. Era culta e simpática, conhecia as pessoas certas e tinha energia. À frente do parque, cuja execução se arrastou por anos a fio, tornou-se um galo de briga, capaz de passar pitos inesquecíveis em Carlos Lacerda e ir ao presidente Castelo Branco, para afirmar suas ideias.

Um comentário:

  1. Temperamento forte, marcante. Fez!! Bela recordação e tributo! Te cuida bem,descansa e fica bem! bjs, chica

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