quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Um beijo poético...

Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
## Vinicius de Moraes

José Dias Nunes influenciou várias gerações de violeiros, como: Almir Sater, Miltinho Edilberto, Ivan Vilela... Entre uma nota e outra marcou vidas, através da poesia de suas músicas! Ivete da Ivete Cunha Machado e José Dias nos acordes da viola fizeram à trilha sonora da vida bem mais interessante, bem mais calorosa, bem mais encantadora! Traduziram no som da viola, ou, do violão a alegria e o amor!
Sempre o amor pela música fez transbordar em cada um deles o ser amoroso para todos aqueles que, entrecruzam seus caminhos!

“Tenha um pouco de paciência, de que vale vencer uma discussão, se não vai ter com quem comemorar? Perder a pessoa é mais doloroso do que perder uma discussão!”
Este seu jeito de pensar consolidou muitas amizades e Tião Carreiro, mesmo, após, a sua morte ainda continua a ser lembrado por muitos fás e amigos! Enfim, arte na sua totalidade musical e poética é a inspiração para José e Ivete!

O Sarau Literário Piracicabano nestes 12 de Julho de 2016 honrou os nomes de José Dias Nunes e Ivete da Silva Cunha Ivete Cunha Machado na toada poética de Tião Carreiro:
” Duvido que alguém não chore, pela dor da saudade, quero ver quem não chora quando amar de verdade.”

#Publicações feitas no Caderno do Sarau Literario Piracicabano em 12 de Julho de 2016
Náufraga - Ana Marly De Oliveira Jacobino

Esperança; a guardo feito tesouro
Vigiada por nobre cavaleiro templário
Ora, escondida num buraco escuro
Ora, talhada no sino do campanário.

Como nau atracada no ancoradouro
Camuflada ao olhar do cruel corsário
Não quer se ferir_ sente o mau agouro
No tropel do mouro _ homem-sagitário.

Belo é o amor não fosse um vil tirano
Ao possuir numa crueza _ o que venero_
Estrela luzidia no negror dum oceano.

Espelha maresia no olhar _amor sincero_
No abismo profundo explode desumano...
A fonte da juventude _amargo desespero.
Meu belo Ypê amarelo _ Paulo Santos
Aprendi hoje uma lição
Que jamais vou esquecer,
Ao olhar o velho Ypê
Que parecia morrer;
Seco, desfolhado,
Velho e todo esturricado,
Eu, insensível
Pensei em cortá-lo;
Dei-lhe um longo e forte abraço,
Para mim, era a despedida, porém,
Com ele, aprendi como é a vida.
Ele madeira, mostrou-se ser de aço.
Com uma linda flor
Nessa hora me presenteou,
Amarelo vívido, como que me dizendo,
Estou vivo!
Lembra?
Sou seu belo Ypê amarelo!
Chorei ao me lembrar...
Trabalhei por toda minha vida
Acompanhado desse amigo silencioso,
E pude perceber que minha secura
É igual a dele;
Guardação de energia,
Economia de potência,
E que ainda, tanto ele quanto eu,
Teremos nosso dia de beleza,
Assim é a nossa natureza!
Eu sou como o Ypê amarelo,
Tive vários momentos difíceis,
Porém, na hora certa,
Assim como ele,
Poderei mostrar toda minha exuberância.
Próximo Sarau:
Local: Museu Prudente de Moraes - Centro                  
Data: 23 de Agosto (terça-feira)- 19h30
Participação do Conjunto Caleidoscópio com  Carlos Roberto FurlanSuzi Christophe Furlan, Ana Lúcia Paterniani
Declamação, dança, esquete teatral e muito mais nesta noite líteromusical
Homenageados – Gonçalves Dias (escritor, poeta) Ernesto Paterniani ( Engenheiro
Agrônomo pesquisador da área da seleção e melhoramento genético do milho)
Coordenação: Ana Marly de Oliveira Jacobino


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