segunda-feira, 18 de maio de 2015

Sarau Literário Piracicabano

Um ano sem Jair Rodrigues um ano sem a sua voz afinada e sem a sua alegria.

Sem dúvida, ficamos órfãos do homem que levou a alegria para os palcos da vida!Os amigos contam que Jair era o espetáculo festivo em todos os locais e, junto à família também, afinal, ele foi à luz numa época em que o regime militar cerceava a todos os brasileiros e a classe artística foi muito perseguida! Jair tinha uma proximidade com o público num esbanjar de alegria, marca positiva da sua personalidade.  Ele fez sucesso dentro da música, com a bossa nova de um lado e o samba do outro. Jair estourou nos anos de 1960, pouco depois de João Gilberto iniciar um novo cânone na nossa MPB. Com a força da sua bela voz Jair andou na contramão da história. Marcou gerações mostrando ter sido um sujeito do bem, brincalhão, meio criança, meio gente grande. Em 66 ao interpretar Disparada, ele foi maior do que ele mesmo, contudo, isso sempre o alegrou. Morreu na sauna de sua casa em Cotia, de infarto. Fagner, numa definição simples, mas precisa, disse: ”Ele foi uma lição de alegria”.



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