segunda-feira, 9 de março de 2015

Inezita caipira Barroso

Eu estive presente na noite da Homenagem a Inesita no Teatro Erotides De Campos "Do Engenho" em que ela recebeu o Título de Cidadã Piracicabana acompanhada do Grupo Regional Tico-Tico, aonde ela se apresentou numa sexta-feira (8 de Maio , às 18 horas.
Na oportunidade, o público presente também pode acompanhar o lançamento de DVD, que marca o show "Trajetória", gravado em Piracicaba, em 4 de maio; bem com o livro de biografia "Inezita Barroso - A História de Uma Brasileira", escrita pelo jornalista Arley Pereira.
                               Saudades de Inezita Barroso.
Foto: Gustavo Annunciato (google)
Inezita Barroso, nome artístico de Ignez Magdalena Aranha de Lima, nasceu em São Paulo, aos 4 de março de 1925, é cantora, atriz, instrumentista, folclorista, professora, doutora Honoris Causa em folclore e arte digital pela Universidade de Lisboa e apresentadora de rádio e televisão brasileira, atuando também em shows, discos, cinema, teatro e produzindo espetáculos musicais de renome nacional e internacional.
Inezita começou a cantar e tocar violão e viola aos sete anos. Estudou piano no conservatório e se formou em biblioteconomia pela USP, antes de se tornar cantora profissional, em 1953.
A cantora, ainda, é doutorada Honoris Causa, em Folclore brasileiro pela Unicapital, e em Folclore e Arte digital, pela Universidade de Lisboa. Lecionou, até 2009, nas Faculdades Unifai e Unicapi.
Inezita Barroso, que é também notável atriz de teatro e cinema, foi condecorada, em 2003, com a Medalha Ipiranga, pelo governador de São Paulo, Geraldo Ackmin, e deu o nome ao Hospital do Câncer de Bernabé.
"Quando eu tinha 10 anos, montei uma biblioteca na garagem da minha casa. Era ótima, só com histórias infantis como Monteiro Lobato e outros grandes autores da época. Vinham todas as crianças para ler livros. Não tinha computador, vídeo game e nossa diversão era ler. A gente adorava. Eu encapei todos os livros, recebi doações e comecei minha biblioteca particular. Quando cresci, fui estudar biblioteconomia"
Inezita Barroso, em entrevista ao programa infantil "Cocoricó", da TV Cultura, em 2012
Naquela época [quando adolescente], as mulheres eram mais tranquilas, mas eu era do 'chifre furado' e eu aprontava com os primos. A gente fugia da fazenda e ia ver roda de viola. Era aquela viola de morrer. Aquilo falava doído no ouvido da gente. Teve uma época que ela ficou meio desprezada. Eu cantava todos os gêneros porque estudei música, mas resolvi partir para a música caipira. Era discriminada, era horrível. Imagina uma menina cantando com viola. Eu era, inclusive, discriminada pelos caipiras. Diziam que viola não era para mulher
Inezita Barroso, em entrevista ao "Todo Seu", em 2010

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