segunda-feira, 30 de junho de 2014

Brasil...


 

Para "Bandeira e todos os Poetas"
Ana Marly de Oliveira Jacobino

Para "Bandeira e todos os Poetas"
Ana Marly de Oliveira Jacobino

Que saudades do Brasil...
Lá, eu era amigo do Poeta.
Lia, Andrade, Bandeira, Drummond...
Cecília, Francisca, Gilka...
No sítio do meu avô Giubbina,
De bermuda, chinela, camiseta,
Caminhava pela grama orvalhada.

Que saudades do Brasil...
Como, Lispector fui feliz por lá,
No Brasil tinha grandes aventuras, como;
coordenar um Sarau Literário, repleto
de composições, poemas...
de quem sabe fazer
o bom e belo, juntando as palavras.
Passar por Passargada e visitar Bandeira.
Vou voltar...

Conhecerei meninos e meninas;
brancos, negros, índios...
Vou visitar a linda casa, "Encantada de Santos Dumont"!
Subir os degraus da escada com o pé direito,
Escada, que ele planejou, enquanto, fazia o avião.
Ouvirei Villa Lobos em sua Sinfonia de Brasilidade,
E, no Carnaval de Ouro Preto, descerei as históricas ladeiras,
com as Repúblicas Históricas,
vestida de colombina.

Que saudade do Brasil...
Lá, sou amiga do Bandeira
Sei que seus poemas são belos!
Tem bolsa família para os mais pobres.
E, os trens sumiram das estações,
As ruas viraram sambódromos
Os rios, alguns, estão poluídos...
Faltam polìticas públicas...
Consciência para os governantes e,
Para o povo na hora de votar!
Mas, as pessoas são alegres, mesmo assim...

Quero ir à Sala São Paulo
Cantando no “Trenzinho Caipira”.
Beber uma caipirinha em Piracicaba.
Ler as homilias de D. Paulo Evaristo Arns,
Na linda Catedral da Sé.
Vou-me embora para o Brasil!

E , se, porventura vier a sentir
saudade do vento gelado,
De ouvir um Jayhawks, imitar o toque do celular
De ver as árvores sem folhas,
E a grama queimada pela neve tão alva,
Quem sabe volte pra lá.
Talvez! Porque, aqui no Brasil sou tão feliz!

Que saudade do Brasil...
Lá sou amiga do Bandeira
Sei que no Brasil há Antonio, Benedito, João, Pedro...
Antonia, Benedita, Joana, Heloisa...
Terei uma cama de palha de milho,
Cachaça, mandioca, pamonha, rapadura...
e um amigo, à quem escrever.
Porque no Brasil, quem é amigo do Bandeira,
É quase, como amigo do Rei.

(Dedico este poema paráfrase para todos os Artistas, Escritores, Músicos( Alê Bragion) e Poetas ( Richard Mathenhauer), e, para o grande escritor, pensador Stefen Zweig, que foi um apaixonado pelo Brasil.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Sarau Literário Piracicabano o lugar onde as emoções ficam à flor da pele...


Mais um Sarau aonde você vai ser transportado magicamente, de um lugar para o outro sem a magia do pó de pirlimpim (invenção do nosso grande escritor Monteiro Lobato), sem dúvida, a emoção rompe as barreiras da luz e do som, ao devolver aos nossos corações apreensivos pelos acontecimentos (muitos deles assustadores) do cotidiano, a força da arte poético-musical.
 

Vamos começar o arrasta-pé das palavras no céu da boca prá formular os versos contidos nas estrofes das poesias. O caminho desta festa literária inicia no grande passeio, com as damas e os cavalheiros juntos para saborear melhor a festança neste Sarau. E as músicas ficam por conta do Cumpadre Renato Teixeira e das Muié duma tar Orquesta de nome “As Piracicabanas”. Tour! Oíá a cobra corar nu caminho... Já se foi... se escondeu no bojo duma viola! Balancê!”











 
DIA DE TRABALHO _ Pedro Galuchi
 Após noite mal dormida

Na janela dia amanhece
Antes de seguir a vida
Ajoelha-se numa prece
 Diz até já à companheira
Sai em busca de comida
No bar vira a bagaceira
Na friagem uma aquecida
Faça sol ou faça vento
Faz força na britadeira
Leva saco de cimento
Mete o pé na lamaceira
 Sem ter tempo para o tédio
Chegou mais carga de tijolo
Mal nascido, que remédio!
Chorar é coisa de tolo
 Não reclama o sacrifício
Dentro sabe o que padece
Bem lá do alto do edifício
           Inda olha pro céu e agradece 
 

JARDINAGEM SENSORIAL_ Elza Rodrigues de São Paulo

Nossa aula é original
Não encontrei nada igual
É pesquisa, movimento
Até mesmo alimento

Indo num canteiro
Encontrei o Peixinho
É mesmo prazenteiro
Parece um veludinho

Com as belas Onze-horas
Que devem ser cor-de-rosa
Fazem um prato da hora
Comida bem saborosa

Fui chamada num momento
Pelo manjericão cheiroso
Que é bom condimento
Usado nos alimentos

E os laços do Cará moela
Por arames levados com jeito
Lembravam o pão aqui feito
Na prima aula tão bela

Taioba que delícia
Usada com perícia
Completa macarronada
Enfeita farofa, picada

Carinhoso um passarinho
Participou no caminho
Da nossa visita ao Nirá
Que cheiro de alho nos dá

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Venha ser feliz...

Sarau Literário Piracicabano o lugar aonde as emoções ficam à flor da pele...
 
Grupo Caleidoscópio com Carlos Roberto Furlan Suzi Christophe Furlan e Ana Lúcia Paterniani Só de Você - Rita Lee / Roberto de Carvalho_ https://www.youtube.com/watch?v=7De6ZXz9P28&feature=youtu.be

 As Piracicabanas em Cai sereno cai_ Elpidio dos Santos _ https://www.youtube.com/watch?v=70ndQEAq614&list=UUgCOgM83lOB8W-GnvDfcytQ
 
 
Grupo Caleidoscópio: Carlos Roberto Furlan (violão e voz) e Suzi Christophe Furlan (voz e timba); Ana Ana Lúcia Paterniani (flauta e voz), em Se Todos Fossem Iguais a Você - Antonio Carlos Jobim Vinicius de Moraes_ https://www.youtube.com/watch?v=9481T5iEfFQ&feature=youtu.be
 
 
 Grupo Caleidoscópio: Carlos Roberto Furlan (violão e voz) e Suzi Furlan (voz e timba); Ana Paterniani (flauta e voz),
1) Bésame Mucho -- Consuelo Velazquez _ https://www.youtube.com/watch?v=fIpPUIT6U4A&feature=youtu.be
 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Uma noite no Museu...

Uma noite na casa do Primeiro Presidente Civil do Brasil, hoje, Museu Prudente de Moraes, com lotação completa (faltaram lugares para tantos participantes) para o Sarau Literário Piracicabano. Noite inesquecível da Moda de Viola...
 
Conjunto Caleidoscópio em apresentação na noite de ontem no Sarau...
 
 Participantes
 Marcela Costa a Maestrina da Orquesta de Viola "AS Piracicabanas"
 
 
 
 

terça-feira, 17 de junho de 2014

Viola Caipira

                        Você já foi a um Sarau Literário Piracicabano...; então, vá!
Convite para festejar Junho com o melhor da nossa MPB

Sarau Literario Piracicabano irá acontecer dia 17 de Junho as 19h30 (terça-feira) no Museu Prudente de Moraes
            Homenageados As Piracicabanas (Orquestra de viola caipira) Renato Teixeira e Trio Irakitan
                    Um Show de Variedades Poético-Musical.
                                                                              Entrada gratuita.
Com o Conjunto Caleidoscópio representante oficial do Sarau Literário Piracicabano.

 
 
Hoje tem a alegria emocionante de um Sarau Literario Piracicabano...venha participar e viver a emoção de estar em um Museu que foi a residência de Prudente de Moraes, as 19 h 30.
 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

!7 de Junho: Imperdível!

Convite: Você já foi a um Sarau Literário Piracicabano...; então, vá!
Convite para festejar Junho com o melhor da nossa MPB

Sarau Literario Piracicabano irá acontecer dia 17 de Junho as 19h30 (terça-feira) no Museu Prudente de Moraes
Homenageados As Piracicabanas (Orquestra de viola caipira) Renato Teixeira e Trio Irakitan
Um Show de Variedades Poético-Musical.
Entrada gratuita.
Com o Conjunto Caleidoscópio representante oficial do Sarau Literário Piracicabano.

 
 As Piracicabanas (Orquestra de viola caipira)  

 O Grande Renato Teixeira

 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Pessoa... quem é essa Pesoa!?


                   SANTO ANTÓNIO
Nasci exactamente no teu dia —
Treze de Junho, quente de alegria,
Citadino, bucólico e humano,
Onde até esses cravos de papel

Que têm uma bandeira em pé quebrado
Sabem rir…
Santo dia profano
Cuja luz sabe a mel
Sobre o chão de bom vinho derramado!
Santo António, és portanto
O meu santo,
Se bem que nunca me pegasses
Teu franciscano sentir,
Católico, apostólico e romano.
(Reflecti.
Os cravos de papel creio que são
Mais propriamente, aqui,
Do dia de S. João…
Mas não vou escangalhar o que escrevi.
Que tem um poeta com a precisão?) ...

126º Aniversário, Fernando! (Fernando Antônio Nogueira Pessoa - Lisboa, 13-6-1888 / Lisboa, 30-11-1935)
Aniversário_ Fernando Pessoa
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui…
A que distância!…
(Nem o acho…)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!

O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes…
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas
lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio…

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos…
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim…
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!

Foto: "Entre as várias superstições verbais, de que se alimenta a pseudo-inteligência da nossa época, a mais vulgarmente usada é a da “opinião pública”. E, como acontece com todas as superstições que conseguem deveras enraizar-se mas que não conseguem nunca tornar-se lúcidas, este critério instintivo respeitador da opinião pública em palavras (porque sente que há por detrás da frase uma realidade), mas pouco respeitador dela em actos (porque não sabe definitivamente que realidade é essa), é ao mesmo tempo o esteio e o vício das sociedades modernas. [...]"

Fernando Pessoa
In «Ultimatum e Páginas de Sociologia Política». (Recolha de textos de Maria Isabel Rocheta e Maria Paula Morão. Introdução e organização de Joel Serrão.) Lisboa: Ática, 1980.  - 59.
1ª publ. in Acção, nº 1 e 3. Lisboa: 19-5-1919 e 4-8-1919 Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Festejar é a melhor pedida...

Foto: Você já foi a um Sarau Literário Piracicabano...; então, vá!

Convite para festejar Junho com o melhor da nossa MPB

Sarau Literario Piracicabano irá acontecer dia 17 de Junho as 19h30 (terça-feira) no Museu Prudente de Moraes
Homenageados As Piracicabanas (Orquestra de viola caipira) Renato Teixeira e Trio Irakitan
Um Show de Variedades Poético-Musical.
Entrada gratuita.
Com o Conjunto Caleidoscópio representante oficial do Sarau Literário Piracicabano.
 Você já foi a um Sarau Literário Piracicabano...; então, vá!
                          Convite para festejar Junho com o melhor da nossa MPB
Sarau Literario Piracicabano irá acontecer dia 17 de Junho as 19h30 (terça-feira) no Museu Prudente de Moraes
         Homenageados
As Piracicabanas (Orquestra de viola caipira) Renato Teixeira e Trio Irakitan
                          Um Show de Variedades Poético-Musical.
                                                                                             Entrada gratuita.

Foto: Você já foi a um Sarau Literário Piracicabano...; então, vá!
Convite para festejar Junho com o melhor da nossa MPB

Sarau Literario Piracicabano irá acontecer dia 17 de Junho as 19h30 (terça-feira) no Museu Prudente de Moraes
Homenageados As Piracicabanas (Orquestra de viola caipira) Renato Teixeira e Trio Irakitan
Um Show de Variedades Poético-Musical.
Entrada gratuita.
Com o Conjunto Caleidoscópio representante oficial do Sarau Literário Piracicabano. Com o Conjunto Caleidoscópio representante oficial do Sarau Literário Piracicabano.
 
                                      Cara MARLY:
 Externo meus agradecimentos a todos que nos honraram com suas presenças:
Vc, MARLY,  dedicada e incansável Coordenadora, e:
Madalena, Carmelina, Sueli Monteiro, Paulo Monteiro, Sueli  Chiarina, Suzane, Izabel, Celinha, Maria Helena, Lurdinha, Áurea, Marina, Ivana, Marly Perecin e ao motorista Sergio. Extensivo, também, é claro, aos notáveis GUSTAVO  A. MOLINARI e LUCAS, que, juntamente com outros participantes( Marina, Pedro Barbosa, Roberto Tereziano, Norberto, etc.), abrilhantaram o nosso Sarau. Posteriormente, já no encontro em Piracicaba, comentaremos a respeito. Saud. JURACI T.
 
Em Poços de Caldas comandado Por Juraci e Ondina Toricelli
 Você já foi a um Sarau Literário Piracicabano...; então, vá!
                          Convite para festejar Junho com o melhor da nossa MPB
Sarau Literario Piracicabano irá acontecer dia 17 de Junho as 19h30 (terça-feira) no Museu Prudente de Moraes
         Homenageados
As Piracicabanas (Orquestra de viola caipira) Renato Teixeira e Trio Irakitan
                          Um Show de Variedades Poético-Musical.
                                                                                             Entrada gratuita.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

8º Sarau Literário e Festivo em Poços de Caldas



Sarau Literário Piracicabano se sente honrado em estar participando deste 8º Sarau Literário e Festivo em Poços de Caldas, evento este, realizado por Juraci e Ondina  (com a colaboração de Sheyla  e Alessandro, e demais membros da sua família) .
 Agradecimento especial a Gustavo Augusto Molinari e Lucas  Rodrigues de Ribeirão Preto pela disponibilidade.

Agradecimento para todos os colaboradores, participantes do Sarau Literário Piracicabano, do Sarau Literário e Festivo de Poços de Caldas e de Ribeirão Preto. Obrigada!

 


Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 13 de junho de 1888. Fernando Pessoa foi vários poetas ao mesmo tempo. Tendo sido "plural" como se definiu, criou vários poetas, que conviviam nele. Cada um tem sua biografia e traços diferentes de personalidade. Os poetas não são pseudônimos e sim heterônimos, isto é, indivíduos diferentes, cada qual com seu mundo próprio, representando o que angustiava ou encantava seu autor. Criou entre outros heterônimos, Alberto Caeiro da Silva, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares. Fernando António Nogueira Pessoa morreu em Lisboa, no dia 30 de novembro de 1935.
 Autopsicografia_ Fernando Pessoa
 O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo no dia 12 de setembro. Filho do Doutor Inácio Manuel Alvares de Azevedo e Dona Luísa Azevedo, foi um filho dedicado a sua mãe e a sua irmã. Álvares de Azevedo deixa transparecer em seus textos, a marca de uma adolescência conflitante e dilacerada, representando a experiência mais dramática do Romantismo brasileiro. Álvares de Azevedo doente, abandona a faculdade. Vitimado por uma tuberculose e sofrendo com um tumor, é operado mas não resiste. Morre no dia 25 de abril de 1852, com apenas 21 anos. Sua poesia "Se Eu Morresse Amanhã!", escrita alguns dias antes de sua morte, foi lida, no dia de seu enterro, pelo escritor Joaquim Manuel de Macedo. Álvares de Azevedo encara a morte como solução de sua crise e de suas dores, como expressou no seu famoso poema:
 Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
## Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que amanhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
##Que sol! que céu azul! que doce n'alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
## Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o doloroso afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
 
Ondina, Ivana (agradecemos pelas fotografias) e Juraci os anfitriões.

           João da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, em Florianópolis (SC). Era filho de ex-escravos e ficou sob a proteção dos antigos proprietários de seus pais, após receberem alforria. Por este motivo, recebeu uma educação exemplar no Liceu Provincial de Santa Catarina. Além disso, o sobrenome Sousa é advindo do ex-patrão, o marechal Guilherme Xavier de Sousa, o que demonstra o afeto do mesmo para com os pais do futuro autor. Apesar disso, Cruz e Sousa teve que enfrentar o preconceito racial que era muito mais evidente na época do que é hoje em dia. No entanto, isso não foi pretexto para desmotivá-lo, uma vez que é conhecido como o mais importante escritor do Simbolismo. A linguagem de Cruz e Sousa, herdada do Parnasianismo, é requintada, porém criativa, na medida em que dá ênfase à musicalidade dos versos por intermédio da exploração dos aspectos sonoros dos vocábulos. Cruz e Sousa viu sua mulher e filhos morrer de tuberculose na miséria absoluta . Faleceu aos 36 anos, em 19 de março de 1898, vítima do agravamento no quadro de tuberculose.

 ##Gargalha, ri, num riso de tormenta,

como um palhaço, que desengonçado,
nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
de uma ironia e de uma dor violenta.

## Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
agita os guizos, e convulsionado
salta, gavroche, salta clown, varado
pelo estertor dessa agonia lenta ...
##Pedem-se bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa
nessas macabras piruetas d'aço. . .
##E embora caias sobre o chão, fremente,
afogado em teu sangue estuoso e quente,
ri! Coração, tristíssimo palhaço.
 
Sarau Literário Piracicabano junto a Juraci, Ondina e Sheyla do Sarau Literário e Festivo

  Acolhida em Poços de Caldas...mesa farta!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Noite de rara beleza e muitas surpresas...




Fazer a diferença _Ana Marly de Oliveira Jacobino
Piracicaba comemora em Maio os 50 anos dos Cursos Superiores da UNIMEP, todo esse momento histórico não existiria se uma mulher, num país distante do nosso, não ouvisse o chamado do coração para fincar os seus pés numa pequena vila denominada Piracicaba. Martha Watts fundou o Colégio Piracicabano em 1881, mas, não parou por aí, fundou outros, por isso, ficou conhecida como a "semeadora de escolas" A preocupação da educadora foi a de entusiasmar a todos com a idéia de invocar: “a luz através dos livros”. Martha enfrentou dificuldades, mas, não se deixou abater, levou adiante o seu ideal transformando-o num estabelecimento de sólida educação para a mulher (no início), educação que afasta fortemente de si as velhas rotinas...
O samba de raiz é a verdadeira expressão da nossa MPB, e, através dele,   o Sambatuk leva o nome dos seus compositores em suas apresentações: Dorival  Caymmi, Pixinguinha, Nelson Cavaquinho, Ary Barroso, Adoniram Barbosa. Cartola e tantos outros, juntos aos interpretes, retratam ao som do pandeiro, cavaquinho, violão, tamborim..., o cotidiano do povo brasileiro. Tito, Mandi, Carrarinho, Clayton, Valdir, (Rafael) são representantes de peso do samba, essa nossa identidade cultura.
 A antiga Gazeta de Piracicaba em 11 de Fevereiro de 1883 publica um artigo em que retiro um fragmento: Anteontem foi lançada a primeira pedra para a construção do bem projetado edifício onde há de funcionar o Colégio Piracicabano, essa esplendida luz que seus eméritos fundadores tão generosamente fizeram raiar no vasto horizonte da nossa pátria...” 
Por tudo isso é que o Sarau Literário Piracicabano traduz neste dia 20 de Maio de 2014 a importância destas personalidades no tema: " Martha Watts a força do Progresso na educação JUNTO AO GINGADO DO Sambatuk NUM MOVIMENTO CULTURAL inovador!"
Foto: No Sarau literário de 20 de Maio tivemos a troca do Caderno das publicações do Sarau entre Joceli Cerqueira Lazier (no honroso lugar de Martha Watts) e Tito do Sambatuk Piracicaba No Sarau literário de 20 de Maio tivemos a troca do Caderno das publicações do Sarau entre Joceli Cerqueira Lazier (no honroso lugar de Martha Watts) e Tito do Sambatuk Piracicaba
# Publicações do Caderno do Sarau Literário Piracicabano de 20 de Maio de 2014
Foto: MÃES - Dirce Ramos de Lima
Que as mães continuem sendo
santas guerreiras,
sejam improvisadas , programadas,
 adotadas ou verdadeiras;
Que as mães continuem abençoadas e protegidas
pelo “Pai Eterno”
e o melhor lugar do mundo
seja sempre o abrigo do colo materno.
Amar,parir,cuidar,
jamais desfazer o cordão umbilical
Mesmo que todos os filhos continuem ingratos,
que nenhuma mãe os queira mal...
Os filhos crescem, esquecem:
O amor de mãe continua sempre igual!
 Bendito o mundo em que vivemos, 
benditas as mães que de Deus recebemos

# Publicações do Caderno do Sarau Literário Piracicabano de 20 de Maio de 2014 
MÃES - Dirce Ramos de Lima
Que as mães continuem sendo
santas guerreiras,
sejam improvisadas , programadas,
adotadas ou verdadeiras;
Que as mães continuem abençoadas e protegidas

pelo “Pai Eterno”
e o melhor lugar do mundo
seja sempre o abrigo do colo materno.
Amar,parir,cuidar,
jamais desfazer o cordão umbilical
Mesmo que todos os filhos continuem ingratos,
que nenhuma mãe os queira mal...
Os filhos crescem, esquecem:
O amor de mãe continua sempre igual!
Bendito o mundo em que vivemos,
benditas as mães que de Deus rece
bemos.
Foto: NATURALEZA DE MUJER _ Angela Reyes Ramirez
Era uma semillita pequeñita la que dios planto,
La lluvia del cielo la regó y, germinó, esa semilla  era de mujer.
Nació una plantita, creció, en un gran árbol
Se convitió,
Ese arbol er amujer
Su tronco robusto, fuerte mostró al mundo;
Silueta de mujer.
Sus  ramas frondosas  abrazaban,  protegían nidos,
Las  crisálidas dormidas, esperaban despertar  
Un día la primavera llegó,
El árbol se llenó de lindas flores de toda especie
Y color. En los nidos, los pájaros emplumaron,
Sus alas crecieron y aprendieron a volar.
Las crisálidas despertaron .
Pájaros y mariposas coloridas besaban
Las flores y, que  polinizadas, dieron frutos
Jugosos para el caminante la ced saciar.
De aquellos frutos mas semillas plantaron
En la tierra mas vidas, árboles nuevos
En el vientre fecundo de cada mujer. 

# Publicações do Caderno do Sarau Literário Piracicabano de 20 de Maio de 2014  NATURALEZA DE MUJER _ Angela Reyes Ramirez
Era uma semillita pequeñita la que dios planto,
La lluvia del cielo la regó y, germinó, esa semilla era de mujer.
Nació una plantita, creció, en un gran árbol
Se convitió,
Ese arbol er amujer
Su tronco robusto, fuerte mostró al mundo;
Silueta de mujer.
Sus ramas frondosas abrazaban, protegían nidos,
Las crisálidas dormidas, esperaban despertar
Un día la primavera llegó,
El árbol se llenó de lindas flores de toda especie
Y color. En los nidos, los pájaros emplumaron,
Sus alas crecieron y aprendieron a volar.
Las crisálidas despertaron .
Pájaros y mariposas coloridas besaban
Las flores y, que polinizadas, dieron frutos
Jugosos para el caminante la ced saciar.
De aquellos frutos mas semillas plantaron
En la tierra mas vidas, árboles nuevos
En el vientre fecundo de cada mujer. 
Foto: Saudades do rio_ Esther Vacchi

 Visitei com saudades o Mirante e me surpreendi com tantas pedras expostas no rio e a pouca água, que estava suja e galhos amontoados entre as pedras. Comtemplei as gigantes árvores como a Figueira Branca, a mangueira, o eucalipto, a cassia grande, o bambu, as palmeiras, o jequitibá e outras espécies.
No mural do Mirante o belo trabalho em mosaico, da saudosa e querida Clemencia Pizzigatti que, com tanta dedicação deixou este e tantos outros trabalhos mostrando seu talento para a arte que fazia com amor e prazer.
 Nesta atual paisagem, senti saudades da época em que o Mirante, aos domingos, era frequentado por centenas famílias e jovens e que o rio transbordava não só de águas, mas de alegria e de vida.  
 Desejo tanto que este sentimento de alegria e vida do nosso rio Piracicaba volte a transbordar nos olhos dos visitantes e que suas águas jorre a esperança de um futuro próspero.Saudades do rio_ Esther Vacchi

Visitei com saudades o Mirante e me surpreendi com tantas pedras expostas no rio e a pouca água, que estava suja e galhos amontoados entre as pedras. Comtemplei as gigantes árvores como a Figueira Branca, a mangueira, o eucalipto, a cassia grande, o bambu, as palmeiras, o jequitibá e outras espécies.
No mural do Mirante o belo trabalho em mosaico, da saudosa e querida Clemencia Pizzigatti que, com tanta dedicação deixou este e tantos outros trabalhos mostrando seu talento para a arte que fazia com amor e prazer.
Nesta atual paisagem, senti saudades da época em que o Mirante, aos domingos, era frequentado por centenas famílias e jovens e que o rio transbordava não só de águas, mas de alegria e de vida.
Desejo tanto que este sentimento de alegria e vida do nosso rio Piracicaba volte a transbordar nos olhos dos visitantes e que suas águas jorre a esperança de um futuro próspero.