sexta-feira, 14 de março de 2014

Dia de Castro Alves...Dia da Poesia!

"Neste Dia da Poesia um presente para você:"
 
Poesias preparadas pelos Poetas Piracicabanos para serem entregues nas  praças, ruas, hospitais,,,neste dia 14 de Março.
 
Para Castro Alves neste Dia da Poesia dedico os meus versos:
Segredos _Ana Marly De Oliveira Jacobino

Pobres almas repletas de segredos,
De temerosos receios, fatigadas.
Demência de contarem os pecados,
Vendo as inclemências aspiradas.

Pavor de sentirem agoniadas,
Diante dos rostos flagelados.
Quem são esses homens marcados,
Com ferro quente as carnes rifadas?

Escravos do poder que em ti encerra,
Corpos putrefatos abaixo da terra,
Mortos pelo descaso, sem afeto!

Maldito seja o carrasco infame,
Aberração de um útero abjeto,
Roído e o sangue em derrame!
## Ana Marly de Oliveira Jacobino

  
Dia da Poesia é o Dia de Castro Alves _ "Que figuras exerceram influência na sua formação de escritor?
C.A._ Tudo o que o escritor vê, vive ou lê o influencia. Assim, sou filho de Horácio, de Byron, Barthélemy, Lamartine, Musset, do grande Hugo principalmente… Aprecio Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Junqueira Freire, mas se tivesse que escolher apenas dois brasileiros, citaria dos contemporâneos, meu amigo Fagundes Varela e dos passados, o Casimiro de Abreu." http://www.revistabula.com/
 


Leia o que disse Castro Alves sobre a sua obra:
"De que forma o Senhor situa a sua obra dentro deste contexto?

É muito difícil a um poeta situar sua própria obra no contexto de uma literatura. Talvez possa dizer que segui um caminho que é normal a todo escritor: o de fazer com que a vida e a obra entrem em acordo e possam viver bem juntas. Olhe bem. Hoje, a palavra da poesia, além de ser íntima, também deve ser cívica. Tenho o sangue militar do meu avô e cheguei até a me alistar no Batalhão Acadêmico de Voluntários que foi à Guerra do Paraguai, mas nunca fui um apologista da guerra. Amo sim a minha pátria, luto pela abolição da escravidão, canto os feitos heroicos, as batalhas vitoriosas contra a opressão e confesso o meu amor em tom vibrante; só em louvor ao Dois de Julho escrevi cinco poemas. Muitos dizem que minha obra está composta de uma parte política e de uma parte lírica. Penso que vigora sempre o mesmo amor à humanidade, sob roupagens diversas: amor coletivo e amor pessoal, e não saberia dizer qual o mais importante. Acho que o poeta deve falar aos corações. Eu falo. Mas, não é com sussurros que se incendeia o público; é com entusiasmo, dramaticidade, retórica. O poeta é às vezes um corcel sem freios… Eu tenho consciência de que faço alguns poemas para voz alta, e não para leitura com um chá, no aconchego das cadeiras de balanço. Algumas vezes, anoto ao lado do texto: “Não se publica”. Não sei se será publicado, pois tenho a certeza de que o poeta, quando muito, é o dono dos versos, mas não é nunca o dono do destino do poema. Particularmente, acho exagerado o gosto pelo doentio que os poetas da geração anterior a minha desenvolveram. Eles estavam voltados para eles mesmos, amavam a musa distante, idealizada, intocada e etérea. A minha amada é de carne e osso (o poeta sorri). Eu aposto no amor, na vida; às vezes perco, às vezes ganho… Deixo aos críticos do futuro o julgamento do meu trabalho." http://www.overmundo.com.br/
Foto: Dia da Poesia é o Dia de Castro Alves _
"Que figuras exerceram influência na sua formação de escritor?
C.A._ Tudo o que o escritor vê, vive ou lê o influencia. Assim, sou filho de Horácio, de Byron, Barthélemy, Lamartine, Musset, do grande Hugo principalmente… Aprecio Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Junqueira Freire, mas se tivesse que escolher apenas dois brasileiros, citaria dos contemporâneos, meu amigo Fagundes Varela e dos passados, o Casimiro de Abreu." http://www.revistabula.com/ 
Para você um presente feito Poesia.

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