domingo, 31 de março de 2013
Ora Pro Nobis...
Ora Pro Nobis_ Ana Marly de Oliveira Jacobino
Cruzes na estrada
Passo em troada
Machuca o silêncio!
Prepara a caçada
Levanta a espada
Marca o suplício!
Fria madrugada
Vida desvelada
Tumulo sombrio!
Cordeiro guardião
Santíssima servidão
Sacrifício supremo!
Ora pro nobis...
Será!? Ana Marly de Oliveira Jacobino
Alma dolorida pela semana do martírio. todo ano tudo igual... Lembranças mortais! Mesmo, com a vida nova a dor exaspera... Preciso tomar uma dose de licor de chocolate para entrar no clima da Páscoa. Lembrar a morte é esquecer a vida! google
quarta-feira, 27 de março de 2013
Espalhando poesia e poetas...
O Sarau Literário Piracicabano nasceu para espalhar a arte como um todo e para levar os nomes dos seus artistas (escritores, músicos, atores...) e seus trabalhos sem medo de ser feliz! Ana Marly de Oliveira Jacobino
Caderno do Sarau
Literário Piracicabano de 19 /03/2013
Tema: No ritmo dos
versos ao sabor da música !
Coordenação:Ana Marly de Oliveira Jacobino
Obrigado, amiga Ana Marly, por mais este momento
inesquecível, registrado pela emoção desse encontro, que sempre mistura, na
medida certa, música com poesia, mistura de cores e cantos que, sustentados
pela emoção, vão vasculhando o mundo das artes com sussurros de ternura, de
encanto, de amor, jorrando toda beleza que vai se aninhando entre nós.
Viva o nosso Sarau!
Um forte abraço a
todos.
Carlos Roberto Furlan
## Sempre é bom o carinho dos amigos em especial
deste casal que aprendi a amar tento. Obrigada por tudo_ Ana Marly
Wilson Luiz Bortolazzo
o nosso amigo China todo feliz no Sarau Literário carregando a sua
netinha. Parabéns ao homenageado pelo belo trabalho que faz com a arte da música na nossa
cidade ...
Wilson Bortollazo, o China canta Paz do meu amor no Sarau Literário Piracicabano_ http://www.youtube.com/watch?v=bza50KeqtUI&feature=youtu.be
SOU PEDRA SIM... Hélia
Romancini
Todas
as pedras do mundo
Ainda que não pareça
Têm um valor muito grande
Ainda
não descoberto
Pelos que passam por perto.
Sou pedra sim...
Rejeitada, ignorada, atirada para longe
e chutada muitas vezes.
Dentro dela há muita vida
Vida que está escondida, guardada,
Ou mesmo adormecida.
Sou
pedra sim...
Sou pedra evoluindo
Pedra que sente dó,
E no atrito com as outras pedras
Percebe que não está só.
Sou pedra sim...
Mas uma pedra do bem
Procuro buscar bondade
Não fazer mal à ninguém.
Sou
pedra, mas sinto frio e calor.
Pedra que como as outras
Sente alegria, tristeza, raiva, carinho e amor.
Sou pedra...
Pedra que cai das nuvens
Em dias de tempestade
É quando o céu escurece e a água vira granizo,
Ela
cai do céu de repente...
Mas muito rapidamente,
Já vira água de novo.
Sou pedra sim...
Mas pedra que segue amando
Se outra pedra está chorando
Eu
sinto o que ela sente
E choro junto com ela...
Ou então choro por dentro.
Sou pedra sim...
Pedra que tem sentimentos
Pedra que sente dor,
Uma pedra reluzente...
E estou sendo lapidada pelas mãos do Criador!
Quem sabe um dia esta pedra
Como as outras pedras também,
Será pedra cintilante
Vista por quem convém...
Como um diadema de luz,
Brilhará no mais além!
Eliane Vidal da Porcelana Brasileira canta em homenagem a Wilson Luiz Bortolazzo (China) no sarau em 19 de Março:
Sabor a mi _ Trio Los Panchos _ http://www.youtube.com/watch?v=AZg8_JFrJbk&feature=youtu.be
Sabor a mi _ Trio Los Panchos _ http://www.youtube.com/watch?v=AZg8_JFrJbk&feature=youtu.be
QUE SE MUDE A ALMA ENQUANTO VENTA_ Raquel Devaje
Ao
passo em que me tenho esse semblante
(Que outrora se formou por entre o ventre)
Que se mude o semblante, conforme a alma.
E que se mude a alma enquanto vente.
E se o vento ventar em meu espírito
Que venha transformar meu pensamento
Bem antes que se faça em mim um mito
(Bem antes que se passe em mim o tempo)
( Bem antes que meu sonho se torne pouco)
Bem antes que transforme em mim um ópio
E faz de um sonho doce um sonho louco
E bem antes que a paz transforme em ódio.
Bem antes que meus olhos tristes cerrem
Aflitos na agonia de um vazio,
Em que nada se fez pra transformar
E ancorou como um náufrago navio.
“Evoluir somente é o que me basta”
Digo à minha alma que está tão sedenta...
Que se mude o semblante, conforme a alma.
E que se mude a alma enquanto venta.
(Que outrora se formou por entre o ventre)
Que se mude o semblante, conforme a alma.
E que se mude a alma enquanto vente.
E se o vento ventar em meu espírito
Que venha transformar meu pensamento
Bem antes que se faça em mim um mito
(Bem antes que se passe em mim o tempo)
( Bem antes que meu sonho se torne pouco)
Bem antes que transforme em mim um ópio
E faz de um sonho doce um sonho louco
E bem antes que a paz transforme em ódio.
Bem antes que meus olhos tristes cerrem
Aflitos na agonia de um vazio,
Em que nada se fez pra transformar
E ancorou como um náufrago navio.
“Evoluir somente é o que me basta”
Digo à minha alma que está tão sedenta...
Que se mude o semblante, conforme a alma.
E que se mude a alma enquanto venta.
domingo, 24 de março de 2013
Cultura é a vida em explosão!
Viva a Cultura tão cobiçada por todos os que vivem a fome da consciência plena! Ana Marly de OLiveira Jacobino
Piracicaba que adoro tanto...vista central e de parte do Bairro da Paulista.
Aconteceu no Quintas no Sesc com a banda Noches de Havana, com clássicos da música latino- americana
14 de Março_ Dia da Poesia
Poetar junto as crianças é ir i além de, trabalhar o lado lúdico da criança, a poesia vai propiciar com a sua musicalidade as brincadeiras infantis, o mundo animal, o mundo familiar, e tantos outros mundos..., levando-os a explorar a imaginação.
Brinca, Brinca e Faz Poesia no Colégio Jardins numa tarde de interação poética com Leda Coletti, M.de Lourdes Piedade Sodero, Raquel Delvaje, Ana Marly
Crianças do Colégio Jardins mostram suas poesias... Sempre é bom lembrar: poesia boa para a criança é boa para o adulto, também.
Piracicaba que adoro tanto...vista central e de parte do Bairro da Paulista.
Aconteceu no Quintas no Sesc com a banda Noches de Havana, com clássicos da música latino- americana
14 de Março_ Dia da Poesia
Poetar junto as crianças é ir i além de, trabalhar o lado lúdico da criança, a poesia vai propiciar com a sua musicalidade as brincadeiras infantis, o mundo animal, o mundo familiar, e tantos outros mundos..., levando-os a explorar a imaginação.
Brinca, Brinca e Faz Poesia no Colégio Jardins numa tarde de interação poética com Leda Coletti, M.de Lourdes Piedade Sodero, Raquel Delvaje, Ana Marly
Crianças do Colégio Jardins mostram suas poesias... Sempre é bom lembrar: poesia boa para a criança é boa para o adulto, também.
sexta-feira, 22 de março de 2013
Brinca, Brinca e Faz Poesia...
Em 14
de Março de 1847 nasceu Castro Alves, que ficou conhecido como o “poeta dos
escravos”, por isto, esta data foi escolhida como o “Dia Nacional da Poesia”,
nada mais gratificante para as escritoras do livro “BRINCA, BRINCA E FAZ
POESIA”, do que estar lançando um livro neste período. Ana Marly de Oliveira Jacobino
Lançamento na Biblioteca Pública de Piracicaba no dia 15 de Março...Escritoras: Lidia Sendin, Leda Coletti, Ana Marly Jacobino, Madalena tricânico, Raquel Delvaje, Lurdinha Sodero Piedade
Ao grupo
da Coletânea “Brinca, Brinca e faz Poesia”_ Leda Coletti
O nosso grupo é batuta
amostra do feminino
e amamos literatura.
Como um toque lá do sino
falamos em alto som
que a poesia é lindo hino.
##Já escrevemos coletâneas
de versos, crônica, prosas
e já está
pronto um livro
de
poesias prazerosas
para o universo infantil
bem escritas, caprichosas....
Raquel é a dona da escola
onde fazemos reuniões,
escreve bem sobre bichos
perita em declamações,
coordena bem nosso grupo
com ricas,
sábias lições.
Lídia, ótima escritora
ainda mais se aprimorou
para o público infantil.
Na Emília ela se inspirou,
boneca falante e esperta
a
gurizada gostou.
Nosso grupo é mui seleto
tem escritor, tem atriz
Luzia com jeito arteiro
faz o povo pedir bis,
no teatro e na poesia.
é eterna aprendiz.
Madalena é decidida
escreveu versos, gostou
da arte de poetar.
Nunca mais ela parou
depois que deu a partida
muitos fãs ela ganhou.
Lurdinha sempre correndo
querida como ela só,
seus versos tão delicados
são próprios de ser vovó,
que ama os netos e as crianças
e merecem pão de
ló.
fotos Ivana Altafin e google
quarta-feira, 20 de março de 2013
Dor... A "Voz" calou-se...
Estou com tanta dor... a "Voz" da Aquerela do Brasil me deixou orfã...eu e milhões de brasileiros...Adeus Emilio Santiago... Ana Marly de Oliveira Jacobino
Adeus... Emilio Santiago fica sua voz.
VERDADE CHINESA e SAIGON == EMILIO SANTIAGO http://www.youtube.com/ watch?NR=1&v=UsSWk1fLyKM&featur e=endscreen
Emílio Santiago nasceu no Rio de Janeiro,
no dia 6 de dezembro de 1946. Apesar de ser formado pela Faculdade
Nacional de Direito, a música sempre falou mais alto em sua vida. No
ínicio, foi influenciado por cantores como Nelson Gonçalves, Cauby
Peixoto e Anísio Silva. Depois, deixou-se levar pela bossa nova e a voz e
violão do ícone João Gilberto.
"Desenho de Giz & Papel Machê":http://www.youtube.com/watch?v=glNFr-FEZcA
Apresentou-se na Europa e nos Estados Unidos e chegou a ser comparado a Johnny Mathis pelo crítico Stephen Holden, do New York Times, que o viu certa vez en um show no Ballroom, em Nova York. Em 2000, assinou com a Sony Music e gravou Bossa Nova, uma grande regravação de clássicos do gênero.
Emílio Santiago - Com a perna no mundo - É - O que é o que é (ao vivo) _ http://www.youtube.com/watch?v=wy1Fb46X8cQ
Ofereço para todos os amigos do Face, que acordaram orfão da "Voz"... peste atenção na letra da composição... emoção pura:
A Viagem - Emilio Santiago
http://www.youtube.com/ watch?v=LjjPtnJmreg
google youtube
terça-feira, 19 de março de 2013
Festa Literária...
|
quarta-feira, 13 de março de 2013
BRINCA, BRINCA E FAZ POESIA...
Como surgiu a
idéia de escrever um
livro de poesias?
Reunimos uma vez por mês para aprimorar o
estudo da Literatura, durante um ano estudamos os “Poetas de renome para a
Literatura Mundial do século XIX e século XX ( incluindo a poesia feminina),” já contávamos com a publicação de um livro
“Tardes de Prosa” (contos e crônicas) , e, tendo algumas de nós no ofício do
magistério perceber a falta da poesia infantil na nossa região, resolvemos
trabalhar nossos escritos nesta área.
Grupo das Escritoras da Clip Intermediaria vai
lançar o livro de poesia infantil "Brinca, Brinca e faz Poesia" dia 15
de Março na Biblioteca Municipal de Piracicaba as 19h30.
Queridas amigas, carinhosamente chamadas "meninas", que é o que
vocês são, meninas de ouro, de prata,diamantes...joias raras!
Dedejo-lhes um feliz dia 15, onde a luz divina, as luzes dionisíacas da
arte e da literatura brilharão para cada uma de vocês, mulheres e poetas
(como nos diz a Ana Marly) especiais! Sentirão a minha suave presença
no dia do lançamento, onde estarei torcendo por vocês e por todos os
convidados , energizando o ambiente com alegria e proteção.
Minhas irmãs (Regina e Cida) e minhas duas sobrinhas estarão presentes para prestigiar também.
Axé, namastê, luz, paz e sucesso! Luzia
Esta aí um irrecusável convite, queridas escritoras.
Certamente,
a poesia nos convida a destrancar a criança que vive em nós, presa nas
paredes da aspereza, das coisas tristes e sombrias, reclusa, mas sempre
procurando pelo milagre da renovação.
Ela
só quer ganhar asas e, liberta, voar alto, bem alto, tão alto quanto é o
encanto da beleza da infância que continua a viver em nós e que jamais
será corroída pelas engrenagens do tempo.
Recebam
o meu carinhoso abraço e parabéns por esse momento rico e terno, onde o
tempo de mãos dadas com a poesia, fica paralisado num momento eterno.
Beto Furlan
Parabéns pelo trabalho incansável!
Você é uma agitadora cultural, com o dom para
isso.Um aglutinadora de eventos, talentos, arte!Sim, que trabalho valoroso este de semear
palavras.Marisa Bueloni
Não custa nada_ Ana Marly de Oliveira
Jacobino
Não custa nada comer fruta no pé
Abiu, abricó,
açaí, acerola, amora,
Julia nesta corrida deu o pontapé,
Para saboreá-las a qualquer hora.
Não custa nada uma boa amizade
Abel, Adele, Áurea, Adão, Aurora,
Para brincar não importa sua idade
Corra, dance, salte,... sem demora.
Não custa nada dar uma beijoca...
Criança, mãe, pai, vovô, vovó, tia,
Beijo com sabor de café e pipoca
Daqueles de provocar até arritmia!
segunda-feira, 11 de março de 2013
A Homenagem a MUlher continua...
Convite:
Na
foto as escritoras: Luzia Stocco, Raquel Delvaje, Madalena Tricanico,
Lídia Sendin, Leda Coletti, Ana Marly de Oliveira Jacobino
QUE SE MUDE A ALMA ENQUANTO VENTA_ Raquel Delvaje
Ao passo em que me tenho esse semblante
(Que outrora se formou por entre o ventre)
Que se mude o semblante, conforme a alma.
E que se mude a alma enquanto vente.
E se o vento ventar em meu espírito
Que venha transformar meu pensamento
Bem antes que se faça em mim um mito
(Bem antes que se passe em mim o tempo)
( Bem antes que meu sonho se torne pouco)
Bem antes que transforme em mim um ópio
E faz de um sonho doce um sonho louco
E bem antes que a paz transforme em ódio.
Bem antes que meus olhos tristes cerrem
Aflitos na agonia de um vazio,
Em que nada se fez pra transformar
E ancorou como um náufrago navio.
“Evoluir somente é o que me basta”
Digo à minha alma que está tão sedenta...
Que se mude o semblante, conforme a alma.
E que se mude a alma enquanto venta.
Corpo _ Marisa Bueloni
Meu corpo se toca como harpa
As cordas tocadas num harpejo
Puxando da ponta espinho e farpa
Soprando nas chagas com um beijo
Meu corpo na pauta da agonia
Compasso binário de solfejo
Meu corpo lutando noite e dia
A luta da cura que ensejo
O bálsamo do spray nas minhas costas
É cânfora no vale e nas encostas
Perfume da nota em pentagrama
A música é dor regida ao estro
É látego na palma de um maestro
É corpo que vive, sofre e ama
EDUARDA, MINHA MÃE. _ Elda Nympha Cobra Silveira
Estarrecida, olhava à minha volta
E sentia a sua presença,
Isso sempre senti
Desde a nascença.
A senhora, minha mãe
Era o calor, a compreensão
O porto na chegada
E a benção na partida.
Com seu sorriso complacente
E seu olhar admirador
Me envolvia, sempre
Na doçura do seu amor.
Ninguém mais me vê
Desse seu jeito amigo
Valorizando cada gesto meu,
O seu amor de mãe
Não foi desfeito, está comigo
Nem a morte o levou,
Pois sinto que ainda estou
Nos braços seus.
Arte de Carmelina Toledo Piza
Grupo
das Escritoras da Clip Intermediaria vai lançar o livro de poesia
infantil "Brinca, Brinca e faz Poesia" dia 15 de Março na Biblioteca
Municipal de Piracicaba as 19h30.
O objetivo do livro é envolver a criança na
leitura da poesia para torná-lo um adulto leitor. A poesia vai além de,
trabalhar o lado lúdico da criança, a poesia vai propiciar com a sua
musicalidade as brincadeiras infantis, o mundo animal, o
mundo familiar, e tantos outros mundos..., levando-os a explorar a
imaginação. Sempre é bom lembrar: poesia boa para a criança é boa para o
adulto, também.(Ana Marly)
Homenagem das "Mulheres Poetas" para todas as "Mulheres"com a arte de Carmelina Toledo Piza _ Parte3QUE SE MUDE A ALMA ENQUANTO VENTA_ Raquel Delvaje
Ao passo em que me tenho esse semblante
(Que outrora se formou por entre o ventre)
Que se mude o semblante, conforme a alma.
E que se mude a alma enquanto vente.
E se o vento ventar em meu espírito
Que venha transformar meu pensamento
Bem antes que se faça em mim um mito
(Bem antes que se passe em mim o tempo)
( Bem antes que meu sonho se torne pouco)
Bem antes que transforme em mim um ópio
E faz de um sonho doce um sonho louco
E bem antes que a paz transforme em ódio.
Bem antes que meus olhos tristes cerrem
Aflitos na agonia de um vazio,
Em que nada se fez pra transformar
E ancorou como um náufrago navio.
“Evoluir somente é o que me basta”
Digo à minha alma que está tão sedenta...
Que se mude o semblante, conforme a alma.
E que se mude a alma enquanto venta.
Corpo _ Marisa Bueloni
Meu corpo se toca como harpa
As cordas tocadas num harpejo
Puxando da ponta espinho e farpa
Soprando nas chagas com um beijo
Meu corpo na pauta da agonia
Compasso binário de solfejo
Meu corpo lutando noite e dia
A luta da cura que ensejo
O bálsamo do spray nas minhas costas
É cânfora no vale e nas encostas
Perfume da nota em pentagrama
A música é dor regida ao estro
É látego na palma de um maestro
É corpo que vive, sofre e ama
EDUARDA, MINHA MÃE. _ Elda Nympha Cobra Silveira
Estarrecida, olhava à minha volta
E sentia a sua presença,
Isso sempre senti
Desde a nascença.
A senhora, minha mãe
Era o calor, a compreensão
O porto na chegada
E a benção na partida.
Com seu sorriso complacente
E seu olhar admirador
Me envolvia, sempre
Na doçura do seu amor.
Ninguém mais me vê
Desse seu jeito amigo
Valorizando cada gesto meu,
O seu amor de mãe
Não foi desfeito, está comigo
Nem a morte o levou,
Pois sinto que ainda estou
Nos braços seus.
Arte de Carmelina Toledo Piza
sábado, 9 de março de 2013
Mulher a poesia em forma de humanidade...
Homenagem das "Mulheres Poetas" pata todas as "Mulheres"com a arte de Carmelina Toledo Piza _ Parte 2
Autoconhecimento _ Ana Marly de Oliveira Jacobino
Sou a menina que chora
Vergando o ventre sobre o chão.
Sou a mulher que na aurora Carrega forte, feroz ambição.
Sou a criança que brinca
De olhos na amarelinha.
Sou a vida!
Sou a morte!
Sou Mulher!
Sou a jovem que finca
Esperança na fada madrinha.
Sou a menina que vibra
Numa imaginação heróica.
Sou a mulher de fibra
Vivendo uma luta estóica.
Sou a vida!
Sou a morte!
Sou Mulher!
Sou a criança que sonha
Ser esposa, mãe, mulher.
Sou a mulher que chora
Na esperança de vencer
Vergando o ventre sobre o chão
Vida, imortal, sonhadora.
Sou a vida!
Sou a morte!
Sou Mulher!
Sou a velha que na aurora,
Busca amor, afeição, carinho,
Sou a mulher que chora
Temendo o vazio do ninho.
Vergando o ventre sobre o chão
Doente, mortal, pecadora...
Sou a vida!
Sou a morte!
Sou Mulher!
Mãe e Mulher. Edson Di Piero Di Piero
Jesus Cristo.
Ave Maria.
Nancy.
Eu e Claudia.
Também Mãe.
Claudia.
Minha Irmã.
Também mãe.
São Todas Mulheres e Mães.
Já deu para perceber.
Terra.
Também Mãe.
Mãe das Mães.
Mulheres.
Minha Mãe.
Tua Mãe.
Nossa Mãe.
Terra.
Já deu para perceber.
Mães e Mulheres.
Que sem Mães e Mulheres.
Nada Somos.
SEU SOBRENOME, QUAL? (Luzia Stocco)
Quem enfiou o sobrenome do João em Maria?
E quem, o sobrenome de Alfredo, tacou em Sofia?
Quantas Senhora Smith
Senhora Arth
Senhora Vasconcelos
Via -se na televisão
Há até pouco tempo, então!
A famosa família Andrade
Dos Albuquerque
E até dos Silva!
Cadê a sabedoria?
Há menos de meio século
Casada, a mulher perdia
A pouca identidade que tinha
Perdia seu sobrenome
E pertencia ao marido
A tudo acatava
Consultava e acolhia.
Final do século XX
No Brasil, uma revolução na lei se deu
A esposa não precisa
Daquela imposição
E o marido também pode
Acrescentar o nome dela ao seu!
Alguém aceitou?
Alguém condescendeu?
Se a mulher é independente
Se ela tem liberdade
Tem estudo, autonomia
Inteligência e dignidade
Como encarar essa nova possibilidade?
Se o inverso acontecesse
Que gostosa cumplicidade!!
Vêm os filhos e o estereótipo se repete:
Ficam com o sobrenome do pai
E quando há separação
E, ele vai embora, vai à farra, lava as mãos
Ou quando, ela trabalhando
Ele bebendo ou dormindo
Ou ferindo, violentando, grunhindo.
Quando ela resiste firme
Todas as responsabilidades assumindo
Implorando uma parca pensão.
Vê no nome de seus filhos
Escrito ou pronunciado
Num ritual, num evento escolar
O sobrenome da mãe abreviado
E o paterno destacado.
A memória, a história dela
- Ela que gerou, acolheu,
Colheu, nutriu, não matou –
Em segundo plano ficou!
Diga então, o que mudou?
É ainda esse poder
O ex poder patriarcal
Enaltecido pela mídia
Influência do social
Da manipulação cultural
Ou é ignorância, acomodação
Medo, neurose
Dependência afetiva, emocional?!?
Coisa nada banal
# Arte desenvolvida por Carmelina Toledo Piza
Convite:
Homenageados
Autoconhecimento _ Ana Marly de Oliveira Jacobino
Sou a menina que chora
Vergando o ventre sobre o chão.
Sou a mulher que na aurora Carrega forte, feroz ambição.
Sou a criança que brinca
De olhos na amarelinha.
Sou a vida!
Sou a morte!
Sou Mulher!
Sou a jovem que finca
Esperança na fada madrinha.
Sou a menina que vibra
Numa imaginação heróica.
Sou a mulher de fibra
Vivendo uma luta estóica.
Sou a vida!
Sou a morte!
Sou Mulher!
Sou a criança que sonha
Ser esposa, mãe, mulher.
Sou a mulher que chora
Na esperança de vencer
Vergando o ventre sobre o chão
Vida, imortal, sonhadora.
Sou a vida!
Sou a morte!
Sou Mulher!
Sou a velha que na aurora,
Busca amor, afeição, carinho,
Sou a mulher que chora
Temendo o vazio do ninho.
Vergando o ventre sobre o chão
Doente, mortal, pecadora...
Sou a vida!
Sou a morte!
Sou Mulher!
Mãe e Mulher. Edson Di Piero Di Piero
Jesus Cristo.
Ave Maria.
Nancy.
Eu e Claudia.
Também Mãe.
Claudia.
Minha Irmã.
Também mãe.
São Todas Mulheres e Mães.
Já deu para perceber.
Terra.
Também Mãe.
Mãe das Mães.
Mulheres.
Minha Mãe.
Tua Mãe.
Nossa Mãe.
Terra.
Já deu para perceber.
Mães e Mulheres.
Que sem Mães e Mulheres.
Nada Somos.
SEU SOBRENOME, QUAL? (Luzia Stocco)
Quem enfiou o sobrenome do João em Maria?
E quem, o sobrenome de Alfredo, tacou em Sofia?
Quantas Senhora Smith
Senhora Arth
Senhora Vasconcelos
Via -se na televisão
Há até pouco tempo, então!
A famosa família Andrade
Dos Albuquerque
E até dos Silva!
Cadê a sabedoria?
Há menos de meio século
Casada, a mulher perdia
A pouca identidade que tinha
Perdia seu sobrenome
E pertencia ao marido
A tudo acatava
Consultava e acolhia.
Final do século XX
No Brasil, uma revolução na lei se deu
A esposa não precisa
Daquela imposição
E o marido também pode
Acrescentar o nome dela ao seu!
Alguém aceitou?
Alguém condescendeu?
Se a mulher é independente
Se ela tem liberdade
Tem estudo, autonomia
Inteligência e dignidade
Como encarar essa nova possibilidade?
Se o inverso acontecesse
Que gostosa cumplicidade!!
Vêm os filhos e o estereótipo se repete:
Ficam com o sobrenome do pai
E quando há separação
E, ele vai embora, vai à farra, lava as mãos
Ou quando, ela trabalhando
Ele bebendo ou dormindo
Ou ferindo, violentando, grunhindo.
Quando ela resiste firme
Todas as responsabilidades assumindo
Implorando uma parca pensão.
Vê no nome de seus filhos
Escrito ou pronunciado
Num ritual, num evento escolar
O sobrenome da mãe abreviado
E o paterno destacado.
A memória, a história dela
- Ela que gerou, acolheu,
Colheu, nutriu, não matou –
Em segundo plano ficou!
Diga então, o que mudou?
É ainda esse poder
O ex poder patriarcal
Enaltecido pela mídia
Influência do social
Da manipulação cultural
Ou é ignorância, acomodação
Medo, neurose
Dependência afetiva, emocional?!?
Coisa nada banal
# Arte desenvolvida por Carmelina Toledo Piza
Convite:
DIA 19 DE Marco/2013 -
19h30
Festa Literária
POESIA - MÚSICA - DANÇA - HUMOR
LOCAL
Biblioteca Pública Municipal de Piracicaba
Terça-feira
entrada gratuita
entrada gratuita
Homenageados
Wilson Luiz
Bortolazzo (China)_ músico
Assinar:
Postagens (Atom)