terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Hannah Arendt a pensadora da liberdade...

Para Hannah o sentido da política é a liberdade. A relação da ética e da liberdade em sua visão traria a possibilidade de felicidade. Dedicou a vida ao estudo dos regimes totalitários e condenou-os em seus livros "Eichmann em Jerusalém" e "As origens do totalitarismo". No primeiro, estuda a personalidade medíocre de Adolf Eichmann, formulando o conceito da "banalidade do mal". Em seus depoimentos, Eichmann disse que cumpria ordens e considerava desonesto não executar o trabalho que lhe foi dado, no caso, exterminar os judeus. Ana Marly de Oliveira Jacobino
 Hannah Arendt nasceu em 1906, em Hannover, na Alemanha, de uma família judia. Cedo ela direcionou seus estudos para a filosofia, passando a se dedicar à ciência política. Na Universidade de Marburg, foi aluna do filósofo Martin Heidegger (1889-1976), com quem manteve uma ligação amorosa que se estendeu por 50 anos – período durante o qual ela foi casada duas vezes e ele uma.
Arendt, a teórica do inconformismo, também defendeu os direitos dos trabalhadores, a desobediência civil e atuou contra a Guerra do Vietnã (1961-1975).
                                                         Times"

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Na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando o governo da França cooperou com os invasores alemães, a judia Hannah foi mandada a um campo de concentração, como "estrangeira suspeita". Todavia, conseguiu fugir para Nova York, onde chegou em 1941.
            A jovem Hannah Arendt  
















Ao começar sua obra, “A condição humana”, Hannah Arendt alerta: condição humana não é a mesma coisa que natureza humana. A condição humana diz respeito às formas de vida que o homem impõe a si mesmo para sobreviver. São condições que tendem a suprir a existência do homem. As condições variam de acordo com o lugar e o momento histórico do qual o homem é parte. Nesse sentido todos os homens são condicionados, até mesmo aqueles que condicionam o comportamento de outros tornam-se condicionados pelo próprio movimento de condicionar
http://www.mundodosfilosofos.com.br/a-condicao-humana-hannah-arendtt.htm#ixzz2E5z6qTnG
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Exilada e apátrida (perdeu a nacionalidade alemã), permaneceu dez anos sem direitos políticos, obtendo a cidadania estadunidense em 1951. Nos Estados Unidos, Hannah trabalhou em várias organizações judaicas e editoras, como a Schoken Books, tendo escrito também para o periódico Weekly Aufba. Naquele país, ela desenvolveu efetivamente sua carreira acadêmica, contratada em 1963 pela Universidade de Chicago. No ano seguinte, entraria para a American Academy of Arts and Letters. Em Chicago, Arendt foi professora até 1967, quando se transferiu para Nova York, dando aulas na New School of Social Research. Faleceu em 4 de dezembro de 1975.   
                             Notícias Literárias:    
O Grupo Cataversos da Mooca realizou no sábado, dia 24, a sua festa de confraternização do último sarau do ano na Mooca. Estava simplesmente maravilhoso. Quem não foi pode conferir através das fotos alguns momentos legais do evento
Parabéns ao grupo pela alegria e parabéns ao Poeta Ivan Ferretti e seus colaboradores pela organização.   
   
O Grupo Cataversos retorna em Fevereiro de 2013. Boas Festas a todos.
 Ivan Ferretti Machado                     

4 comentários:

  1. Querida Ana marly,
    mesmo ausente tenho certeza que foi mais um maravilhoso Sarau!
    Ah! Bendita nova biblioteca que até hoje desconheço e, confesso, nada ali me atrai.
    Mas, nessa cidade encantada de tanta cultura, frequentadores e participantes, não faltam.
    Renovo meus parabéns pelo seu excelente trabalho.
    Abraço carinhoso!

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  2. Saudades de você querida Dirce espero que a sua ausencia não seja motivo de doença, mas, sim por estar curtindo os seus netos na Cidade Maravilhosa. Um abraço renovado pela literatura. CaipiraicabANA

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  3. Ana Marly, excelente este seu post sobre Hannah Arendt. Na realidade cada vez que a visito tomo um enorme banho de cultura, obrigada!
    Beijinhos de Luz!
    Ana Maria

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  4. Agradeço a sua visita Caríssima ana Maria, sempre com muita luz ... e carinho.Um abraço renovado pela literatura. CaipiraicabANA

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