quarta-feira, 30 de março de 2011

Caipira uma vivência afortunada junto ao conhecimento mais puro!Agend@!

"Caipira não é o ingênuo formulado por uma elite discriminadora. O caipira é aquele que aprende a olhar a natureza e dela tirar o conhecimento autêntico para a vida! "                           Ana Marly de Oliveira Jacobino

            Um pouco de história: O núcleo original do caipira foi formado pela região do Médio Tietê, estão entre as primeiras vilas fundadas no Estado de São Paulo, durante o Brasil colonial, e de onde partiram algumas das importantes bandeiras no desbravamento do interior brasileiro. Os bandeirantes partiam da Vila de São Paulo de Piratininga e desta região do Médio Tietê, nas chamadas "monções", embarcando em canoas, no atual município de Porto Feliz, para desbravarem o interior do Brasil.
No quadrilátero formado pelas cidades de Campinas, Piracicaba, Botucatu e Sorocaba, no médio rio Tietê, ainda se preservam a cultura e o sotaque caipiras. Nesta região, o caipira sofreu muitas transformações, influenciado que foi pela maciça imigração italiana para as fazendas de café.
            Assim, bastante isolados, geraram uma cultura bem peculiar e localizada, e, por outro lado, preservaram muito da cultura da época em que o Brasil era uma colônia de Portugal. A chamada "cultura caipira" é fortemente caracterizada pela intensa religiosidade católica tradicional, por superstições e pelo folclore rico e variado.
           O caipira usa um falar, o dialeto caipira que, muitas vezes, preserva elementos do falar do português arcaico (como dizer "pregunta" e não "pergunta") e, principalmente, do tupi e do nheengatu. Nestas duas línguas indígenas não há certos fonemas como o "lh" (ex: palha) e o "l" gutural (ex: animal). Por este motivo, na fala do caipira, a palavra "palha" vira "paia" e "animal" vira algo como "animar". Este modo de falar, o dialeto caipira, é também conhecido como tupinizado ou acaipirado.
          A música caipira, posteriormente, para se distinguir da música sertaneja, recebe o nome de "música de raiz" também é conhecida por 'música do interior'. o compositor Renato Teixeira, com sua composição "Rapaz Caipira", foi um dos responsáveis pela volta do nome "música caipira".A música é geralmente homofônica ou, algumas vezes, no estilo primitivo do organum.
         A música caipira tem uma temática rural, e, segundo Cornélio Pires que a conheceu em seu estado original, se caracteriza "por suas letras românticas, por um canto triste que comove e lembra a senzala e a tapera" mas sua dança é alegre". Entre suas mais destacadas variações, está a moda de viola. O termo "moda de viola" usado por Cornélio Pires é o mais antigo nome da música feita pelo caipira.

Mazinho Quevedo, nasceu em Adamantina em 1965, nome artístico de Osmar Lucianeti Quevedo é um instrumentista, compositor e rde programa da televisão brasileiro. Ele começou a ter contato com a viola aos 10 anos de idade, mas, a viola se firmou na sua vida em Piracicaba quando veio para estudar Odontologia e tomou gosto pela verdadeira música caipira raíz, nas rodas de cururueiros, O estilo musical de Mazinho Quevedo mistura as influências música caipira, MPB, música instrumental brasileira, jazz e música flamenca.
Algumas de suas músicas, consideradas também seus principais trabalhos, fazem parte da trilha do documentário O Encanto das Águas e do programa televisivo Terra da Gente. Em 2009, foi indicado ao Grammy Latino.

Página oficial. A Viola do Brasil, acesso em 4 de fevereiro de 2011

a b c d Terra Paulista. Música - Cantores, acesso em 4 de fevereiro de 2011
Manir, Mônica. (18 de abril de 2009 ). Alembrando de você. O Estado de S.Paulo, acesso em 4 de fevereiro de 2011
Ouça e vibre com Mazinho Quevedo cantando "Rio de Lágrimas":
http://www.youtube.com/watch?v=8GabgHOzzFM

O Rio de Piracicaba cantado por Mazinho Quevedo e o público piracicabano:
http://www.youtube.com/watch?v=Fr_NRTBnpD4

          Cornélio Pires iniciou a sua carreira viajando pelas cidades do interior do estado de São Paulo e outros, como humorista caipira. Foi autor de mais de vinte livros, nos quais procurou registrar o vocabulário, as músicas, os termos e expressões usadas pelos caipiras. No livro "Conversas ao Pé do Fogo", Cornélio Pires faz uma descrição detalhada dos diversos tipos de caipiras e, ainda no mesmo livro, ele publica o seu "Dicionário do Caipira". Na obra "Sambas e Cateretês" recolhe inúmeras letras de composições populares, muitas das quais hoje teriam caído no esquecimento se não tivessem sido registradas nesse livro.
         A importância de sua pesquisa começa a ser reconhecida nos meios acadêmicos no uso e nas citações que de sua obra faz Antonio Candido, professor na Universidade de São Paulo. Foi o primeiro a conseguir que a indústria fonográfica brasileira lançasse, em 1928, em discos de 78 Rpm, a música caipira. Segundo José de Souza Martins, Cornélio Pires foi o criador da música sertaneja, mediante a adaptação da música caipira ao formato fonográfico e à natureza do espetáculo circense, já que a música caipira é originalmente música litúrgica do catolicismo popular, presente nas folias do Divino, no cateretê e na catira (dança ritual indígena, durante muito tempo vedada às mulheres, catolicizada no século XVI pelos padres jesuítas), no cururu (dança indígena que os missionários transformaram na dança de Santa Cruz, ainda hoje dançada no terreiro da igreja da Aldeia de Carapicuíba, em São Paulo, por descendentes dos antigos índios aldeados.
                                         Um gaúcho apaixonado pela cultura caipira
Escritor Israel Lopes
                      Bom dia, minha amiga Ana Marly
          Que maravilha, o que você escreveu sobre Cornélio Pires e a Cultura Caipira. É claro, SIM, que a cultura caipira já existia, mas o Cornélio, como você diz, foi quem a impulsionou com seus livros, com as gravações das modas de violas e outros ritmos da roça.
         O vocabulário que reuniu, também é muito interessante. O Cornélio chamava de brasileirismos..., provando o quanto ele gostava do nosso Brasil, de sua gente, de sua terra.

         A palavra "óia", a propósito, comentava com o amigo Ramão Aguilar, sobre uma composição de Silva Rillo e José Bicca, que eram daqui de São Borja, que são autores de um clássico, denominado "Cantiga de Rio e Remo", mais conhecida por O Dourado, onde dizem no refrão:
"Óia, o dourado

Óia, o dourado
Que bateu no espinhé.
Traz a canoa
Que rio fundo
Não dá pé".
           Esse é o Brasil caipira, no dizer de Amadeu Amaral, pegando, inclusive, o gaúcho ou guasca, como dizia o Simões Lopes Neto, no seu Cancioneiro...
Também, gostei de ver a sua poesia "Tarde Cabocla", que já conhecia no seu site. Muito bonita e significava essa homenagem que escreveu, homenageando o nosso caipira e valorizando o dialeto.
           Aquela parte sobre o Mazinho Quevedo é excelente. Ele é um grande violeiro, elogiado pelo Maikel Monteiro, do Paraná, que é um estudioso da música caipira. Eu menciono, com muita honra, o Mazinho no primeiro e no último parágrafo do meu artigo "2010- 100 Anos de Musa Caipira - O Primeiro Livro de Cornélio Pires, publicado no site RECANTO CAIPIRA da pesquisadora Sandra Cristina Peripato.
         Meus parabéns por essa grande homenagem ao Mazinho. Um dos grandes artistas do Brasil, em nossa atualidade.
                           Obrigado por ter mencionado o meu artigo.
        Olha, eu tentei, ontem à noite em postar uma mensagem no site, mas não consegui. Sempre faltava alguma coisa... e não consegui postá-la.
       Mais uma vez meus parabéns e muito obrigado por estar divulgando a obra de Cornélio Pires, de Mazinho Quevedo, e a cultura caipira.
                                    Um grande abraço de Israel Lopes
A figura do caipira empresta alegria ao NhoQuim o famoso XV de Novembro de Piracicaba.
                                  O Escritor de Curitiba com vínculos saudosos do interior paulista:Marcio JR
foto de Marcio JR tirada do blog http://abismodasvaidades.blogspot.com/

Aninha, você é a futura substituta da Inezita Barroso, digo, no tocante a defesa do folclore brasileiro. Cada vez que venho aqui, saio perfumado pelas delicias da cultura de raiz, e ainda mais contagiado pelo "caipirismo" tão envolvente e que você tão bem vem mostrando.
Desta vez, você citou também um dos compositores que, penso eu, é um dos porta-vozes da verdadeira musica brasileira, que é o Renato Teixeira.
Cabe ressaltar, na questão da história caipira, a influência mais recente do povo nortestino. Ao contrário do que muitos pensavam, essa influência não desvirtuou muito a área de Campinas, pelo contrário "deu mais molho" ao caipirez... (rsrs).
Excelente, também, a participação do Israel Lopes neste post. Outro mestre, e alguém que, em poucas linhas, deu uma aula.
E me junto a você, por fim, na homenagem ao José Alencar. Um brasileiro maiúsculo, e que fará muita falta.
Ana, minha querida amiga, valiosa defensora do nosso folclore, meus aplausos.
             Beijos, minha querida amiga. Marcio JR
                                       Vamos ao TeatroConvite pra lá de imperdível
Autores do Ceta nos palcos do Teatro Municipal Dr Losso Netto
                                 Piracicaba no Teatro (Ana Marly de Oliveira Jacobino)
      
       Nesta terça-feira (29), algo especial aconteceu no Teatro Municipal Drº Losso Netto uma montagem teatral sobre a história de Piracicaba enternece e faz bem a alma das pessoas que por lá compareceram. Um dos personagens centrais, o Elias dos Bonecos (morto em 1º de abril de 2008, e os seus bonecos feitos por ele a partir das sucatas.) empresta a sua voz para cantar as maravilhas do Rio de Piracicaba. O espetáculo Beira Rio, produzido pela Ceta (Companhia Estável de Teatro Amador de Piracicaba) fez uma brilhante reestréia neste dia, 29, a qual estive presente com as minhas amigas para aplaudi-los!

       Escrita pelo diretor teatral Reinaldo Santiago em 1992, “Beira-Rio” retrata a importância visceral do Rio Piracicaba para a vida em seu entorno, desde o seu povoamento, até os dias atuais, mostrando toda a transformação ocorrida ao longo do tempo. Todo esse movimento histórico ocorre através dos atores, numa fluidez de movimentos nos palcos repletos de originalidade. Vale à pena conferir!
        A direção de Ricardo Araújo e João Scarpa traduz para o elenco uma visão singela e competente sobre a nossa história. Bem! Convido você leitor para ir ao teatro e participar desta bela montagem sobre as nossas raízes. Convido as escolas a levar os alunos a esta aula de história cativante montada no palco de um teatro.
        Esta semana, a história “caipiracicabana” estará sendo encenada no Teatro Municipal, então, corra ao teatro e assegure o seu ingresso. E olha que a entrada é gratuita. Quarta e quinta-feira sempre às 20h, no Teatro Municipal Dr. Losso Netto (Avenida Independência, 277).
               Prestigie você vai gostar muito!
                                                        Mais um convite caipira
Mais um Convite
                                                  "Meu tributo ao Sr. Sorriso"
José Alencar; meu herói... Ana Marly de Oliveira Jacobino


         A morte de José Alencar firma para todos os doentes de CA a importância de enfrentar o tratamento com "alegria n’alma", vencendo ou não! O medo do CA e todo o tratamento que acompanha a doença assusta e maltrata muito. Por isso, a postura de Alencar arrancou a empatia de todos nós.
        A benção José de Alencar seu sorriso foi refrigério para a alma de todos que passavam e passam pelo duro golpe do diagnóstico de um CA. Fique em paz!
       Fica o exemplo de um homem que denominei como "Sr Sorriso", pois tive contato por segundos no elevador do Sírio-Libanês a alguns anos atrás, e ele brincou com a minha “carequinha” alisando a dele!
        Após 24 anos de tratamento radioterápicos e quimioterápicos os meus cabelos voltaram fortes, e, aquí estou agradecendo o seu olhar caridoso para esta que luta com alegria n’alma contra o CA!
         Estou de alma enlutada, mas, sei que a maneira que tratou o Câncer, o levou a viver por mais tempo para nos deixar o seu exemplo. Adeus! Vai em paz meu bom amigo!                                     fotos by google

segunda-feira, 28 de março de 2011

O Ser Caipira: um mundo rico em arte, linguagem e muito mais...Agend@!

"Vergonha do meu sotaque caipira? Jamais! Nunca tive em nenhum momento da vida, e, primo por honrá-lo onde eu estiver. A riqueza cultural que encontro no"Ser Caipira" é o meu maior orgulho. Engrandece a minha vida todo este mundo repleto de encantadoras vivências! Sou caipira e não nego!" Ana Marly de Oliveira Jacobino
Caipira picando fumo de 1893 de Almeida Júnior
 Caipira é uma denominação tipicamente do estado de São Paulo. Nascida da primeira miscigenação entre o branco e o índio. "Kaai 'pira" na língua indígena significa, o que vive afastado, ("Kaa"-mato ) ("Pir" corta mata ) e ("pira"- peixe). Também, o cateretê, no início que era uma dança religiosa indígena, em que os Índios batiam palmas, seguindo o ritmo da batida dos pés, deu origem a "catira". A catira passou a ser um costume de caboclos, que muito antes eram chamados de "cabolocos".
Rio de Piracicaba ao fundo o Engenho Central (foto by Ivana Marisa Altafin)
Tarde Cabloca (Ana Marly de Oliveira Jacobino)
Do lado de fora da casa amarelada
Um jardim verdejante parece me sorrir.
 Dentuças alongadas, as bocas de leão
Exploram brincalhonas, o espaço
Marcando-o na dança frenética das cores.
Brinco com as margaridas
Explorando cada uma das suas pétalas
Num incansável bem-me-quer.
As ruelas entre os canteiros
Colorem os pés de terra roxa.
Tal quais, os dedinhos do anjinho
Da Beatriz todo enfeitado com a roupa
Dominical no seu caixão de madeira branco.
Domingo, que ele não viu e nem vai ver.
No interior saboroso da cozinha
A lenha cantarola em um estalar
Canônico, na vermelhidão luminosa do fogo,
Final de tarde,
O som da viola de Nho Lau germina notas
Enquanto, ele sentado no batente da porta
Solta um suspiro longo de apaixonado.
E o sabor doce do café, depois de moído,
Entre os batuques do monjolo do velho Caetano
Jogado pra la e pra ca pelo vento faz cócegas
Nas lombrigas dos trabalhadores no eito.
Porem, à tarde, cansada de ruminar beleza,
Silencia e insepulta a vida, varre as horas
E o pontilhar das estrelas roçam o céu
Enquanto, o dia adormece
No interior caipira.
Mazinho Quevedo gosta de inovar. Músico virtuoso, e capaz de tirar das cordas de sua viola os mais variados estilos, ele apostou na mistura da música de raiz com acordes clássicos. Convidou o maestro Carlos Lima, que comanda a Orquestra Lyra Mogimiriana, para a nova empreitada e decidiu levar aos palcos paulistas uma série de concertos musicais.
        A idéia de Mazinho Quevedo de unir a viola ao violino, ao violoncelo e a outros instrumentos clássicos de uma sinfônica, vai além da simples apresentação de um som erudito-popular. Mazinho pensou em montar esse show com a intenção de popularizar a música instrumental de qualidade e torná-la acessível, principalmente ao público jovem. “A orquestra é formada por maioria de músicos jovens. Quando pensei nesse projeto, imaginei que ele poderia despertar o interesse dos adolescentes para a música instrumental, além, é claro, de manter viva a arte caipira por meio da música”, comenta.
        Esta não é a primeira vez que Mazinho se apresenta com uma orquestra. Ele, aliás, é o pioneiro dessa mistura musical. Anos atrás, o músico, considerado um dos melhores violeiros do Brasil, tocou com a Orquestra Sinfônica de Piracicaba. Em uma parceria inédita, o violeiro de música de raiz uniu seu estilo caipira à sofisticação da música clássica. O resultado agradou tanto Mazinho, e o público, que o músico decidiu amadurecer a ideia. Pensou na possibilidade de viabilizar um projeto mais amplo e uniu-se, então, à Orquestra Lyra Mogimiriana. (Carla Cardoso)

      Escute e se emocione com a viola de Mazinho Quevedo junto a Orquestra Lyra Mogimiriana:
                    http://www.youtube.com/watch?v=WfZz9RiwJcY
         Mazinho Quevedo declarou por várias vezes o seu amor por Piracicaba, cidade que o abraçou quando veio aqui estudar na Unicamp- Odontologia.
         Mazinho Quevedo buscou em suas lembranças passagens que teve aqui na Noiva da Colina, em uma delas ele se lembrou do meu tio: Aristides Orsini (Tide), a quem qualificou de grande "entendedor de passarinhos" e que lhe dava carona.
        "Seu Aristides era muito pontual e por isso perdi a carona várias vezes"!
A simpatia de Mazinho Quevedo recebendo o seu público cativo. "Fui lhe dizer que o Aristides Orsini (falecido em 1996) era o meu tio."
                                      O falar do caipira piracicabano:
Óia: Olhar algo , veja , preste atenção. (Ex.: Óia só que coisa !)
Úia: Olhar coisa ou pessoa interessante , chamar atenção para algo especial . (Ex.: Úia que belezura !)
Deusolivre: Termo utilizado largamente um todo tipo de conversa , expressa afirmação negativa categórica. (Ex.: Deusolivre que eu vou no cemitério a noite !)
Gorfá:- Vomitar . (Ex.: Acho que bebi demais , vou Gorfá !)
Bocó: Pessoa lerda, bobo. (Ex: Cê é um bocó, todo mundo se aproveita do cê).
Mocorongo: A mesma coisa que bocó.
Quaiá o Bico: Dar muita risada . (Ex.: O pião tomou um Capote e eu Quaiei o bico !)
Disgracêra: Quando tudo/algo dá errado. (Ex: Aconteceu uma disgracêra comigo ontem, atropelei a fia dum traficante).
Vô chegando: Ao contrario do que parece é utilizado quando você vai embora , esta saindo (Ex.: Bom pessoal a festa tá boa , mas Vô chegando !! )
Reganhera: Estado letárgico que geralmente ocorre logo após o almoço , moleza , soneira.(Ex.: Comi tres pratos de feijoada e me deu uma Reganhera daquelas !!!)
Furdunço: Confusão , normalmente relacionada a festas (Ex.: Tava lá na festa e de repente começou uma briga...foi o maior Furdunço !)
Isgueio: Palavra utilizada para identificar uma ação que não ficou aprumada em linha reta. (Ex.: Ela foi estacionar o carro e ficou de isgueio .)
Fianco: A mesma coisa que Isgueio .
Bissurdo :- Absurdo , inaceitável , incrível . (Ex.: Essa coisa de seqüestro é um bissurdo !)
Fiótão :- Pessoa menos preparada , sem experiência , meio bobo . (Ex.: Olha lá a besteira que ele fez !Só podia ser Fiótão mesmo . )
Trupicar:- É o mesmo que tropeçar. (Ex.: Carlos trupicou e caiu de cara no chão!...)
Frutinha : Rapaz delicado que não demonstra sua masculinidade (Ex.: Olha só ! Andando desse jeito só pode ser Frutinha !)
Euem:- Não vai fazer , participar ou falar algo . (Ex.: Você foi no velório ontem ! - Euem tá loco)
Forfé :- Bagunça , agitação . (Ex.: Fui no baile e tava o maior Forfé!) (...)


Cornélio Pires, nascido em Tietê, São Paulo, em 1884, foi escritor, compositor, conferencista, jornalista, contador de causos, folclorista e poeta.
     Porém, a importância maior deste tieteense, foi à dedicação de uma vida inteira à compilação e à divulgação da cultura sertaneja, através de livros, discos, filmes, conferências, artigos de jornais e composições musicais. Já existia evidentemente esta cultura, mas foi ele que, com o seu inestimável trabalho possibilitou que a música caipira fosse divulgada, inicialmente em discos, com selo próprio, e depois através das rádios AM de São Paulo.
      Há muitos anos, iniciei a colheita de versos rústicos “inventados pelos nossos caipiras, como o que já declamei para vocês. Inventavam para os seus fandangos, “funções”, cateretês, sambas, canas verdes e cururus. Há, por todo o país, muita gente analfabeta, mas de notável inteligência.
      O caipira paulista difere, contudo, dos outros patrícios devido à difusão do ensino por todo o Estado e por haverem os antigos dirigentes de São Paulo compreendido que a nossa grandeza só poderia vir com imigração, transporte e educação.
       Fenômeno interessante se verifica no interior de São Paulo, estrangeiros de velhas raças, ao invés de influírem sobre os paulistas _de uma nacionalidade apenas em formação, como todos brasileiros _ são por estes influenciados, adquirindo-lhes os costumes, o feitio, o sotaque e até seus cantos e danças.
                             Rio de Piracicaba (fotos by Ivana Marisa Altafin)
Quando lançou !"Musa Caipira", Cornélio Pires enviou um exemplar ao notável crítico literário Sylvio Romero, que assim se manifestou através de carta:

" Apreciei imensamente o chiste, a cor local, a graça, a espontaneidade das saus produções , que além do seu valor intrinseco são um ótimo estudo para o !brasileirismo" da nossa linguagem...! "
(Recanto Caipira - 2010-100 anos de "Musa Caipira" : O primeiro livro de Cornélio Pires por Israel Lopes (Escritor Gaúcho)
“Eu que vivi aqui em Piracicaba e trabalhei como rábula no fórum da cidade, então, gostaria de pedir licença a todos para declamar uma poesia que fiz com entusiasmo para homenagear o cabloco que aprendi a amar e a respeitar:
                           Ideal caboclo: Cornélio Pires
Ai, seu moço, eu só quiria
P’ra minha filicidade
Um bão fandango por dia,
E um pala de qualidade.
Porva espingarda e cutia
Um facão fala verdade,
E u’a viola de harmonia
P’ra chorá minha sodade.
Um rancho na bêra d’água
Vara de anzó, pôca mángua,
Pinga boa e bão café...
Fumo forte de sobejo,
P’ra compretá meu desejo,
Cavalo bão – e muié...
                                             Convites:
                                                      Sarau Bem Brasileiro
Sétimo Ano do Sarau Literário Piracicabano as homenagens serão para:

 Gilberto Freyre
              E
             A historiadora Marly Therezinha Germano Perecin
Dia 12 de abril das 19:30h às 21:30hs
Encontro de artistas,declamadores, escritores, poetas, músicos no Teatro Municipal Drº Losso Netto em Piracicaba, com a presença do Regional do Sarau Literário Piracicabano, e GRUPO Musical- CHORANDO EM 7 (COORDENAÇÃO - Maestro MARCOS DE MORAES
     Local: Teatro Municipal Drº Losso Neto
        Aberto a todos que queiram participar
          Entrada Franca (retirar na bilheteria do Teatro Municipal.

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sábado, 26 de março de 2011

Poesia; você é capaz de viver sem ela?!Agend@!

"Poesia é uma forma de podermos contatar o "Eu do Criador" junto com o "Eu do Leitor" e deste modo,  viajarmos por palavras e versos levados por passagens inexploradas  do nosso ser!"             Ana Marly de Oliveira Jacobino
Pubicação dos trabalhos do caderno do Sarau de 15 de Março (Parte 2)
                   Mulher (Ana Marly de Oliveira Jacobino)

Sua boca rasga a casca
Invólucro carnudo,
Adocicado da manga.
Rosa!
Nome da flor-mulher.
Relembro seu perfume
Talvez colhido por ásperas mãos
Pelos caminhos de Grasse.
Seu ventre inchado carrega
O nascer do mundo.
Triste nascer este; como o farfalhar
Das asas da andorinha, andarilha.
Você; mulher marcada e demarcada.
Espectadora aflita, afoita, voraz...
Dos desejos humanos
Repentes de desumanidade, feroz.
Por isso, ao desfalecer
Sobre as almofadas rosa
Da sala de estar,
Querendo lhe agradecer
O sol abençoa seu corpo.
Este mesmo corpo que induz,
Ao sôfrego correr das horas
O mais puro delírio de prazer!
                                Descendo das estrelas (Terezinha Sbrissa)

Quem é você que chegará à nossa vida transformando-a totalmente?
Tão pequena semente carregada de amor e esperanças?
Onde inspirou sua vinda: no mar azul, Montão de Trigo, As Ilhas, a Ilha dos Gatos?
Ou um canto de anjos fez reproduzir células mágicas?
E a gente aqui, imaginando-te através de um vitral,
Um vitral que cria vida!!!
Querendo um mundo melhor que te acolha!
Queremos estar novos, cheios de habilidades,
Enxergar claramente, num mundo tecido de paradoxos.
“Enfim” O que tem que ser,tem muita força.O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim:esquenta e esfria.Aperta e daí afrouxa,sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem”.(Guimarães Rosa).
Muitos caminhos, regras e fronteiras já foram traçados,
Mas quais serão os da sua história?
Após poentes, noites e auroras, chegarás.
Com a coragem necessária para as demandas do futuro,
Reconstruindo significados,
Regressando ao lugar do eterno recomeço,
Passo fundamental para o conhecimento de si e dos outros.
                             Mulher Cristã (Benedito Daniel Valim)

Além da beleza do rosto
E dos físicos encantos,
Mulher cristã que sempre sonho
E por quem espero tanto.
Busca a sabedoria
Nos exemplos de Jesus,
Tem a pureza de Maria
E o coração cheio de luz.
Faz da vida um louvor
E da tristeza uma oração,
Reflete nas atitudes
Está sempre em comunhão.
Tem força para fazer
Este poeta ser melhor,
Arrepender-se dos erros
E a viver de puro amor.
                                  Incompreensíveis (Ondina Bueno Toricelli)

Ah! As coisas incompreensíveis
Mistério infinito de mar terra e ares
A terra revolvendo suas entranhas
febril em convulsões se contorce
e orcas em tropel agitam os mares.
O mar estalando chibatas
Sobre o dorso da muralha gigante
Atirando sobre ela sua ira
Espalhando as vagas triunfante.
Nas profundezas abismais
A vida em profusão se agita
Onde nem o raio do sol penetra
Estremecem as algas verdejantes
Nos jardins onde netuno habita.
Raios deslizantes no cinzento
Ventos cortantes como lâminas de navalha
Buritis sacodem saias amplas de seda
Nas suas costas estala um relho
Ao relento estão, aves do ninho de palha.
E a terra atormentada se acautela
nesga de azul marinho retorna ao céu
e uma lua tímida no alto se revela..
Escuto estrelas que rutilam distantes
Pirilampos ao meu redor se acasalam
                                               MULHERES (PRETÉ)
Ah, as mulheres! São sempre incríveis e imprevisíveis.
A primeira mulher que amei, nem sabia o seu nome. Eu a chamava de MAMÃE.
Que mulher! Uma professora dedicada que trabalhava de manhã, à tarde e a noite e tratava seus alunos com extrema dedicação. Grande professora de Português e Inglês, ainda pequeno, descobri que a dividia com seus alunos. Era uma mãe diferente das mães de meus amigos, mas era a MINHA MÃE.
Minha esposa, também é uma mulher. Que mulher! Daquela do tipo que tudo resolve. Ágil e rápida coloca a paixão em tudo que faz. É por isso que o serviço sai com perfeição. Tudo com ela é sempre muito intenso e muito forte e é do bem.
Finalmente, minhas filhas. Acho que desde pequeno eu sabia que seria pai de meninas.
O amor que sentimos pelos filhos, ninguém consegue explicar. Gerados ou escolhidos, filhos são sempre o maior motivo e alegria de nossas vidas e fonte de nosso maior orgulho.
Todas grandes em seus espaços, TPMs, vitórias, derrotas, alegrias ou momentos tristes, o que importa é o espaço que cada uma ocupa em meu coração.
                     Ela Chegou! (Acróstico para Luiza) _ Ivana Marisa Altafin (Tia- avó)

L inda! Exatamente como eu imaginei!
U ma princesinha que chegou para
I rradiar esperança, vida e alegria!
Z elo da mamãe e do papai já tem, e
A mada por todos sempre vai ser!
                      CARA DE FLOR (Elizabete de Carvalho)
Mulher, sinônimo de alegria e otimismo
Mulher que faz tudo ao mesmo tempo
Mulher que exerce diversos papéis
Mãe, esposa, irmã, avó, filha
Mulher que trabalha fora, que ensina
Que aprende que compreende
Necessite de algo e surge uma a te auxiliar
Dedica tanta atenção que às vezes esquece-se dela mesma
Mulher sensibilidade
Mulher, cooparticipante de deus com a vida
Mulher, aceitação,
Mulher perdão
Mulher amor

Que tem cara de flor !

Ouça “ Choro de Saia" interpretando Chiquinha Gonzaga, clique nos endereços a seguir:
## http://www.youtube.com/watch?v=hTZE2yrsygY

## http://www.youtube.com/watch?v=5_urTMMR_MU

                                                 Convites:
Sétimo Ano do Sarau Literário Piracicabano as homenagens serão para:

                              Gilberto Freyre



foto by Paulo Pecorari   A historiadora Marly Therezinha Germano Perecin

Dia 12 de abril das 19:30h às 21:30hs
Encontro de artistas,declamadores, escritores, poetas, músicos no Teatro Municipal Drº Losso Netto em Piracicaba, com a presença do Regional do Sarau Literário Piracicabano, e GRUPO Musical- CHORANDO EM 7 (COORDENAÇÃO - Maestro MARCOS DE MORAES
Local: Teatro Municipal Drº Losso Neto
Aberto a todos que queiram participar
Entrada Franca (retirar na bilheteria do Teatro Municipal

Professora, Escritora e Poeta Leda Coletti
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sexta-feira, 25 de março de 2011

Eça de Queirós o homem da Cidade e das Serras: inesquecível!Agend@!

"Eça de Queirós: Um homem que escreveu sobre a tecnologia de uma cidade que arrebanhava os sonhos dos turistas, mas, que trazia ao seu morador o cansaço físico e mental imposto pela modernidade e deste modo, o leva para as serras reabastecer do convívio acalentador da natureza e da simplicidade que a envolve!"
                        Ana Marly de oliveira Jacobino 
                                foto by Ivana Marisa Altafin
O espetáculo que movimentou os palcos do Teatro Municipal em  Piracicaba, ontem a noite (24/03) é uma adaptação do romance de Eça de Queiroz: “A Cidade e as Serras” - desenvolvimento do conto “Civilização” do próprio autor - que foi publicado em 1901, após sua morte. Levanta questões a respeito da importância da simplicidade em nossas vidas e ainda, critica o consumismo desenfreado presente na segunda metade do século XIX, quando da descoberta da energia elétrica e do desenvolvimento de novas tecnologias.
       “A Cidade e as Serras” conta a história do intelectual Jacinto, apresentada por José Fernandes, o seu melhor amigo. Os episódios parisienses são abundantemente coloridos, onde são apresentados alguns episódios divertidíssimos relativos às falhas da tecnologia com os quais se pretende demonstrar a falibilidade da obra humana. O lirismo bucólico do autor português e o excepcional trabalho dos artistas envolvidos no projeto aproximam-nos da concepção humanista de Rousseau de que o homem, ao nascer “animal”, é realmente bom e que é a sociedade que o corrompe, sendo o grau de corrupção tanto maior quanto maior o grau de “civilização”.  
José Maria de Eça de Queirós nasceu em novembro de 1845, numa casa da Praça do Almada na Póvoa de Varzim, no centro da cidade; foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Filho de José Maria Teixeira de Queirós, nascido no Rio de Janeiro em 1820, e de Carolina Augusta Pereira d'Eça, nascida em Monção em 1826.Uma das teses para tentar justificar o facto dos pais do escritor não se terem casado antes do nascimento deste sustenta que Carolina Augusta Pereira de Eça não teria obtido o necessário consentimento da parte de sua mãe, já viúva do coronel José Pereira de Eça. De facto, seis dias após a morte da avó que a isso se oporia, casaram-se os pais de Eça de Queirós, quando o menino tinha quase quatro anos.
         Por via dessas contingências foi entregue a uma ama, aos cuidados de quem ficou até passar para a casa de Verdemilho em Aradas, Aveiro, a casa da sua avó paterna.
                              Portugal do inicio do século XX (foto by Google)
       O pai era magistrado, formado em Direito por Coimbra. Foi juiz instrutor do célebre processo de Camilo Castelo Branco, juiz da Relação e do Supremo Tribunal de Lisboa, presidente do Tribunal do Comércio, deputado por Aveiro, fidalgo cavaleiro da Casa Real, par do Reino e do Conselho de Sua Majestade. Foi ainda escritor e poeta.
          Em Coimbra, Eça foi amigo de Antero de Quental. Os seus primeiros trabalhos, publicados avulso na revista "Gazeta de Portugal", foram depois coligidos em livro, publicado postumamente com o título Prosas Bárbaras.

          Em 1866, Eça de Queirós terminou a Licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra e passou a viver em Lisboa, exercendo a advocacia e o jornalismo. Foi director do periódico O Distrito de Évora. Porém continuaria a colaborar esporadicamente em jornais e revistas ocasionalmente durante toda a vida. Mais tarde fundaria a Revista de Portugal.
         Atores da Wz Brasil Produção em cena do romance adaptado de Eça de Queirós uma leitura obrigatória tanto para o vestibular da Fuvest quanto o da Unicamp, o livro ‘A cidade e as serras’, de Eça de Queiroz.
        Com direção de Rick Von Dentz, o espetáculo conta a história de Jacinto que, tomado de um pessimismo e de um vazio onde nada tem valor, se vê obrigado a viajar para Portugal com o objetivo de resolver um problema familiar. Nas serras, Jacinto reencontra-se com seu eu interior, preenchendo o vazio de sua alma.
Wz Brasil Produção trouxe "A cidade e as serras " Para Piracicaba
                                           foto by Ivana Marisa Altafin
         Tendo ingressado na carreira diplomática, em 1873 foi nomeado cônsul de Portugal em Havana. Os anos mais produtivos de sua carreira literária foram passados em Inglaterra entre 1874 e 1878, durante os quais exerceu o cargo em Newcastle e Bristol. Escreveu então alguns dos seus trabalhos mais importantes, como A Capital, escrito numa prosa hábil, plena de realismo. Manteve a sua actividade jornalística, publicando esporadicamente no Diário de Notícias, em Lisboa, a rubrica «Cartas de Inglaterra». Mais tarde, em 1888 seria nomeado cõnsul em Paris.
      Personagens de Eça de Queirós em adaptação teatral (fotos by Ivana Marisa Altafin)
            A Ilustre Casa de Ramires, foi Seu último livro sobre um fidalgo do século XIX com problemas para se reconciliar com a grandeza de sua linhagem. É um romance imaginativo, entremeado com capítulos de uma aventura de vingança bárbara que se passa no século XII, escrita por Gonçalo Mendes Ramires, o protagonista. Trata-se de uma novela chamada A Torre de D. Ramires, em que antepassados de Gonçalo são retratados como torres de honra sanguínea, que contrastam com a lassidão moral e intelectual do rapaz.

         Eça de Queirós morreu em 16 de Agosto de 1900 na sua casa de Neuilly, perto de Paris. Teve funeral de Estado. Está sepultado em Santa Cruz do Douro.
        Atores no palco do Teatro Municipal de Piracicaba, que  recebeu um ótimo público jovem interessado no romance que esta na lista do Vestibular 2011 (fotos by Ivana Marisa Altafin)                                          

                                 Póvoa de Varzim (Portugal) foto by google
         Em 1869 e 1870, Eça de Queirós fez uma viagem de seis semanas ao Oriente (de 23 de outubro de 1869 a 3 de janeiro de 1870), em companhia de D. Luís de Castro, 5.º Conde de Resende, irmão da sua futura mulher, D. Emília de Castro, tendo assistido no Egipto à inauguração do canal do Suez: os jornais do Cairo referem «Le Comte de Rezende, grand amiral de Portugal et chevalier de Queirós». Visitaram, igualmente, a Palestina. Aproveitou as notas de viagem para alguns dos seus trabalhos, o mais notável dos quais o O mistério da estrada de Sintra, em 1870, e A relíquia, publicado em 1887. Em 1871, foi um dos participantes das chamadas Conferências do Casino.

 João Gaspar Simões, Eça de Queirós: o homem e o artista. Lisboa / Rio de Janeiro: Dois Mundos, 1943.
a b João Gaspar Simões, Eça de Queirós Lisboa: Arcádia, 1961.
João Medina, Eça de Queirós e o seu tempo, Livros Horizonte, lisboa, 1972.
                                                         Convites e Celebrações:
Sarau Bem Brasileiro
Sétimo Ano do Sarau Literário Piracicabano as homenagens serão para:
Gilberto Freyre
                                A historiadora Marly Therezinha Germano Perecin

Dia 12 de abril das 19:30h às 21:30hs
Encontro de artistas,declamadores, escritores, poetas, músicos no Teatro Municipal Drº Losso Netto em Piracicaba, com a presença do Regional do Sarau Literário Piracicabano,  e GRUPO Musical- CHORANDO EM 7  (COORDENAÇÃO - Maestro MARCOS DE MORAES
          Local: Teatro Municipal Drº Losso Neto
             Aberto a todos que queiram participar
               Entrada Franca (retirar na bilheteria do Teatro Municipal)
Show PIRA JAZZ , CAROS AMIGOS VAMOS NOS PROGRAMAR .
DIA 16 DE JUNHO TODO MUNDO NO TEATRO, ANIVERSÁRIO DA PIRA JAZZ, 14 ANOS. VAMOS LÁ .
A banda Superdose será a primeira atração da programação do projeto SESI Música 2011 - Brasileira, no Teatro da unidade de Piracicaba. A apresentação, gratuita, será realizada sábado (26/03), às 20h.
Resultado da influência dos clássicos do rock inglês e de grandes poetas, a banda tem 10 anos de estrada e gravou recentemente o CD Superdose, que faz uma abordagem lúcida e turbulenta do cotidiano da vida urbana, suas alegrias, frustrações e velocidade.