sábado, 30 de outubro de 2010

Festa é aqui na Agend@!

foto:jpg - www.terracapixaba.com.br/images/FOLCLORE.jpg                           
                                       Halloowen Tupiniquim! (Infantil)
                                         (Ana Marly de Oliveira Jacobino)
Minha terra tem Saci,
Um moleque travesso;
Os sacis, que aqui brincam,
Não brincam como lá.

Nossos rios têm mais Botos,
Nossos prados têm Corpo-Seco,
Nossos bosques têm Curupira,
E a Curupira os protege dos horrores.


Ao ficar, sozinha, à noite.
Mais amores eu tenho cá,
Minha terra tem o folclore.
Onde vive o Boitatá.


Minha terra tem caçadores.
Que também encontro lá;
No silêncio_ sozinha á noite_
Mais horrores encontro por lá:
Minha terra tem o folclore.
Onde vive o Boitatá.


Não permita que as lendas
Que assustam por lá;
Venham assustar as crianças,
Sem que elas desfrutem os valores
Que existem por cá;
Sem que conheçam os bastidores,
Do rico folclore de cá.
Onde vivem a Mula-sem-Cabeça,
A Iara, a Curupira e o Boitatá.
                    ***********************************
Este poema é uma paráfrase da magistral "Canção do Exílio" do poeta e escritor brasileiro Gonçalves Dias.
Rua de Piracicaba

Por trás da Canção
 Projeto "Por Trás da Canção" no Teatro Municipal Dr. Losso Neto_ Regina Gomes  apresenta a cantora Claudya
                                
  Clique e ouça a bela voz de  Claudya cantando Killing Me Softly :
http://www.youtube.com/watch?v=cUSjt4OaopU

 Cláudya ( Destacou-se no cenário musical em 1982 com a música "Não chores por mim Argentina" no musical Evita (peça)) . Vale a pena ouvi-la:

http://www.youtube.com/watch?v=y9gZREfd8c8

 Ouça mais "Por Trás da Canção" clicando no endereço a seguir:
  http://www.youtube.com/watch?v=sKoA74S5pkM

                                                        Datas Festivas 2010

 A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, promoveu a apresentação Datas Festivas, no Teatro Municipal
 A apresentação contou com  músicas e danças alusivas a diversas festas e celebrações cívicas, religiosas, folclóricas, esportivas, de aniversários, casamentos, com intervenção de atores e narração. Participarão do espetáculo o Grupo de Danças Folclóricas Piracicaba, a Cia. Sé de Teatro, a Orquestra Sinfônica Jovem e o Coral Misto, ambos da Escola de Música da Universidade Metodista de Piracicaba.

 O Rio de Piracicaba e a sua noiva de tantos encanto no Teatro Municipal

Vale a pena ouvir o belo trabalho de todos nas Datas Festivas. Clique nos endereços a seguir:
                       1)   http://www.youtube.com/watch?v=F_b9yJJwvU0

                        2)   http://www.youtube.com/watch?v=V4khk_7R8e8

################################
                      Inauguração da nova Biblioteca em Piracicaba

Inauguração da Biblioteca Municipal de Piracicaba em 29/10
Deixo aqui a minha frase em forma de oração para abençoar a todos os funcionãrios, frequentadores, (…) da Biblioteca pela bela inauguração tão festiva. Encantou-me a Banda da Guarda Mirim… a Biblioteca em seu prédio próprio…o encontro com os amigos…Enfim, fiquei encantada com o que vi…

Biblioteca (Ana Marly de Oliveira Jacobino)

"Santo espaço este em que podemos encontrar os amigos e escolher livros para ler. Santo espaço este em que o conhecimento é democrático. Santo espaço este que veneramos a arte de viver em paz. Amém!"
*******************************************
Andre Marques e a Vintena Brasileira (Sensacional a noite de ontem (29/10) no Teatro Municipal

A orquestra de música instrumental “Vintena Brasileira” nasceu em abril de 2003, quando André Marques teve a idéia de criar uma oficina de ritmos brasileiros com músicos formados pelo Conservatório Musical de Tatuí (SP).

Esse grupo foi se fortalecendo e hoje tem em sua formação 22 integrantes de diferentes cidades, que pretendem levar ao público o melhor da música instrumental brasileira, através do vasto conhecimento de André e o talento excepcional de seus músicos.
A orquestra é adepta da “Música Universal”, escola de Hermeto Pascoal, termo criado pelo mestre para designar a sua música, na qual são misturados todos os elementos possíveis em um gênero musical, sem rótulos, sem preconceitos, com uma mistura natural, através do conhecimento de vários ritmos e linguagens.
Do folclore ao erudito, passando pelas improvisações do jazz americano (mas com linguagem brasileira), pelos ritmos brasileiros (como baião, frevo, maracatu, entre outros) e com melodias de diferentes influências, como árabe, indiana, flamenca, André Marques compõe músicas e faz arranjos com novas fusões e sonoridades para a orquestra.
http://www.vintenabrasileira.com/component/option,com_frontpage/Itemid,37/


        Ouça Andre Marques, Hermeto pascoal e a Vintena Brasileira:

http://www.youtube.com/watch?v=DmQ9oYCmPCM

http://www.youtube.com/watch?v=w-yeqh77feE

                                                                Convites:

Caros amigos,
É com prazer que anuncio a passagem da turnê "Choro Carioca - Música do Brasil" pela cidade de Piracicaba. O projeto, que é de 2006, tem o patrocínio da Petrobras e a produção local é minha. Espero vê-los nessa histórica apresentação.
O show será dia 1 de novembro, segunda-feira (véspera de feriado), as 20:00 hs, no Teatro Municipal de Piracicaba "Dr. Losso Netto". Os ingressos têm preço fixo de R$ 1,00 (isso mesmo, um real) e antes do show, as 16:30 hs, haverá um workshop com os músicos e pesquisadores do projeto e será aberto a instrumentistas, pesquisadores, jornalistas, amantes do choro, historiadores e ouvintes.
O projeto conta com a participação de Mauricio Carrilho, Luciana Rabello, Cristovão Bastos, Pedro Amorim, Celsinho Silva, Nailor “Proveta”, Antonio Carrasqueira, João Lyra, Jorginho do Pandeiro, Oscar Bolão, Joel Nascimento, Hamilton de Holanda, Jayme Vignolli. Ainda, o show contará com músicas de dois compositores radicados na cidade: Belmácio Pousa Godinho (1892 – 1980) e Erothides de Campos (1896 – 1945).
Peço, por gentileza, que divulguem aos próximos e aos interessados que conhecem. É muito importante e gratificante para a região a difusão dessa história. Conto com a especial presença de todos.
                                     Um forte abraço.
                                                            Rui Kleiner

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Tempo na Poesia aqui na Agend@"

                 Ampulheta (microconto) Ana Marly de Oliveira Jacobino

"A vida parece que fica pendurada numa ampulheta e a areia se esvai tão rápido que cada minuto parece carregar uma hora. A mocidade se enruga ao passar pelo oríficio do tempo. Na transparência do vidro a velhice assusta?!"
                foto: jpg - www.cservid.com.br/Imagens/ampulhetas.JPGv

A AMPULHETA é um dos diversos instrumentos que o homem concebeu para medir o tempo foi a ampulheta. Também conhecido por relógio de areia, a sua invenção é atribuída a um monge de Chartres, de nome Luitprand que viveu no século VIII.
http://www.museutec.org.br/previewmuseologico/a_ampulheta.htm


                    foto:jpg - www.oal.ul.pt/astronovas/estrelas/polaris2.jpg

Desde a Antigüidade os navegadores sabiam que, para determinar a latitude durante o dia, bastava observar a posição do sol e sua altitude em relação ao horizonte. E desde o século XIII, sabiam que, durante a noite, era necessário observar a posição de certas estrelas, como a Estrela Polar. Por isso os navegantes dos séculos XV e XVI, que viajaram mais longe do que qualquer outro, até então, desenvolveram ao máximo a observação dos céus e os conhecimentos astronômicos, revelando neste período grandes nomes ligados a esta área e ao desenvolvimento tecnológico das observações, como Nicolau Copérnico, Leonardo da Vinci, Johannes Kepler.
http://www.museutec.org.br/previewmuseologico/a_ampulheta.htm


 foto: http://www.areliquia.com.br/Artigos%20Anteriores/64Relogio.htm
A construção do primeiro relógio mecânico, o papa Silvestre II é considerado seu inventor.
Outros grandes construtores e aperfeiçoadores de relógios foram Ricardo de Walinfard (1344), Santigo de Dondis (1344), seu filho João de Dondis que ficou conhecido como "Horologius", e Henrique de Vick (1370).
Por volta de 1500, Pedro Henlein, na cidade de Nuremberg, fabrica o primeiro relógio de bolso.

Até que, em 1595, Galileu Galilei descobre a Lei do Pêndulo. Com os relógios mecânicos surge uma grande variedade de técnicas de registro da passagem do tempo. Os relógios deste tipo podem ser de pêndulo, de quartzo ou cronómetros.

Os primeiros relógios utilizados foram os relógios de bolso. Eram muito raros e tidos como .verdadeiras joias, pois poucos tinham um. Os relógios de bolso eram símbolo da alta aristocracia.

                                  O Tempo (Mário Quintana)

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.


. foto:jpg - www.big-bem.com/imagem/santos_dumont.jpg

Comenta-se que foi Santos Dumont quem inventou os relógios de pulso. A amizade de Santos Dumont com Louis Cartier vinha do fim do século XIX. Uma noite, Alberto lhe disse que não tinha como ler a hora em pleno vôo em seu relógio de bolso; com o auxílio do mestre relojoeiro Edmond Jaeger, Cartier apresentou uma solução para Santos Dumont, um protótipo do relógio de pulso, em 1904, o qual permitia ver as horas mantendo as mãos nos comandos
Os mais precisos são os atómicos.

Tempo... (microconto) Ana Marly de Oliveira Jacobino

"Dor lágrimas,riso, suór...ainda se faz presente. Sua voz grudada nas cortinas ainda me chama para o café. E a saudade estampada nos lençóis cobrindo os móveis, e, que deste modo desarrumam a casa me induz ao desejo de voltar ao tempo e agarrar aquela pessoa que teimosamente foi para longe de todos ...Ah! Se pudesse voltar o tempo!"
                                   Convites:


Sarau Literário Piracicabano (Consciência Negra )_homenageados da noite :



16 de Novembro de 2010 (terça feira 19:30h
Sala 2 do Teatro Municipal Drº Losso Netto


Ingressos gratuitos - podem ser retirados na Bilheteria do Teatro Municipal de Piracicaba.
Classificação: Livre


1) Milton Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942) é um cantor e compositor brasileiro, reconhecido como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da Música Popular Brasileira. Foi conhecido nacionalmente, no Brasil, quando a canção "Travesia", composta por ele e Fernando Brant, ocupou a segunda posição no Festival Internacional da Canção, de 1967Também conhecido pelo apelido de Bituca, nasceu no Rio de Janeiro, filho de Maria do Carmo Nascimento, uma empregada doméstica, foi adotado por um casal cuja esposa (Lília Silva Campos) era professora de música. O pai adotivo, Josino Campos, era dono de uma estação de rádio. Mudou-se para Três Pontas, em Minas Gerais, antes dos dois anos e aos treze anos já cantava em festas e bailes da cidade) .

foto: Daniel Damasceno (Tribuna de Piracicaba)
2) Antonio Filogenio de Paula Junior (é paulistano de alma piracicabana, músico percussionista com formação em teologia e filosofia. É membro do Grupo de Batuque de Piracicaba, Capivari e Tietê.Membro do Grupo de Samba-Lenço de Piracicaba. Colaborador da Orquestra Piracicabana de Viola Caipira. Co-fundador do Grupo Cultural e Educacional Akanni que atuou em Piracicaba e região por um período aproximado de 10 anos, chegando a receber prêmios e moções de aplauso em vários municípios).

sábado, 23 de outubro de 2010

Biblioteca: tesouro da humanidade na Agend@

Livros (Microconto) Ana Marly de Oliveira Jacobino

A árvore toda feita de livros está no pátio da escola localizada em um bairro violento. Os alunos, tais quais abelhas sorvem o néctar da literatura!O tempo voa! A violência se esvai!
A biblioteca da foto fica num convento, na Áustria. Trata-se da Biblioteca do Convento Beneditino de Admont (também conhecida desde o século XIX como a oitava maravilha do mundo)

                   A Jato (miniconto) Ana Marly de Oliveira Jacobino


O avião passa inventa um rastro fulgidio no céu. Imagino as palavras sendo lançadas e interagindo com a humanidade. O conhecimento vindo na propulsão a jato!
 
foto: jpg - peregrinacultural.files.wordpress.com/2009/06..
A Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também a maior biblioteca da América Latina.  
O núcleo original de seu poderoso acervo calculado hoje em cerca de nove milhões de itens é a antiga livraria de D. José organizada sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado, Abade de Santo Adrião de Sever, para substituir a Livraria Real, cuja origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu filho D. Duarte, e que foi consumida pelo incêndio que se seguiu ao terremoto de Lisboa de 1º de novembro de 1755.
O início do itinerário da Real Biblioteca no Brasil está ligado a um dos mais decisivos momentos da história do país: a transferência da rainha D. Maria I, de D. João, Príncipe Regente, de toda a família real e da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, quando da invasão de Portugal pelas forças de Napoleão Bonaparte, em 1808.
O acervo trazido para o Brasil, de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas, foi inicialmente acomodado numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março. A 29 de outubro de 1810, decreto do Príncipe Regente determina que no lugar que serviu de catacumba aos religiosos do Carmo se erija e acomode a Real Biblioteca e instrumentos de física e matemática, fazendo-se à custa da Fazenda Real toda a despesa conducente ao arranjo e manutenção do referido estabelecimento. A data de 29 de outubro de 1810 é considerada oficialmente como a da fundação da Real Biblioteca que, no entanto, só foi franqueada ao público em 1814.
Quando, em 1821, a Família Real regressou a Portugal, D. João VI levou de volta grande parte dos manuscritos do acervo. Depois da proclamação da independência, a aquisição da Biblioteca Real pelo Brasil foi regulada mediante a Convenção Adicional ao Tratado de Paz e Amizade celebrado entre o Brasil e Portugal, em 29 de agosto de 1825. 
Para garantir a manutenção de seu acervo, a FBN possui laboratórios de restauração e conservação de papel, estando apta a restaurar, dentro das mais modernas técnicas, qualquer peça do acervo que precisar desse serviço. Possui também oficina de encadernação e centro de microfilmagem, fotografia e digitalização. Nessa área de conservação de acervo, a Biblioteca Nacional desenvolve dois planos: O Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros, com uma rede de núcleos estaduais de microfilmagem com vistas à preservação de toda produção jornalística do país e o Plano Nacional de Restauração de Obras Raras, cujo objetivo é identificar e recuperar obras raras existentes, não só na Biblioteca Nacional, como em outras bibliotecas e acervos bibliográficos do país.

Novo prédio da Biblioteca Pública de Piracicaba que será inaugurado dia 29 de Outubro

 Poema da Biblioteca  (Silas Corrêa Leite)


Sou cheia de cavidades, conteúdos, somas
Tábuas paralelas, segurando sonhos
Sou alta, larga, profunda – com glórias
Carrego das vidas, todas as histórias


Sou aquela que registra a própria civilização
Sou mais importante do que o pão
Sou forte, plena cortejada e vaidosa
Sou cheia de luz, em verso e prosa

Tenho brilho por ter romance de alguém
Sou altamente cultural também
Sou a que guarda os tesouros da terra
O Reino das palavras, na Paz e na guerra


Sou a que só se desfaz por acidente
Por incêndio - ou demente
Tenho páginas de rostos no meu Ser
Em belo acervo de aventura e prazer

Sou a que é certa por linhas certas
O mundo mágico dos Poetas
Sou a maravilhosa biblioteca
Reino da fantasia para mentes abertas.
Biblioteca Mário de Andrade (BMA) é uma das mais importantes bibliotecas de pesquisa do país. Fundada em 1925 como Biblioteca Municipal de São Paulo, é a primeira biblioteca pública da cidade e a segunda maior biblioteca pública do país, superada, apenas, pela Biblioteca Nacional. Foi inaugurada, em 1926, na Rua 7 de Abril, com uma coleção inicial formada por obras doadas pela Câmara Municipal de São Paulo. Em 1934, incorporou a Biblioteca Pública do Estado e, a partir de então, importantes aquisições de livros, muitos deles raros e especiais, enriqueceram seu acervo. O crescimento de seu acervo e serviços ocasionou a mudança da Biblioteca para o atual edifício, localizado na Rua da Consolação, que foi projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon e considerado um marco da arquitetura Art Déco em São Paulo.

A Seção de Obras Raras e especiais foi criada por Rubens Borba de Moraes e aberta ao público em 1945. No entanto, a formação desse acervo data dos anos 20. Dentre as principais aquisições de obras raras e especiais, destaca-se a compra, em 1936, da biblioteca de Félix Pacheco, escritor, senador e Ministro das Relações Exteriores, que reuniu a maior coleção privada de obras raras e de Brasiliana do país, em seu tempo.

Semana Erotides de Campos (Alvorada de Lírios de 12 a 16 de Outubro de 2010)

Lucila Calheiros Silvestre (diretora da Biblioteca Municipal) apresenta  Coral Vox Cenaculli que interpretrou canções folclóricas pesquisadas por Alceu Maynard Araujo.
Orquestra Sinfônica de Piracicaba e o cantor Caco Piccoli interpretam: "Flor do Sertão composição de Erotides de Campos " Clique a seguir e ouça:

http://www.youtube.com/watch?v=8YR5HyyvsqE

                                                           Ouça Mais:
Orquestra Sinfônica de Piracicaba e o cantor Caco Piccoli. Receita Caseira, Coral Vox Cenaculli interpretam: Piracicaba de Nilton Melo
http://www.youtube.com/watch?v=UO2EuMVA1Ls

Mais beleza vista na Semana erotides de Campos. Ouça Orquestra Sinfônica de Piracicaba e o cantor Caco Piccoli interpretam: Vera de Erotides de Campos (parte 1)

http://www.youtube.com/watch?v=A8SjDQjW2NM

Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=SP3Q7TCUwd4


                                                           Convite:
 Projeto Por Trás da Canção no Teatro Municipal Dr. Losso Neto em Piracicaba-SP no dia 23/10/2010 idealizado Regina Gomes

Regina Gomes é a idealizadora e diretora de "Por trás da canção"! FOTO: Eliete SilvestreO espetáculo "Por trás da canção" vai ser apresentado novamente em Piracicaba dia 23/10, às 21 horas, no Municipal. "O projeto foi aprovado pela Lei Rouanet, com apoio do Ministério da Cultura, em 2006 e desde então já excursionamos por toda a região. Esta é a segunda vez em terras piracicabanas", conta a também pianista e arranjadora. Como ressalta, é um show que fala sobre os bastidores da música, evidenciando os compositores da MPB. O recorte temporal é da década de 50 até a atual."A música tem tudo a ver com o meio sócio-político. A sigla MPB foi estratégica e era usada como forma de protesto político, só depois que tudo passa a ser considerada música popular brasileira", explica Regina. A base das pesquisas de "Por trás da canção" é outro projeto da pianista, o "Bossa Brasil", há nove anos em turnê. "É importante o público saber quais as inspirações e referências dos compositores que escutam, entender as razões que os motivaram a escrever determinadas canções", ressalta. (Tribuna de Piracicaba)


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Poeta meu Poeta... na Agend@

Para todos que escrevem a vida em forma de poemas a nossa homenagem!
                                        fotos.sapo.pt/RFoJwFizRfWj2BTHImSF/

              Samba pra Vinícius (Toquinho e Chico Buarque)
Poeta, meu poeta camarada

Poeta da pesada,
Do pagode e do perdão
Perdoa essa canção improvisada
Em tua inspiração
De todo o coração,
Da moça e do violão, do fundo,
Poeta, poetinha vagabundo
Quem dera todo mundo fosse assim feito você
Que a vida não gosta de esperar
A vida é pra valer,
A vida é pra levar,
Vinícius, velho, saravá
Poeta, poetinha vagabundo
Virado, viramundo,
Vira e mexe, paga e vê
Que a vida não gosta de esperar
A vida é pra valer
A vida é pra levar
Vinícius, velho, saravá
A vida é pra valer
A vida é pra levar
Vinícius, velho, saravá

     foto jpg - www.designerbrasileventos.com.br/admin/news/u...

EU QUERIA TRAZER-TE UNS VERSOS MUITO LINDOS ((Mario Quintana (**Quintana de Bolso)

Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como
uma pobre lanterna que incendiou!
foto:jpg - www.roney.com.br/.../trovador_hector_zablach.jpg
                                               Poeta (Ana Marly de Oliveira Jacobino)

Cantiga do amor
Cantiga de amigo
Cantiga de escárnio
Cantiga de maldizer
Você; Poeta é um trovador!


Cria poemas curtos e longos
Em versos clássicos de amor
O “Eu” como o centro do universo
Neste mundo tão pagão
Você; Poeta é um sonetista!

O conflito envolve sua alma
Céu e inferno reunidos
Amor e ódio, perdão e pecado
No barroco da sua poesia
Você; Poeta é paradoxal!


Um amor platônico
Transforma poema em sátira
Morre; o amante infeliz
No cárcere em perjúrio.
Você; Poeta é um inconfidente!


E no afã do seu amor patriótico
Longe da sua terra natal
Canta a morte na saudade
Ao ouvir longe um sabiá.
Você; Poeta é um nacionalista!


“Se eu morresse amanhã”
No desejo pela mulher amada
Viaja nas asas angelicais ouve o grito
Dos desgraçados, escravos do social.
Você; Poeta é um condoreiro!

“Nesse lábio mordente e convulsivo,”
Beijo sua boca em intempestivo langor
Neste mundo de ciência e evolução
Agarro- a demoníaca e sublime criatura.
Você; Poeta é um parnasiano!


“Há uma gota de sangue em cada poema”
Nesta antropofagia que encarno ao seu lado
Um crítico do amor romântico
Veiculo nesta paulicéia desvairada
Você; Poeta é um anarquista!


“Meu verso inda é do tempo”
Que se bebia cachaça
Nas sextilhas vou rimando
Enquanto, canto na praça.
Você; Poeta é um cordelista!

****************************************
  20 de outubro é o "Dia do Poeta", então, dedico para todos que me amam, alegram, ensinam.... através da leitura que faço dos seus belos versos em poesia.
*************************************************************************************
                                            Semana Erotides de Campos
Lucila Calheiros Silvestre (Diretora da Biblioteca Municipal) Josè Carlos de Moura e Carmelina Toledo Piza incansáveis no trabalho cultural da cidade!
 Publico paerticipante nos Sarau sobre Alceu Mayanrd Araujo no hall do Teatro Municipal na Semana Erotides de Campos antes de entrar para outro espetáculo na sala 1 do Teatro.
*****************************************************************************************
                                                                     Convites
 DIA 29 DE OUTUBRO - SEXTA - 20 HS - SALA 2 DO TEATRO MUNICIPAL -

PROJETO PRATA DA CASA - " PORCELANA BRASILEIRA"


SERVIÇO:

SESI ARTE LOCAL
Show musical infantil Barco Doido DIA 22/10, SEXTA FEIRA, AS 20HS Local: SESI Piracicaba - Av. Luiz Ralph Benatti, 600 - Vila Industrial.
Datas e horários: DIA 22/10 – SEXTA FEIRA AS 20H
Capacidade: 330 lugares
Entrada: Franca – os ingressos serão distribuídos uma hora antes do início da apresentação.
ATENÇÃO: NÃO SERÁ PERMITIDA A ENTRADA APÓS O INÍCIO DO ESPETÁCULO.
Duração: 50 minutos
Recomendação etária: livre para todos os públicos.
Informações: (19) 3403-5928/ 5900

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Artes Plásticas, Canção, Música, Poesia e Teatro na Agend@!

15º Semana Erotides de Campos.

 Lucila Calheiros Sivestre (diretora da Biblioteca Municipal) e Benedito Daniel Valim (declamador e poeta), após o Sarau em que foi homenageado Alceu Maynard de araújo na Segunda-feira 12 de Outubro na Semana Erotiddes de Campos.
“MENSAGEM DE AMOR” Alessandro Penezzi, Roberto Mahn e Segio Bellucco (12 de Outrubro_Semana Erotiddes de Campos)




O velho Solar (óleo sobre tela) de Alvaro Paulo Sêga

Capela de Ouro Preto (óleo sobre tela) de Alvaro Paulo Sêga



biografia de Alvaro Paulo Sega

Ouça a magnifica interpretação da Pirajazz Big Band_ Solo de sax alto: Marcelo Valezi Fernandes e Direção Musical: Marco Abreu


Elisa Lucinda dos Campos Gomes (Vitória, 2 de fevereiro de 1958), é uma poeta, jornalista, cantora, e atriz brasileira.

                                       Zumbi Saldo (Elisa Lucinda)

Zumbi, meu Zumbi.
Hoje meu coração eu arranco
Zumbi hoje eu fui ao banco
E ainda estou presa
Escuto os seus sinos
e ainda estou presa na senzala Bamenrindus
Presa definitivamente
Presa absolutamente
à minha conta
corrente.

                                                                             Convites:

PRETÉ IN FESTA

COMEMORAÇÃO DOS 30 ANOS DE CARREIRA DO MÚSICO
DIA 27 de outubro as 20h.
Local : Teatro Municipal Dr. Losso Neto
Ingressos a R$ 40,00 ou antecipado por apenas R$15,00
Quem comprar na Ong Vira lata Vira a Vida (3432-6599); OU FUNDAÇÃO ILUMINA (3375-0140), automaticamente estará ajudando essas entidades.
 Livia Foltran Spada da Cia Sé de Teatro

NOVAS APRESENTAÇÕES

Temos a satisfação de convidá-lo(a) para apreciar o espetáculo teatral
"DE BOBO, ARTISTA E LOUCO, TODO MUNDO TEM UM POUCO", com a Cia. Sé de Teatro.
Dia 06/11/2010: Duas Sessões as 16h00 e as 20h00.
Dia 07/11/2010: 17h00
Local: Sala 2 do Teatro Municipal (100 lugares)
Duração: 45 minutos
Classificação: 12 anos
Ingressos gratuitos deverão ser trocados por 1 PAR DE MEIAS, uma hora antes do início do DE cada apresentação, na bilheteria do Teatro.

Atenciosamente,
             Bêne Giangrossi
                 Diretora

domingo, 17 de outubro de 2010

Stefan Zweig; você o conhece?

Brasil: um País do Futuro de Stefan Zweig


“No mar, tanta tormenta e tanto dano, tantas vezes a morte apercebida; Na terra tanta guerra, tanto engano, tanta necessidade aborrecida! Onde pode acolher-se um fraco humano? Onde terá segura a curta vida, que nao se arme e se indigne o céu sereno Contra um bicho-da-terra tão pequeno?" ( Luís de Camões, Os Lusíadas, Canto Primeiro, Estrofe 116).

Zweig verteu esta estrofe para o alemão e mandou-a para os amigos no final do ano de 1941
                                   foto:jpg - flanelapaulistana.com/.../01/stefanzweig.jpg

Stefan Zweig (Viena, 28 de Novembro de 1881 — Petrópolis, 23 de Fevereiro de 1942) foi um importante escritor austríaco de ascendência judaica. Crítico aos regimes do Nazi-fascismo, Stefan Zweig dedicou-se a quase todas as atividades literárias: foi poeta, ensaísta, dramaturgo, novelista, contista, historiador e biógrafo. Entre os romances, merecem destaque: Carta de uma Desconhecida, A novela de xadrez, Amok, Vinte quatro horas na vida de uma mulher.
Escreveu várias biografias como Maria Antonieta, Fouché, Maria Stuart, etc.
Na história, escreveu Momentos decisivos da Humanidade. Escreveu Brasil, país do futuro, que constitui não só um retrato do Brasil, como também uma interpretação do espírito brasileiro.
Zweig escreveu também uma espécie de auto-biografia, intitulada "O Mundo Que Eu Vi" (Die Welt von Gestern), na qual relata episódios de sua vida tendo como base os contextos históricos do período em que viveu (como por exemplo a Monarquia Austro-Húngara e a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais).
Suicidou-se no Brasil, em Petrópolis, onde veio a residir após ter residido na Inglaterra, depois de decidir-se pelo exílio voluntário da Áustria, então sob dominação alemã.

                               foto:www.caiman.de/04_08/art_1/casa-stefan-zweig.jpg

Stefan Zweig faz um passeio a Petrópolis, situada a setenta quilômetros do Rio, e se mostra profundamente impressionado pela cidade, que foi fundada pelo imperador Dom Pedro II, um descendente dos habsburgos. Uma versão mirim de Viena nos trópicos. Talvez esse fato o faça lembrar a sua tão amada Viena dos tempos da monarquia austro-húngara, antes da primeira guerra mundial. A metrópole onde passou sua juventude feliz, um mundo que agora parece perdido para sempre.
A Casa Stefan Zweig em Petrópolis: http://www.casastefanzweig.org.br/
                              foto:jpg - lisis.files.wordpress.com/.../sigmund-freud.jpg

Sigismund Schlomo Freud. 6 de maio de 185623 de setembro de 1939) foi um médico neurologista austríaco e judeu, fundador da psicanálise. Freud nasceu em Freiberg, na época pertencente ao Império Austríaco; atualmente a região é denomimada Příbor, na República Tcheca.

Stefan Zweig e o discípulo Ernest Jones foram escolhidos como os únicos oradores na cerimônia fúnebre de Freud. É uma homenagem que não deixaria ninguém sentir-se rejeitado.
foto: jpg_www. aeiou.at   Hugo Laurenz August Hofmannstahl escritor e dramaturgo austríaco
foto:jpg - www.medicina.ufmg.br/.../10/thomas-mann    
  Thomas Mann, que foi um grande romancista alemão do século XX, recebeu o Prêmio Nobel da Literatura em 1929 pelo romance “Os Buddenbrooks”
Stefan venerava grandes figuras. "O caçador de almas"; como foi chamado fascinava-se com os gigantes. E a alguns ele incomodava (cito dois: Hoffmannstahl e Thomas Mann). Mas, com Freud foi diferente, o Pai da Psicanálise - et pour cause - sabia perceber os movimentos íntimos do jovem amigo. Apreciava (ou precisava?) desta veneração. Mas entre as causas do suicídio de Zweig eu não incluiria a frustração por não ter seduzido Freud. Afinal, Zweig e o discípulo Ernest Jones foram escolhidos como os únicos oradores na cerimônia fúnebre de Freud. É uma homenagem que não deixaria ninguém sentir-se rejeitado.
Alberto Dines publicou Morte no Paraíso - a tragédia de Stefan Zweig, em 1981, pela Nova Fronteira

                                                       Alberto Dines conta:
"Na época de Zweig não existia o segundo andar. E nem os vidros da varanda." Alberto Dines anda pela pequena casa pintada de branco. Pela varanda entra na sala principal da casa, com talvez vinte e cinco metros quadrados".
Exatamente quatro anos depois da sua primeira chegada ao Brasil, Zweig e sua segunda esposa Lotte chegam novamente à cidade maravilhosa, a bordo do Argentina. Desta vez, seu desejo de voltar para o país das “borboletas gigantes" mostra sinais de fuga. Talvez pense que aqui, a uma distancia de dez mil quilômetros das batalhas e perseguições, eles possam estar mais seguros. Mas o Brasil de agora é diferente daquele de quatro anos atrás. Getulio Vargas tinha estabelecido o Estado Novo, e há até no governo lideres políticos favoráveis a uma entrada do Brasil na guerra. Ao lado dos alemães que, na Europa, parecem invencíveis. Oficialmente, o Brasil se declara neutro. Mais tarde, entrará na guerra, ao lado dos aliados.
Mas Zweig não tem interesse em questionar o que há em baixo da superfície aparentemente amigável da sua nova pátria temporária. Talvez sua alma aterrorizada pela perda de tantas esperanças e visões no velho continente não suportasse mais uma decepção. Mais uma esperança perdida.
Assim, ele encara o Brasil cheio de simpatia, o país que o fornece em pouco tempo visto de residência. Enquanto isso, o mesmo país nega status de exilados ao milhares de imigrantes desesperados que escapam do caos da guerra na Europa...
"Nós queremos transformar a pequena praça no outro lado da rua num parque," diz Alberto Dines. Hoje, ela não passa de algo parecido com um ferro velho onde os catadores separam o lixo reciclável. No futuro, espera Dines, turistas desembarcarão aqui para visitar a casa de Zweig".
Há anos, Dines luta para transformar a casa num centro de memória dos exilados europeus que fugiram do nazismo.
MORTE NO PARAISO - A TRAGEDIA DE STEFAN ZWEIG DINES, ALBERTOROCCO ISBN: 8532516912
          A Casa Stefan Zweig em Petrópolis: http://www.casastefanzweig.org.br/

Mundo que eu vi, O -Autor(es): Stefan Zweig  Editora: Livraria Resposta - SP  Área(s): Temas judaicos, Letras / Literatura, História

"O que para alguns é um mero exercício de vaidade, para Stefan Zweig é um legítimo exercício de reconstituição da própria identidade, abalada pela onipresente ameaça nazista e pelo exílio e viagens nem sempre voluntárias pelo mundo. "O mundo que eu vi" é o relato de um homem perplexo com tudo o que acompanhou. Foi festejado e banido, livre e não livre, rico e pobre. Este é um inventário do que o autor conseguiu reter na memória, de uma perspectiva privilegiada, pois, como Zweig diz, sempre esteve, "onde esses tremores de terra tinham os seus efeitos mais violentos"; como austríaco, judeu, escritor, humanista e pacifista. "