quarta-feira, 31 de março de 2010

Últimas notícias da Literatura na Agend@!

Quem foi o melhor artista- Michelangelo ou Leonardo da Vinci ?


Santa Ceia de Leonardo da Vinci


Pietá de Michelangelo

LONDRES (Reuters) - Um novo livro foca uma competição no século 16 que buscou descobrir quem era o artista melhor - Michelangelo ou Leonardo da Vinci - e diz que o resultado dela influiu profundamente sobre os legados dos dois titãs da Renascença.
Jonathan Jones, crítico de arte britânico que já foi juiz do Prêmio Turner, disse que os historiadores da arte sabem da competição, mas que ela ainda não tinha sido tema de um livro.
"The Lost Battles: Leonardo, Michelangelo and the Artistic Duel that Defined the Renaissance", publicado pela editora Simon & Schuster, chegará às lojas na quinta-feira e descreve um momento dramático e decisivo na história da arte.
A decisão tomada pelas autoridades de Florença de que Michelangelo era o vencedor ajudou a lançar a carreira do artista mais jovem e o encaminhou para a glória, com encomendas de trabalhos cruciais em Roma.
Enquanto isso, Leonardo da Vinci foi posto de escanteio, apesar de ter uma reputação mais consolidada, e terminou indo para a corte francesa, algo que teria sido malvisto pelos patronos da arte na Itália.
"A Renascença florentina era obcecada pela competição", disse Jones em entrevista telefônica.
Assim, na virada do século 16, o governo florentino encomendou dos artistas dois afrescos rivais sobre batalhas para adornar um salão no palácio cívico - "A Batalha de Anghiari", de Da Vinci, e "Batalha de Cascina", de Michelangelo.
Nenhuma das obras foi concluída, e as duas se perderam, embora sobrevivam parcialmente em gravuras e esboços. Mas Jones tem pouca dúvida de que Michelangelo saiu da competição com sua reputação fortalecida, enquanto Da Vinci sofreu um revés.
Ao apresentar Michelangelo como gênio que estava trabalhando sobre uma grande pintura de batalha, o Estado florentino o ajudou a conseguir uma encomenda ainda mais importante, disse Jones: a Capela Sistina.
O historiador argumenta que o ambiente fortemente competitivo da arte renascentista ajudou a impelir a arte para patamares cada vez mais altos, embora tenha prejudicado as carreiras de alguns artistas, ao mesmo tempo em que ajudou a lançar outros.
Jones também acredita que, se a tela de batalha de Da Vinci tivesse sido promovida como aconteceu com a de Michelangelo, a história da arte italiana poderia ter dado uma virada mais sombria e perturbadora.
"A tela perdida provavelmente foi sua obra-prima e foi quase como a antítese do Renascimento", disse ele. "Se ele (Da Vinci) tivesse sido o artista cujo exemplo fosse seguido depois, muitas coisas poderiam ter sido diferentes nos 200-300 anos seguintes."
Embora a competição de dois anos, que terminou em 1506, tenha terminado com Leonardo da Vinci sendo derrotado, Jones acredita que a história foi mais benevolente com ele que com Michelangelo.
"Os dois foram gênios incomparáveis. Não há dúvida de que Michelangelo ganhou, mas Leonardo venceu historicamente, por pouco", afirmou.
"Michelangelo tem sido reverenciado constantemente, mas, desde que os cadernos de Da Vinci começaram a ser editados, traduzidos e divulgados, no século 19, começamos a ter uma visão de Leonardo como cientista, não apenas artista, e Leonardo provavelmente passou à frente de Michelangelo."
"Para mim, em última análise, o vencedor foi Leonardo da Vinci."
Por Mike Collett-White

Pausa para ouvir os Músicos do Sarau Literário Piracicabano

*** Ouça e veja a bela participação dos "Músicos do Sarau Literário Piracicabano " clique no endereço a seguir:

http://www.youtube.com/watch?v=EHAtLh-GH40


Rússia proíbe livro de Hitler para combater extremismo

MOSCOU (Reuters) - Promotores russos proibiram nesta sexta-feira o livro semi-autobiográfico de Adolf Hitler "Mein Kampf" (Minha Luta), de 1925, em uma tentativa de combater a crescente fascinação por políticas de extrema direita.
Banido na Alemanha desde a 2a Guerra Mundial, o livro delineia a visão de Hitler de supremacia racial. Apesar de incluir trechos anti-semitas e anti-russos, o livro tem sido promovido por alguns grupos russos de extrema direita.
O livro tem uma "perspectiva militar que justifica a discriminação e a destruição de raças não-arianas e reflete ideias que, quando implementadas, deram início à 2a Guerra Mundial", disse em comunicado promotoria-geral russa.
"Até agora, o 'Mein Kampf' não era reconhecido como extremista", disse o comunicado, anunciando a proibição do livro e sua inclusão numa lista federal de materiais extremistas. O livro estava disponível nas lojas e online, segundo o comunicado.
Extremistas russos atacaram trabalhadores imigrantes de nações pobres da Ásia Central e do Cáucaso que vão à Rússia e frequentemente buscam empregos subalternos e vivem em condições precárias, assim como estudantes africanos e asiáticos e russos sem aparência eslava.
Ao menos 60 pessoas morreram e 306 ficaram feridas em ataques racistas na Rússia no ano passado, de acordo com a Sova, organização não-governamental em Moscou que rastreia violência racista.
A proibição foi instaurada depois que um departamento regional da promotoria buscou novas formas de combater o extremismo e descobriu que o livro estava sendo distribuído na região de Ufa.
Hitler ditou o livro para seu assistente Rudolf Hess enquanto estava em uma prisão na Baviera depois da frustrada tentativa de golpe conhecida como o "Putsch de Munique" em 1923. O livro explica sua doutrina de supremacia racial alemã e suas ambições de anexar áreas gigantescas da União Soviética. (,,,)
Por Conor Sweeney


Livro expõe cadernos de rascunho inéditos de Agatha Christie

Torquay (Reino Unido), 27 mar (EFE).- "O Caso dos Dez Negrinhos" e a "Morte na Praia", dois dos romances mais famosos de Agatha Christie (1890-1976), poderiam ter um final diferente, como mostra um livro que analisa os 73 cadernos de rascunho da autora.
A complexa simplicidade dos romances de Christie é revelada através das dezenas de cadernos que a autora encheu com suas anotações, objeto de estudo do irlandês John Curran em "Agatha Christie's Secret Notebooks" ("Os cadernos secretos de Agatha Christie", em tradução livre), ainda não publicado em português.
Curran, especialista na obra de Agatha Christie, a escritora que mais vendeu livros no mundo - 2 bilhões de exemplares em 45 idiomas, segundo seu site oficial -, passou quatro anos analisando os rascunhos.
"Eu sabia da existência dos cadernos, mas nunca, nem em meus melhores sonhos, cheguei a pensar que acabaria lendo eles um dia e publicando um livro sobre eles", explicou Curran à Agência Efe em Torquay, cidade natal da escritora. Foi ali perto, na residência de verão dos Christie, que o especialista estudou os 73 cadernos conservados.
As anotações são "completamente caóticas". Às vezes a autora começava tratando de um livro e saltava para outro algumas páginas depois. E em alguns casos, ela retomava ideias inacabadas dez anos depois.
"No meio dos rascunhos, havia, por exemplo, listas de presentes", explica Curran. Segundo ele Christie era caótica e trabalhava ao mesmo tempo em várias histórias, o que lhe permitiu escrever 80 livros entre romances e relatos e uma dúzia de peças de teatro.(...)
Alicia García de Francisco


##Sempre é bom reunir para festejar as "Aniversariantes do mês" - GOLP
As aniversariantes Elda, Lurdinha, e Leda
Ana Marly, Idamis, Eunice, Ruth, Cornélio, Elda, Gisele, Lurdinha, Leda e Ivana. Sentadas: Angela, Carmen, Isadora e Maria Lucia
*********************************************************
Próximos homenageados do Sarau Literário Piracicabano do dia 13 de abril de 2010: Adoniran Barbosa_ compositor e a escritora e poeta Carmem Pilotto

sábado, 27 de março de 2010

Criança agora é a sua vez na Agend@

Escrever para crianças e jovens exige conhecer mais do que a linguagem precisa conhecer a alma infanto-juvenil; o que eles pensam; como participam do mundo, como reagem..., enfim, escrever para elas é dialogar com o mundo e toda a sua problematização!
A Boneca
Francisca Júlia da Silva Münster
Nenê, a rede embalando
,quer provocar a soneca
à sua linda boneca
nuns versos que vai cantando:
“Bonequinha, bonequinha,
tão lourinha,
por que ficas a sorrir,
sem dormir?
A tua rede balanço
no vai-vem;
os olhos fecha de manso,
que o sono vem.
“Bonequinha, bonequinha,
tão lourinha,
por que ficas a sorrir,
sem dormir?

A BONECA
Olavo Bilac

Deixando a bola e a peteca,
Com que inda há pouco brincavam,
Por causa de uma boneca,
Duas meninas brigavam.

Dizia a primeira: “É minha!”
— “É minha!” a outra gritava;
E nenhuma se continha,
Nem a boneca largava.

Quem mais sofria (coitada!)
Era a boneca. Já tinha
Toda a roupa estraçalhada,
E amarrotada a carinha.

Tanto puxaram por ela,
Que a pobre rasgou-se ao meio,
Perdendo a estopa amarela
Que lhe formava o recheio.

E, ao fim de tanta fadiga,
Voltando à bola e à peteca,
Ambas, por causa da briga,
Ficaram sem a boneca…


DORME RUAZINHA… É TUDO ESCURO!…
Mário Quintana

Dorme ruazinha… É tudo escuro…
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranqüilos…

Dorme… Não há ladrões, eu te asseguro…
Nem guardas para acaso perseguí-los…
Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos…

O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão…
Dorme, ruazinha… Não há nada…

Só os meus passos… Mas tão leves são,
Que até parecem, pela madrugada,
Os da minha futura assombração…

Do livro: Antologia poética para a infância e a juventude, Ed. Henriqueta Lisboa, Rio de Janeiro, INL:1961.


Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.


SACI E A TURMA (POESIA INFANTIL)
Ana Marly de Oliveira Jacobino



Onde foi parar
o gorro do saci?
E agora? Sem ele

o travesso perdeu
os poderes mágicos.

Olha, olha amiguinho
descobri o gorro
enterrado na cabeça...
adivinhe de quem!
Da mula sem cabeça!

Será?

A Iara o pediu emprestado
para presentear o seu
mais novo namorado;
o tal do boto encantado!

Onde foi parar
o gorro do saci?
Na toca da cobra grande
Na cabeça de Nonato
levado pela bela Naiá
a futura Vitória-régia!

Onde foi parar
o gorro do saci?
Ninguém sabe, ninguém viu?
Talvez, o tal do Frajola,
o gatinho do Piu-piu
sem querer o engoliu


Sabendo ser

De passagem pela vida
muitos temos para ver...
Ver o que vale e importa ,
logo temos que aprender

Basta ver nas amizades.
Há quem tem mil amigos tem!
Mas,na hora da dor ou sofrimento,
só os poucos e verdadeiros, vem.

Desses poucos qual o valor?
Do que os mil, muito maior
que são apenas como um tambor
fazem barulho , mas nos deixam na pior!

Se em algo acreditar,
ainda que pequeno,modesto,
temos que ali depositar
nossa energia,esquecendo o resto.

Coisas pequenas, bem singelas
podem muito melhor nos surpreender
se formos apenas para as mais belas
podemos nos arrepender...

Só aparência e quantidade
temos que muito cuidado ter
não relatam sempre a verdade
e podem problemas nos trazer.

Saber o que para nós
Não queremos,pode nessa caminhada nos ajudar
pela quantidade não nos enganemos
qualidade é do que vamos precisar!


MINHOQUINHA MALUQUINHA
( Anne Lieri)
http://annelieri.blogspot.com/

Minhoquinha maluquinha
Para a praia foi de canga
De biquíni de bolinha
E sandálias havaianas.

Passou protetor solar
Deitou numa cadeirinha
Queria se bronzear
E ficar bem moreninha.

Com o andar muito lento
Chegou belo, o minhocão
Não demorou muito tempo
E pra minhoca fez canção.

Ficou tão apaixonado
Que queria se casar
Mas pra minhoca era sagrado:
Não queria se amarrar!

Minhocão foi insistente
Dela não quis abrir mão
E a minhoquinha contente
Entregou seu coração!

quinta-feira, 25 de março de 2010

A festa não pode parar...Agend@!

Adoniram modificou a vida do samba paulistano com suas letras vivenciadas no cotidiano do povo:Iracema, eu nunca mais eu te vi Iracema meu grande amor foi embora Chorei, eu chorei de dor porqueIracema, meu grande amor foi você (...)


Adoniran Barbosa: A verdadeira data de nascimento de Adoniran foi 06/07/1912, uma outra data de 1910 foi "maquiada" para que ele pudesse trabalhar ainda menino, em Valinhos, SP. foi um colecionador nato de apelidos. Seu verdadeiro nome era João Rubinato - mas cada situação por ele vivida o transformava num novo personagem numa nova história.
Ele nos conta a vida de um típico paulistano, filho de imigrantes italianos, a sobrevivência do paulistano comum numa metrópole que corre, range e solta fumaça por suas ventas. Através de suas músicas, canta passagens dessa vida sofrida, miserável, juntando o paradoxo bom humor / realidade - para quê lamúrias?
Tirou de seu dia a dia a idéia e os personagens de suas músicas. Iracema nasceu de uma notícia de jornal - quando uma mulher havia sido atropelada na Avenida São João. ..
Próxima homenageada do Sarau Literário Piracicabano do dia 13 de abril de 2010 a escritora e poeta Carmem Pilotto


Rosa
Carmem M.S.F. Pilotto

Flor solitária
De cor escarlate
Rubra paixão
Dádiva da alma feminina
Aos jardins deita o aroma e o matiz
E se entrega encarnada em lindas pétalas febris...

Vamos ao Teatro

Nome da Performance teatral: "A TRANSFORMAÇÃO". A cia Sé de Teatro com duas das suas atrizes num ato espetacular mostram :o quanto Carmem Miranda contribuiu para a Saúde dos brasileiros.

Elenco:

Palhaça Xoanet(Bêne)
Palhaça Xarlet(Livia)

Assista e ria muito com a Cia Sé de Teatro de Piracicaba

1)

http://www.youtube.com/watch?v=CzQ_sBTNHDA

2)


Uma parte dos músicos do Sarau Literário Piracicabano_ Mauro de Moraes( violão, percussão e voz), Eliane Vidal (voz) e Ana Lucia Stipp Paterniani (flauta transversal e voz).

*** Ouça e veja a bela participação dos "Músicos do Sarau Literário Piracicabano " clique no endereço a seguir

http://www.youtube.com/watch?v=IitXLM2GhX0



Parte do publico participante.


Ruth Carvalho Lima de Assunção fazendo a leitura expressiva do seu poema:

A criação da mulher
E DEUS completou sua aventura
Com varinha de condão,
Fez a mulher, companheira,
Duma costela de Adão.
Às flores da natureza
Mais uma flor se juntou
Muito bela, muito meiga,
Divino sopro inspirou.
A poesia, toda n’alma envolvida,
Num delírio de luz e magia,
Irradiou nova vida
Em todas horas, em todo dia.

Anjos revoaram nos céus
Entoando hinos, em louvor a Deus,
Que em sua sabia engenharia
Moldou perfeita dimensão.

Tecendo virtudes
Com grande sabedoria
Fechou o ciclo da perfeição
Num corpo de mulher
Participantes do Sarau Literário Piracicabano que homenageou Carmem Miranda e o casal de artistas e escritores Roseane e Galvani Luppi. A direita Rosa, Ana Marly, o jornalista da Tribuna de Piracicaba; Erick Tedesco, Marlene e Antonieta.


Vamos agradecer e aplaudir a colaboração:

1) Teatro Municipal de Piracicaba na pessoa da sua diretora Heloisa Guerrini e aos seus funcionários por proporcionar o retorno em 2010 .


2) A Secretaria de Cultura por dedicar estes momentos inesquecíveis ao abrir as portas do Teatro para todos os participantes desta noite de alegria.

3) Aos músicos: Ana Lucia Stipp Paterniani (flauta e voz), José Carlos Gregório (violão e voz),: Galvani e Roseane Luppi (violão, voz e percussão) : Carlos Roberto Furlan (violão e voz) e Suzi Furlan (voz), Mauro de Moraes( violão, percussão e voz) e a todos os nossos amigos empenhados no trabalho do sarau.

4) À Ivana Negri pelo seu trabalho na publicação no Jornal de Piracicaba e na Tribuna dos escritos literários dos nossos poetas.

5) À Richard Mathenhauer pelo incentivo de propagar a Literatura em Rio das Pedras levando um Sarau Literário com empenho e dedicação! Parabéns!
6) A Biblioteca Pública Municipal na pessoa da sua diretora Lucila M Calheiros Silvestre, a Educativa nas Letras pela divulgação do Sarau.
7) Cia Sé de Teatro: Benedita Giangrossi e Lívia Foltran Spada

8) Ao *Centro Automotivo Pirapneus.* A loja de roupas masculinas Capital. A *Deffende (roupas esportivas) e a *Biblioteca Municipal de Piracicaba; por ajudar nas cópias do Caderno do Sarau.

9) A Erick Tedesco, jornalista da Tribuna de Piracicaba pelos artigos sobre o Sarau Literário Piracicabano.

segunda-feira, 22 de março de 2010

O sucesso de Carmem Miranda é eterno! Agend@

Os cento e hum anos da inesquecível "The Brazilian Bombshell"!


"The Brazilian Bombshell"! Ao contrário de diversas traduções, "bombshell" não quer dizer "bomba" em português — na gíria americana, "bombshell" significa uma "explosão", mas no sentido de uma grande surpresa — então, a tradução certa seria "A Grande Surpresa Brasileira" ou "A Explosão Brasileira".

Uma parte dos músicos do Sarau Literário Piracicabano_Marco de Moraes (violão), Carlos Roberto Furlan (violão e voz) e Suzi Furlan (voz); Mauro de Moraes( violão, percussão e voz).

Escute e cante com os músicos. Clique no endereço a seguir:

http://www.youtube.com/watch?v=xIor9TgguyA



Assista e cante junto com:

Roseane Luppi (voz, percussão), Marcos Moraes (violão) cantam para homenagear Carmem Miranda no Teatro Municipal Drº Losso Netto em Piracicaba:


Disseram que voltei americanizada
Composição: (Luis Peixoto e Vicente Paiva)

Me disseram que eu voltei americanizada.
Com o burro do dinheiro.
Que estou muito rica.
Que não suporto mais o breque do pandeiro.
E fico arrepiada ouvindo uma cuíca.
Disseram que com as mãos.
Estou preocupada.
E corre por aí.
Que eu sei certo zum zum.
Que já não tenho molho, ritmo, nem nada.
E dos balangandans já "nem" existe mais nenhum.
Mas pra cima de mim, pra que tanto veneno.
Eu posso lá ficar americanizada.
Eu que nasci com o samba e vivo no sereno.
Topando a noite inteira a velha batucada.
Nas rodas de malandro minhas preferidas.
Eu digo mesmo eu te amo, e nunca I love you.
Enquanto houver Brasil.
Na hora da comidas.
Eu sou do camarão ensopadinho com chuchu.

Galvani , Roseane Luppi recebem a homenagem de Ana Marly de Oliveria Jacobino
OLHAR
Galvani Luppi

quem sabe o que vejo
se o que vejo não é o que penso
quando olho uma criança
vejo a paz
um velho
perdão
um jovem
graça
mas há quem olhe e vê
ansiedade
tristeza
arrogância
só vejo aquilo que tenho
só tenho aquilo que posso ter
no fundo sou quem quero ser
sou tudo
sou nada
sou a fonte do meu ser


Galvani e Roseane Luppi; o casal dos homenageados regional do Sarau Literário Piracicabano

Assista e cante junto. Clique no endereço a seguir:

Roseane Luppi(voz, percussão), Marcos Moraes(violão) prestam homenagens a Carmem Miranda no Sarau do dia 16/03/2010

Camisa Listrada
Assis Valente

Vestiu uma camisa listrada e saiu por aí
Em vez de tomar chá com torrada ele bebeu parati
Levava um canivete no cinto e um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia: sossega leão, sossega leão
Tirou o anel de doutor para não dar o que falar
E saiu dizendo eu quero mamar
Mamãe eu quero mamar, mamãe eu quero mamar
Levava um canivete no cinto e um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia: sossega leão, sossega leão
Levou meu saco de água quente pra fazer chupeta
Rompeu minha cortina de veludo pra fazer uma saia
Abriu o guarda-roupa e arrancou minha combinação
E até do cabo de vassoura ele fez um estandarte
Para seu cordão
Agora a batucada já vai começando não deixo e não consinto
O meu querido debochar de mim
Porque ele pega as minhas coisas vai dar o que falar
Se fantasia de Antonieta e vai dançar no Bola Preta
Até o sol raiar

Uma pequena parte dos participantes do Sarau que fez tributo a Pequena Notavel (Carmem Miranda)

Carmem Miranda contagia a todos os participantes do ensaio do Sarau Literário Piracicabano: Benê Giangrossi, Carmelina Toledo Piza, Eunice Zen Verdi(sentadas): Gisele Silva, Livia Spada, Ana Marly,Jacobino, Ana Lúcia Paterniani

domingo, 21 de março de 2010

Poeta Décio Pignatari descascou o verbo...Veja aqui na Agend@!

O Poeta Décio Pignatari decretou no auditório do Sesc Piracicaba: "A morte da Arte"!
(Jundiaí SP 1927). Poeta, ensaísta, tradutor, contista, romancista, dramaturgo e professor. Filho de imigrantes italianos, pouco depois do seu nascimento, a família se transfere para Osasco, onde Pignatari mora até os 25 anos. Publica seus primeiros poemas na Revista Brasileira de Poesia, em 1949. No ano seguinte, estréia com o livro de poemas, Carrossel, e, em 1952, funda o grupo e edita a revista-livro Noigandres, com os amigos, os poetas irmãos Haroldo de Campos (1929 - 2003) e Augusto de Campos (1931). Forma-se em direito pela Universidade de São Paulo - USP, em 1953, e em seguida viaja para a Europa, onde permanece por dois anos. Com o grupo Noigandres, em 1956, lança oficialmente o movimento de poesia concreta, durante a Exposição Nacional de Arte Concreta no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, que é consecutivamente realizada no saguão do Ministério da Educação e Cultura - MEC, no Rio de Janeiro.
O grupo publica, em 1956, o Plano-piloto para Poesia Concreta, traduzido em diversas línguas. Em 1965, ainda com Haroldo e Augusto de Campos, lança o livro Teoria da Poesia Concreta. Além da produção crítica e literária, faz pesquisas na área de semiótica - em 1969, ajuda a fundar L'Association Internationale de Sémiotique - AIS, na França, e participa, em 1975, do lançamento da Associação Brasileira de Semiótica - ABS.


Décio Pignatari falou para os participantes da sua palestra no Sesc-Piracicaba:
"Eu não vou dar idéias, eu vou provocar idéias. Todo conhecimento é comparativo precisa comparar o Brasil com outros países para de fato saber o que é o Brasil. Um exemplo : na área de humanas o Brasil não tem excelência alguma".
Não existe conhecimento que não seja comparado.

" O Pré-sal verdadeiro do mundo é a educação. O governo precisa fazer projeto de educação e gastar com o projeto. Saber ler e escrever corretamente é tecnologia fundamental.Conhecimento é tudo!"
"O grande perigo esta no desconhecimento, pois você vai sempre apelar para o emocional. Devemos sempre comparar: Isto é aquilo!"
"È necessário ler em francês, ler em inglês, ler em alemão, ler em espanhol para dominar as informações dos outros e assim poder comparar o seu conhecimento com o conhecimento dos outros."
Geraldo de Barros (Chavantes SP 1923 - São Paulo SP 1998). Fotógrafo, pintor, gravador, artista gráfico, designer de móveis e desenhista. Estuda desenho e pintura, a partir de 1945, nos ateliês de Clóvis Graciano (1907 - 1988), Yoshiya Takaoka (1909 - 1978) e Colette Pujol (1913 - 1999). Em 1946, faz suas primeiras fotos com uma câmera construída por ele mesmo. Inicialmente, fotografa jogos de futebol na periferia de São Paulo. Ainda nesse período, realiza experimentações que consistem em interferências no negativo, como cortar, desenhar, pintar, perfurar, solarizar e sobrepor imagens. É um dos fundadores do Grupo 15, ateliê instalado no centro da cidade em 1947, onde constrói um laboratório fotográfico.
O artista transitou por variadas linguagens: pintura, gravura, desenho, artes gráficas e desenho industrial. Começou a se dedicar à fotografia a partir de 1946, atraído pelas inúmeras possibilidades que o meio proporcionava, como interferir em negativos e criar jogos de luz e sombra, para dar sensação de tridimensionalidade. Durante o tempo em que a objetiva ficava aberta, Geraldo compunha a imagem independentemente do tema escolhido, guiado por ritmo, contraponto e harmonia plástica.

Exposição Geraldo de Barros
SESC Piracicaba

17/03 a 02/05. Terças a sextas, das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30.
Contempla obras das séries "Fotoformas" e "Sobras", que integram o acervo de arte do SESCSP. No Espaço de Exposições.

sábado, 20 de março de 2010

Os Cafés de Paris na Agend@!

Os Cafés de Paris

Vista panoramica de Paris (fotos copiadas do google)
Os Cafés de Paris
Ana Marly de Oliveira Jacobino

A luminosidade se alonga e se espreguiça nos céus nos verões em Paris. No Sena os bateaux-mouches navegam sonolentos. Os odores rasgam o ar quente para serem aspirados pelas narinas dos passantes desavisados. Odores que nada lembram as ruas fétidas de Paris de dois séculos atrás.

O cheiro do café parecia entoar um hino de alegria! Brasileiro que se preza não fica sem um café. Os Cafés pululam pelas esquinas de Paris. Ricardo acaba de sair do Museu do Louvre. Na altura da 6 rue de L'Amiral Coligny em frente ao Louvre algo lhe chama a atenção. Um prédio charmoso o envolve. O seu estilo londrino destoa do estilo francês; mas, não tira o seu charme.

Um bar, café, restaurante com uma biblioteca de sacudir o coração e o cérebro de um amante da leitura; para, bem a frente do moço. Um café com gosto de literatura! No happy hour fica difícil encontrar uma mesa. Consegue uma mesa ao lado de uma janela.

O interior de Lê Fumoir revela no seu longo balcão de madeira escura um clima de mistério. Suas luzes amareladas fazem um jogo de claro e escuro intimista. Os espelhos refletem a vidraria expondo os copos, como se estivessem iluminados.As prateleiras repletas de livros adicionam um visual litero-gustativo aos fregueses. As luminárias pendentes do alto das prateleiras aquecem o ambiente. Lustres parecem cair dos tetos por sobre as mesas trazendo aos olhos do leitor, a facilidade da leitura.

Ricardo ouve o som de contrabaixo na sua barriga. Fome! Acaba de lembrar que tomou o café de manhã, e, depois não comeu mais nada. Nada! Senta-se à mesa perto da janela, com um livro nas mãos. Recebe o cardápio de um garçom nada sorridente.

A fome o impeliu e a escolha foi rápida: um suco de manga, laranja e abricot. O garçom trás a mesa uma tigela, com uma água quente, galhinhos de alecrim, pétalas de rosa e salsinha seca.

“Nossa! Que sopinha rala. Tenho certeza, que não pedi.”

O estomago ronca. O jovem olha a tal sopinha sem graça. Coloca mais sal e a toma com sofreguidão.
Volta a olhar o cardápio e escolhe uma sopa de mâche. Tenta descobrir; qual é o tipo de folha da composição da sopa? Não consegue!
“Essa tem mais sustância!”
Ainda com fome faz outro pedido em seu francês- aportuguesado para o garçom mal humorado.
“Une tartine de saumon fumé, crème, fromage de chèvre et de tranches de carottes."

Como as porções são pequenas, a fome não se aplaca. Levanta a mão para o garçom e pede uma salada acompanhada de sanduíches e patês.
“Accompagné d'une salade de sandwichs et des patês, s'il vous plaît”.

Satisfeito pede a conta.

A demora o assusta. Lembra que não prestou atenção no preço dos pratos do cardápio. A fome embaçou a sua razão.

O garçom entrega a conta. Ele parece entrever um sorriso maroto nos lábios do bendito.

Corre os olhos pela conta: entrada: 30 euros. Soupe: 12 euros. jus : 5 euros. Plat principal: 50 euros. Tipping: 15%: O cérebro soma com uma rapidez estonteante: 97 + 15% da gorjeta=111, 55 euros?

“Nossa! Como? Quanto? É demais!”
Embasbacado, revisita a conta para conferir. Tudo certo. Ricardo pensa que a sopa aguada é que faz a conta crescer.
Um casal sentado a mesa ao lado, também, recebe a tal sopinha de galhos e pétalas. Antes de chamar o garçom para perguntar o preço da tal sopa, algo inacreditável , acontece!
Os franceses lavam as pontas dos dedos na sopa e os enxugam nas pontas dos guardanapos.


Nos cafés de Paris


NOVA DIRETORA DO MUSEU PRUDENTE DE MORAES DE PIRACICABA

Maria Antonieta Sachs Mendes é a nova diretora do Museu Histórico e Pedagógico “Prudente de Moraes”, municipalizado em dezembro de 2009. A nomeação de Tô Mendes, como é conhecida, ocorreu no último dia 18 pelo prefeito Barjas Negri. Ela assume seu novo cargo em 1º de Abril.
Tô Mendes é funcionária pública municipal, concursada, desde 1981. Trabalha na Secretaria da Ação Cultural -SEMAC desde sua chegada à Prefeitura.

Sobre seus projetos para o Museu, disse que embora a nomeação tenha sido uma surpresa, já pensa em deixar o espaço mais dinâmico, pois para ela o Museu “Prudente de Moraes” é um significativo núcleo de turismo e cultura da cidade e região.
De acordo com a secretária da Ação Cultural Rosângela Rizzolo Camolese, os 25 anos de trabalho de Tô Mendes na cultura e suas responsabilidades com o acervo do Salão Internacional de Humor foram valiosos na indicação de seu nome para assumir a direção do Museu “Prudente de Moraes.” “Ela terá a missão de fazer com que o Museu seja cada vez mais visitado pelos piracicabanos e por moradores de cidades da região. Queremos oferecer atrativos de qualidade, como oficinas, apresentações musicais, exposições, intercâmbio com outros museus, fazer com que a população conheça a importância de Prudente de Moraes para sua época e para a cidade.”

terça-feira, 16 de março de 2010

Arte, Música, Literatura. Teatro e muito mais...Agend@"

Venha ao "Sarau da Carmem Miranda "


Carmem Miranda carinhosamente apelidada pela imprensa nova-iorquina de "The Brazilian Bombshell". Ao contrário de diversas traduções, "bombshell" não quer dizer "bomba" em português — na gíria americana, "bombshell" significa uma "explosão", mas no sentido de uma grande surpresa — então, a tradução certa seria "A Grande Surpresa Brasileira" ou "A Explosão Brasileira". No Brasil, anos antes, recebera outro apelido, A Pequena Notável, que lhe fora dado pelo locutor César Ladeira, da extinta Mayrink Veiga, e que pegou de tal maneira, que ela passou a ser assim apresentada nos seus shows.
Tinha apenas 46 anos. Já contratada pela 2Oth Century-Fox pelo prazo de sete anos, Carmen vai a Hollywood para filmar Uma Noite no Rio com grandes nomes da época, como Alice Faye e Don Ameche. Desta vez, não era apenas cantora, mas uma verdadeira atriz, com cenas de amor duplas com Ameche, que fazia o papel de um cantor americano e seu sósia, um barão brasiíeiro.

Então, repetiu-se o fenômeno: ela, que jamais havia tido aulas de canto ou dança e que se tornara mestre (ou maestrina) nos dois setores, acabou se saindo muito bem como atriz, embora nunca tivesse recebido lições de arte dramática.

No seu funeral, no Rio de Janeiro, em 12 de agosto de 1955, o famoso carrilhão da Mesbla, na Cinelândia — perante quase um milhão de pessoas acompanhando o féretro— tocou o dia inteiro Taí, Adeus Batucada, Boneca de Piche, O Que é Que a Baiana Tem? e diversas outras músicas de Carmen, terminando com a tradicional Ave Maria de Schubert (uma das favoritas dela), que era executada todas as tardes, às 18 horas.

Textos extraídos do livro "O ABC de Carmen Miranda",de Dulce Damasceno de Brito Companhia Editora Nacional, 1986

No Teatro Municipal “Dr. Losso Netto na sala 2 na Rua Gomes Carneiro, 136 - Piracicaba-SP

Dia: 16 de Março (Terça-feira)

Horário: 19h30 às 21h30

Ingresso: Gratuito (limite 100 lugares)

Classificação: Livre
Venha para o Sarau Literário Piracicabano e conheça as beleza naturais de Piracicaba
Ivana M. Altafim em sua leitura expressiva

Elda N. S. Cobra interpretando a sua poesia

Leda Coletti no Sarau de Fevereiro

Daniel Valim em sua participação

A força da música de Ana Lucia Stipp Paterniani (flauta transversal e voz), Carlos Roberto Furlan (violão e voz), Suzi Furlan (voz); Mauro de Moraes( violão, percussão e voz), José Carlos Gregório (violão e voz).

A força do público que participa do sarau.

Também a performance teatral: "A TRANSFORMAÇÃO"_ num ato espetacular; o quanto Carmem Miranda contribuiu para a saúde dos brasileiros. No elenco: Palhaça Xoanet (Bêne) e Palhaça Xarlet (Livia)

Roseane Luppi a homenageada do Sarau Literário Piracicabano desta Terça-feira vai homenagear Carmem Miranda cantando sucessos da "Pequena Notavel". Outro homenageado é Galvani Luppi, artista plástico, psicológo e músico do Sarau.


Sarau Literário Piracicabano

No Teatro Municipal “Dr. Losso Netto na sala 2 na Rua Gomes Carneiro, 136 - Piracicaba-SP
Dia: 16 de Março (Terça-feira)
Horário: 19h30 às 21h30
Ingresso: Gratuito (limite 100 lugares)
Classificação: Livre