quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Relembrar é preciso... A natureza e seu encanto! Agend@

O Rio de Piracicaba continua lindo e em plema epóca de Piracema! Venha conhecer os encantos de Piracicaba.
Capela de São Pedro no Bairro Monte Alegre

Parte do painel de mosaico no Mirante de Piracicaba da saudosa artista plástica Clemencia Pizzigatti

Árvore rodeada pelas àguas do Rio de Piracicaba em janeiro de 2010 (fotos tiradas por Ana Marly de Oliveira Jacobino)

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 25 de janeiro de 1927. Faleceu em New York, EUA, em 08 de dezembro de 1994.

Um dom nato para um bate-papo com seu jeito peculiar de dar suas opiniões - assim era Tom Jobim. Tinha nesses locais suas inspirações. Mas o que fez de Tom nosso maior representante da MPB na música mundial foi, com certeza, o brilhantismo pessoal, talvez o mesmo que o tornava o centro das atenções nas mesas dos bares.
Tom desafinou a bossa nova, cantou o amor, o silêncio do namoro, a expressão dos olhares. Cantou Heloísas, Luízas, Lígias e Teresas.
Tom Jobim musicou de maneira real e imaginária nossa terra, nossos bichos, nossas matas, suas sombras, ruídos, seus vôos e movimentos. São sons suaves, leves, às vezes brincalhões, mas acima de tudo, sons brasileiros. Tom sonha e canta o positivo, o lado mágico de uma terra feita do que é bom, isso sem nunca deixar de mostrar nossos contrastes.

Chico Buarque já disse: o maior orgulho que podemos ter é nosso maestro soberano, o Antônio Brasileiro.

Clique e escute Tom Jobim cantar Luiza :



Jornalista, advogado, escritor e político, Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho nasceu no Recife, a 22 de janeiro de 1897. Filho do tabelião Francisco da Cunha Lima e da dona de casa Joana de Jesus Lima, ainda criança mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde iniciou o curso primário. De volta ao Recife, estudou no Colégio Salesiano e no Instituto Ginasial de Pernambuco, concluindo o segundo grau em 1911. Quanto ao trabalho para a imprensa, no início de 1999 Barbosa Lima Sobrinho já havia publicado cerca de quatro mil artigos em vários jornais brasileiros, desde o Diario de Pernambuco, Jornal do Recife e Jornal do Brasil. Morreu no Rio de Janeiro, a 16 de julho de 2000, aos 103 anos de idade.


2o de Janeiro: 20 - Nascimento do escritor Euclides Cunha (Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha), em Cantagalo, RJ, em 1866

Órfão precoce - a mãe falece de tuberculose quando Euclides conta apenas três anos - o menino é enviado a residir, primeiramente, com a família da tia materna, Rosinda Gouveia. Falecendo esta, também, em 1870, vai morar em São Fidélis, com a irmã, Adélia, na fazenda de outra tia, Laura.

(...)
Em 2 de dezembro de 1902, Os Sertões é lançado, tendo sido esta primeira edição paga pelo escritor, a um custo superior ao de seu salário mensal.
Exausto das correções feitas de próprio punho nos exemplares da inteira tiragem da obra, extremamente ansioso e inseguro acerca da recepção ao livro, o autor viaja do Rio de Janeiro a Lorena, no interior paulista. Cartas o esperam, no regresso, uma das quais, do editor, comunica-lhe o surpreendente êxito das vendas. Ao abrir outra, com data de postagem anterior, Euclides depara com uma mensagem oposta, do mesmo remetente, dizendo-se arrependido de haver editado a obra, tal o fracasso e o encalhe dos exemplares. Dois meses depois, estava a primeira edição totalmente esgotada... A 15 de agosto de 1909, um domingo chuvoso, morre Euclides da Cunha, em consequência de uma troca de tiros com o cadete Dilermando de Assis, então amante de sua esposa, na casa deste, onde o casal se abrigava, na Estrada Real de Santa Cruz, hoje Avenida Suburbana, no bairro carioca da Piedade. Velado na Academia Brasileira de Letras, é o corpo do escritor enterrado, a 16 de agosto, no Cemitério de São João Batista, em Botafogo, Rio de Janeiro: em 15 de agosto de 1982 é transladado, juntamente com os restos mortais de seu filho Quidinho (Euclides da Cunha Filho), também alvejado por Dilermando de Assis, ao tentar vingar, anos depois, a morte do pai.



sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Poemas e sonetos para embalar corações, Agend@

Leda, Madalena, Ana Marly,Ruth,Aracy, Elda, Ivana, Lidia e Raquel pensando a organização do livro de crônicas e contos "Tardes de Prosa" que lançarão nos próximos meses.

Soneto de amor

Pablo Neruda
Talvez não ser é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando o meio-dia
como uma flor azul, sem que caminhes
mais tarde pela névoa e os ladrilhos,
********
sem essa luz que levas na mão
que talvez outros não verão dourada,
que talvez ninguém soube que crescia
como a origem rubra da rosa,
**********
sem que sejas, enfim, sem que viesses
brusca, incitante, conhecer minha vida,
aragem de roseira, trigo do vento,
**********
e desde então sou porque tu é,
e desde então é, sou e somos
e por amor serei, serás, seremos.

Soneto da Solidão

Ana Marly de Oliveira Jacobino

Seu vulto na soleira iluminado
Qual sombra em angelical; idolatria
Amante, carrega o coração velado
A despeito de vê-lo em arritmia;
**************
Eu o vi ali trêmulo profanado
Meu amor em sublime afrodisia
Sua mão a roçar meu ventre abrasado
Eu em súplicas vergando em agonia...
**************
Quem carrega um amor assim doentio
Deve saber, que o espírito consome,
Voraz os sentimentos em seu brio.
*************
Viceja o poeta versos em rodopio
Enquanto, solitário beija seu nome,
Relegado o afeto, suspira sombrio!

Minha Camélia
Aracy D. Ferrari

Num ziguezague memorial observo
Esta linda flor branca ornamental.
Em silêncio a contemplo e dialogo,
Mas ela, em sua quietude, não responde...

Porém, pela sua existência, compreende:
Esteve em minhas mãos completando o charme,
Junto ao noivo, fazendo-me sentir o centro do universo,
Na igreja mais vibrante do mundo.

Hoje, ressecada no meu cérebro, a tenho guardada.
Em minha viuvez o ramalhete está partido,
Mas outras, mexem com minha sensibilidade,
Completam-me e habitam o meu ser.

Provocam...Provocam...
Sinto até as chuvas dessas sensíveis flores,
Não em minhas mãos, mas no meu interior!
Que saudade leve de você, e intensa do meu amor.


SONETO ROGADO
Zé Rui Kleiner

Permita-me realizar, se sou sonho
Cobrir o céu cinza com azul claro
Roubar a estrela-flor de brilho raro
Fazer verso simples quando me ponho.

Me faça andar pela rua risonho
E uma chama no olhar como anteparo
Enfrentando a fraqueza, como encaro,
Mato todo o sentimento medonho.

Complete-me com o espelho da alma
Fazendo deste sonho o passatempo
Livre de cenário ou dor que angustia.

Me afaste da mentira e, com calma,
Abra-me o véu delicado do tempo
E a garoa do meu sereno dia.


SUSSURROS NA NOITE
Elda Nympha Cobra Silveira

O muro tremia
Num abalo fenomenal.
Eram miados, gemidos,
Gritos, uivos, latidos?
Gatos ensandecidos,
Ressoando na noite escura,
Zodiacal!

Esquina apagada
Beco fechado, são ruas em quina
A lua espiando, na madrugada
Apadrinhando
Todo carnal.

Em quatro paredes
Dois corpos nus se inclinam
Fundindo até suas almas
Em sussurros e ardor.

Lá fora felinos
No muros de arrimo e
Cá dentro, frutificando os desejos
Na ressonância do amor.
**********************************


Apaixone-se pela poesia e pelo canto afinado das vozes afinadas do MPB4 é de arrepiar de lindo: Por Quien Merece Amor - Sílvio Rodrigues - versão: Miltinho


domingo, 17 de janeiro de 2010

Trios e Quartetos de Ouro; os melhores vocais do Brasil da década de 60 em diante: Agend@!

Piracicaba através da Agenda Cultural Piracicabana faz tributo as "Vozes de Ouro do Brasil"



Marconi Campos da Silva; Hilton Acioli) e Behring Leiros)

"Embora desconhecido das novas gerações - algo bastante comum quando se trata da memória cultural-, Marconi Campos da Silva foi um dos integrantes do Trio Marayá (com o primo Behring Leiros e Hilton Acioli), e realizou um trabalho importante no campo da composição, arranjo e regência, colaborando com artistas de relevo nacional como Geraldo Vandré, Jair Rodrigues, Luis Vieira, Carlos Lyra, Luis Gonzaga, Anselmo Duarte. Conquistou com o Trio Marayá, seis vezes o prêmio mais cobiçado da televisão brasileira, o Troféu Roquete Pinto, três discos de ouro no programa Astros do Disco (TV Record), troféu Campeões da Popularidade (TV Tupi), e melhor conjunto vocal do Festival Internacional da Música.
Várias das suas composições foram apresentadas em festivas, e em 1967 participou, como integrante do Trio Marayá, da histórica apresentação de Jair Rodrigues no Festival da Canção em São Paulo com a música "Disparada", de Geraldo Vandré e Théo Barros.

Marconi Campos da Silva fez parte da “História da Música Brasileira”, pois devido a suas idéias e ideais foi perseguido durante o Governo Militar, aquele que viria depois do malfadado “Golpe dos militares em 1964”, e tudo isso aconteceu, após ter feito em parceria com Geraldo Vandré, a canção “Che” (referência ao líder revolucionário Che Guevara), e essa canção, caro leitor, defendida pelo Trio Marayá e, ovacionada pelo público presente foi premiada com a Medalha de Ouro no Festival Internacional de Música da Bulgária.

O maestro e arranjador também compôs cerca de 1500 jingles e, sem dúvida alguma, caro leitor , diversas marcas de produtos ainda fazem seu “merchandising”, com jingles concebidos por ele, os quais sem saber você os canta baixinhos.

Trio Marayá: Behring Leiros, Hilton Acioli, Marconi Campos da Silva

O trio foi formado em 1954, contando com Behring Leiros no tantã, Marconi Campos no violão e Hilton Acioli no afoché. Inicialmente adotaram o nome de Marajá e apresentaram-se no programa da Sociedade Artística Estudantil, na Rádio Poti. Em 1956, durante a realização de um congresso da União Nacional dos Estudantes, UNE, em Natal, foram convidados a ir ao Rio de Janeiro, onde alguns estudantes pretendiam criar um programa nos moldes do SAE. Pouco antes de viajar para o Rio de Janeiro, adotaram, por sugestão do professor e folclorista Luís da Câmara Cascudo, o nome de Trio Marayá.

Escute, cante e vibre com este momento histórico na MPB.Intérpretes: Jair Rodrigues com Trio Marayá e Trio Novo. Clique no endereço a seguir:


MPB4: É um dos grupos que há mais tempo estão juntos fazendo música. Para ser mais exata desde 1965. Nesta época não tinham ainda nome e só eram três: Aquiles, Ruy e Miltinho. Magro se juntou emseguida ao que viria a ser um dos maiores grupos vocais do Brasil, o MPB 4.
Aquiles (Rique Reis) cantava no coro da igreja e fazia o antigo terceiro clássico. Largou tudo para se dedicar profissionalmente à música e canta a terceira voz do conjunto. Magro (Antônio José Wagabi Filho) largou os estudos de engenharia para cantar e acabou assumindo os arranjos. Estudou piano, trabalhou em diversos conjuntos de dança, onde tocava piano, vibrafone e sax. Miltinho (Lima dos Santos Filho) era colega de turma de Magro. Largou a vida acadêmica para fazer a voz mais grave e tocar violão.

Ouça e veja a interpretação pra lá de afinada em Roda Viva, pelo MPB4 com Chico Buarque



3 do Rio: Os ouvintes devem estar preparados: o bom humor, a descontração e o carisma dos integrantes do 3doRio, grupo que festeja agora 45 anos de carreira, podem levar centenas de pessoas a cantar espontaneamente, dançar e interagir numa descontração total. A cena já aconteceu em inúmeras oportunidades, com o grupo musical formado por Catu, nos teclados e na guitarra; Sestini, na bateria, percusão, instrumentos de sopro e Miguel, multi instrumentista e comunicador.

Quarteto Novo é o nome de uma banda de música instrumental formada em 1966, em São Paulo - SP, Brasil.Originalmente chamado de Trio Novo, o grupo era composto por Teo de Barros (contrabaixo e violão); Heraldo do Monte (viola e guitarra); e Airto Moreira (bateria). O conjunto foi criado para acompanhar o cantor e compositor Geraldo Vandré em apresentações e gravações

O Zimbo Trio, há mais de quarenta anos, tem a seguinte formação: Luiz Chaves(contrabaixo), Rubens AIberto Barsotti(bateria) e Amilton Godoy(piano). O Zimbo Trio é o único conjunto instrumental brasileiro remanescente da época áurea da Bossa Nova, ainda em atividade. Foi em 1964 a primeira apresentação num show com a atriz Norma Benguel. O primeiro prêmio foi o "Pinheiro de Ouro" como melhor conjunto instrumental no "I Festival do Paraná da MPB". O primeiro disco foi Zimbo Trio-Vol. 1".Em 1965, com Elis Regina, a primeira excursão ao exterior, para uma temporada na TV peruana. De lá pra cá foram dezenas de prêmios e uma discografia das mais extensas que inclui até lançamento no Japão.
http://www.clubedejazz.com.br/ojazz/jazzista_exibir.php?jazzista_id=315

Cante, Ouça, Veja o Zimbo Trio_ O Zimbo Trio, com Amilton Godoy ao piano, Itamar Collaço no contrabaixo e Rubens Barsotti na bateria é acompanhado por Danilo Brito no bandolin, em Lamento de Pixinguinha, ao vivo no Auditório Ibirapuera.


http://www.youtube.com/watch?v=ioMIH3yZipI


Trio Irakitan

Conjunto vocal (Gilvan, João, Toni, Edinho, Odilon, Irakitan Brito) que se notabilizou nos anos 50 cantando principalmente boleros. Formado por jovens cantores em Natal (RN), o Trio fez sucesso em outros países antes de ser conhecido no Brasil. Foram para a Venezuela, Colômbia, Caribe e México, onde desenvolveram a técnica mexicana de vocalizar, que se tornou uma característica do Trio. O nome foi dado pelo folclorista Luís da Câmara Cascudo em 1951, e significa, em tupi, verde mel ou doce esperança. Voltaram ao Brasil em 1954 e foram contratados pela Rádio Nacional. O repertório era basicamente Sambas, Boleros e alguma música mexicana, no gênero dos "mariachis". Em 1965, a morte de Edinho gerou algumas modificações na direção artística do Trio. Nos anos 70 diversificaram um pouco a área de atuação, gravando um disco de carimbó, ritmo do norte do Brasil, e outros de samba e outros estilos em voga. Participaram de filmes, gravaram mais de 50 discos, e ainda se apresentam em shows e eventos, cantando principalmente música Romântica.

Cante, Dance, Ouça, Veja o carnaval do Trio Yrakitan. Uma maravilha postada no youtobe, clique no endereço abaixo:



O famoso trio canta um grande sucesso carnavalesco, "Touradas em Madrid", composta por Braguinha (João de Barro).Uma cena do filme "Garota Enxuta" de JB Tanko, de 1959. Também podemos ver nesta cena, os atores Grande Otelo e Vera Regina.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Atores brasileiros que fizeram rir gerações: Agend@!

Vale a pena relembrar os grandes comediantes do Brasil!
Dolores Gonçalves Costa, mais conhecida como Dercy Gonçalves (Santa Maria Madalena, 23 de junho de 1907Rio de Janeiro, 19 de julho de 2008), foi uma atriz brasileira, oriunda do teatro de revista, notória por suas participações na produção cinematográfica brasileira das décadas de 1950 e 1960.
Celebrada por suas entrevistas irreverentes, bom
humor e emprego constante de palavras de baixo calão, foi uma das maiores expoentes do teatro de improviso no Brasil.
Originária de família pobre, nasceu no interior do estado do Rio de Janeiro, em 1905, mas foi registrada erroneamente, em 1907. Era filha de um alfaiate e de uma lavadeira. Sua mãe, chamada Margarida, abandonou o lar ao descobrir a infidelidade do marido. Dercy foi bilheteira de cinema, além de apresentar-se teatralmente para hóspedes de hotel em sua cidade natal. Teve que aturar o pai bêbado em casa e sofreu muito com o abandono da mãe, de quem nunca mais teve notícia.
Aos dezessete anos, fugiu de casa e se juntou a uma companhia de teatro.
Especializando-se na comédia e no improviso, participou do auge do Teatro de revista brasileiro, nos anos 1930 e 1940, estrelando algumas delas, como "Rei Momo na Guerra", em 1943, de autoria de Freire Júnior e Assis Valente, na companhia do empresário Walter Pinto.
Na
década de 1960 iniciou sua carreira solo. Suas apresentações, em diversos teatros brasileiros, conquisatvam um público cheio de moralismos. Nesses espetáculos, gradativamente introduziu um monólogo, no qual relatava fatos autobiográficos. Paralelamente a estas apresentações, atuou em diversos filmes do gênero chanchada e comédias nacionais.
Morreu com 101 anos no papel e 103 de verdade,às 16h45[2], no dia 19 de julho de 2008, no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela foi internada na madrugada do sábado dia 19 de julho. A causa da morte teria sido uma complicação decorrente de uma pneumonia comunitária grave, que evoluiu para uma sepse pulmonar e insuficiência respiratória[4]. O estado do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias em memória à atriz
Assista e vibre com a nossa rainha da chanchada: clique no endereço a seguir:
Em cena do filme "Entrei de Gaiato" (dir: J.B. Tanko - 1959), Dercy Gonçalves canta (ao seu jeito) "Castigo", sucesso de Maysa, arrancando muitas gargalhadas. Participam também da cena Zé Trindade, Hamílton Ferreira e Roberto Duval. Em cena do filme "Entrei de Gaiato" (dir: J.B. Tanko - 1959), Dercy Gonçalves canta (ao seu jeito) "Castigo", sucesso de Maysa, arrancando muitas gargalhadas. Participam também da cena Zé Trindade, Hamílton Ferreira e Roberto Duval.
O que eram as chanchadas?

As chanchadas foram um gênero de filme brasileiro que teve seu auge entre as décadas de 1930 e 1950. Elas eram comédias musicais, misturadas com elementos de filmes policiais e de ficção científica. Esse tipo de humor, porém, não pode ser considerado uma invenção brasileira, pois fitas assim também eram comuns em países como Itália, Portugal, México, Cuba e Argentina. Quando o gênero chegou por aqui, a crítica nacional o considerava um espetáculo vulgar, por isso ele foi apelidado de chanchada - palavra de origem controversa, mas que pode ter surgido na língua espanhola, significando "porcaria". A aversão dos críticos, no entanto, não prejudicou o sucesso de bilheteria desses filmes.
"Com seu humor quase sempre ingênuo, às vezes malicioso e até picante, a chanchada se impôs como um entretenimento de massa", diz o jornalista Sérgio Augusto, autor do livro Este Mundo é um Pandeiro - a Chanchada de Getúlio a JK. Para conquistar o público, as primeiras produções apresentavam grandes astros do rádio, como Carmen Miranda e Francisco Alves. Mais tarde, a dupla de comediantes Oscarito e Grande Otelo iria se tornar a sensação dessas fitas. Apesar da influência do cinema americano, que volta e meia tinha filmes sendo parodiados, as chanchadas costumavam ser essencialmente brasileiras, tratando de problemas do cotidiano e fazendo humor com uma linguagem de fácil compreensão.
Segundo o diretor Carlos Manga, um dos mais importantes do gênero, a estrutura das histórias era dividida em quatro partes: mocinho e mocinha se metem em apuros; cômico tenta protegê-los; vilão leva vantagem; vilão é vencido. Mesmo com essa fórmula bastante simplista, o público lotou os cinemas brasileiros para assistir a chanchadas até meados da década de 50. O desenvolvimento da TV no país, o surgimento do cinema novo - um outro estilo de
filme, mais politizado - e o desgaste natural do gênero fizeram com que as chanchadas fossem perdendo espaço. Mas elas entraram para história ao marcar um dos períodos mais produtivos do cinema nacional.
Clique no endereço a seguir e assista:

José Ronald Golias ou simplesmente Ronald Golias (São Carlos, 4 de maio de 1929São Paulo, 27 de setembro de 2005) foi um comediante brasileiro, um dos pioneiros da televisão brasileira.


Golias viera de família humilde. Seu pai - Arlindo Golias, fora fã do artista Ronald Colman, por isso o nome Ronald. Todavia, na hora do batismo de Golias, o padre implicou porque o nome não tinha vínculos com bílbia, então decidiu-se colocar o nome Ronald Golias.
Ronald Golias começou sua carreira artística nos
anos quarenta participando de um grupo de acrobacias aquáticas, o Aqualoucos. Antes disso chegou a trabalhar como alfaiate e funileiro.
Nos
anos cinquenta, incentivado por seu amigo aqualouco Vicente Fiori, Golias ingressou no rádio onde conheceu Manoel da Nóbrega (pai de Carlos Alberto de Nóbrega) que logo a seguir o convidou para trabalhar no humorístico televisivo "A Praça da Alegria", na TV Paulista - Canal 5, em 1953.
Faleceu vítima de infecção generalizada proveniente de infecção pulmonar, no Hospital São Luís na capital paulista, onde se encontrava internado desde o dia
8 de setembro de 2005. Foi sepultado no Cemitério do Morumbi.

Televisão

Seu primeiro personagem marcante da televisão, apareceu em 1956 e tornou famoso o bordão "ô Cride fala pra mãe", que foi citado em música do grupo brasileiro de Rock Titãs dos anos 1980. Esse bordão remete a cidade natal de Golias, São Carlos, pois o original era "ô Cride fala pra mãe que eu vou lá no Grêmio", (Grêmio Recreativo e Cultural Flôr de Maio), que é um clube social da comunidade negra da cidade.
Em
1967, apresentou na televisão seu personagem Bronco, que já fazia sucesso no cinema. Carlos Bronco Dinossauro estreou no humorístico "Família Trapo", da TV Record - Canal 7, de São Paulo, atual Rede Record, onde contracenava com Jô Soares, Ricardo Corte-Real, Cidinha Campos, Renata Fronzi e Otelo Zeloni e acabou se transformando no personagem mais divertido e popular do seriado. Teve uma filha chamada Paula, que o nome foi dado para homenagear Paulo Machado de Carvalho.

O personagem Pacifico apareceu na sequência em 1969, (surgiu de um delegado que o deteve em uma rotina policial na sua cidade natal São Carlos; esse delegado continua na ativa ainda hoje como "delegado titular do 4° DP" na cidade de São Paulo), e confirma a história. O Dr. João Gilberto Pacifico foi "delegado titular" no município de São Carlos entre 1969 e 1972, e se orgulha muito desse fato!
Com
Silvio Santos, que sempre foi um grande fã de Ronald Golias. Ao lado do animador, Golias participou do programa A volta ao mundo em 80 perguntas, numa fase em que relançou sua carreira na televisão, depois de ter se afastado alguns anos para cuidar de suas fazendas. Nessa época, com o apoio de Silvio Santos ele criou novos tipos que aparecerem em quadros no programa dominical do apresentador e que ficariam igualmente famosos: o velhote Bartolomeu Guimarães, Isolda e o Profeta.
Cinema
No
cinema, estreou em 1957, com a comédia "Um Marido Barra Limpa", de Luís Sérgio Person. Em 1959, participou de chanchadas, como "Os Três Cangaceiros", onde contracenou ao lado de Ankito e Grande Otelo. Também fez os filmes: O Dono da Bola e Golias Contra o Homem das Bolinhas .

Clique no endereço a seguir e assista:
Nesse vídeo, a famosa cena do balcão, do romance de Shakespeare, é interpretada com muita graça por Hebe e Golias. Em 1991 e 2003, os dois participaram de remakes desse humorístico, pelo SBT.


Sebastião Bernardes de Sousa Prata era o nome verdadeiro de Grande Otelo, um grande ator com uma vida marcada pela superação de tragédias. Seu pai morreu esfaqueado e sua mãe era uma cozinheira que não largava o copo de cachaça. Sebastião fugiu com uma Companhia de teatro mambembe que passava por Uberlândia e foi adotado pela diretora do grupo, Abigail Parecis, que o levou para São Paulo.Mas ele fugiu de novo e, após várias entradas e saídas do Juizado de Menores, foi adotado pela família de Antonio de Queiroz, um político influente. A mulher de Queiroz, Dona Eugênia, tinha ido ao Juizado para conseguir uma ajudante na cozinha. Mas foi convencida a levar para casa o menino que sabia declamar, dançar e fazer graça.
O ator passou pelos palcos dos cassinos, dos grandes shows e do teatro. Trabalhou no cinema em "Futebol e Família" (1939) e "Laranja da China" (1940), e em 1943 fez seu primeiro filme pela Atlântida: "Moleque Tião". Junto com Oscarito, participou de mais de dez chanchadas como "Carnaval no Fogo", "Aviso aos Navegantes" e "Matar ou Correr". Em 1942, participou de "It's all true", filme realizado por Orson Welles no Brasil.
Outra tragédia viria a abalar a vida de Otelo nessa época: sua mulher matou o filho do casal, de seis anos de idade antes de se suicidar.Em 1969, fez "Macunaíma", sendo inesquecível a cena de seu nascimento. Como ator dramático, marcou presença em vários filmes, dentre os quais "Lúcio Flávio - Passageiro da Agonia" e 'Rio, Zona Norte". Em "Fitzcarraldo" (1982), do alemão Werner Herzog, filmado na selva do Peru,

Otelo precisava fazer uma cena em inglês, mas resolveu falar espanhol. Quando o filme estreou na Alemanha, aquela foi a única cena aplaudida pelo público.Em 1993, Grande Otelo morreu de enfarte ao desembarcar na França, onde receberia uma homenagem no Festival de Nantes.


Assista e se emocione com Betty Faria e Grande Otelo cantam "Boneca de Piche", de Ary Barroso e Luiz Iglésias. Clique no endereço a seguir:

http://www.youtube.com/watch?v=iLS1EiGmIOI

Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepción Tereza Dias (16 /08/1906, Málaga, Espanha 04 /08/1970, Rio de Janeiro (RJ) ) era filho de atores circenses. O pai era alemão, a mãe portuguesa. Oscarito nasceu na Espanha, mas com um ano de idade veio para o Brasil. Estreou aos cinco anos no circo, no papel de índio, numa adaptação de "O Guarani" de José de Alencar. Trabalhou como violinista, palhaço, acrobata e trapezista, antes de fazer sucesso como ator.Em 1932, época do teatro de revista, Oscarito foi convidado por Alfredo Breda, a satirizar o presidente Getúlio Vargas em "Calma, Gegê", no Rio de Janeiro. Em 1935 estreou no cinema em "Noites cariocas", junto a Grande Otelo, com quem faria dupla em 34 chanchadas do estúdio da Atlântida, entre as quais "É com este que eu vou", "Três vagabundos", "E o mundo se diverte", "Carnaval de fogo" e "Aviso aos navegantes".

Assista se emocione e ria com: Oscarito no no filme "Aviso aos navegantes" de Watson Macedo, 1950. Interpretando a música "Neném", de Klecius Caldas e Armando Cavalcanti: Clique no endereço a seguir:


Filme: Carnaval Atlântida _ Xenofontes, um sisudo professor de mitologia grega, contratado por um produtor como consultor da adaptação do clássico Helena de Tróia para o cinema. Mas dois empregados do estudio sonham em transformar o épico grego numa comédia carnavalesca

Elenco: História sobre as filmagens de um épico da Guerra de Tróia. Além das presenças de Grande Otelo e José Lewgoy, há um impagável Oscarito, travestido de Helena de Tróia

http://mundoestranho.abril.com.br/cinematv/pergunta_286494.shtml

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A eterna Zilda... (um pouco da sua história)

Saiba mais sobre essa brasileira que nos deu tanto orgulho de nascermos no Brasil! Choro por ela e por todos os mortos neste monstruoso terremoto.

A eterna Zilda... (um pouco da sua história)
Ana Marly de Oliveira Jacobino
Zilda Arns nasceu no dia 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha, Estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. Filha de Gabriel Arns e Helena Steiner Arns. Irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, cardeal arcebispo emérito de São Paulo. Viúva desde 1978 teve cinco filhos. Fundadora da Pastoral da Criança faleceu vítima do terremoto que atingiu ontem o Haiti (12 de Janeiro de 2010). Zilda estava em uma missão humanitária no Haiti e faria uma palestra nesta quarta-feira (13/01). Segundo informações veiculadas nos jornais e nos noticiários televisivos, na hora do terremoto, ela estaria caminhando pelas ruas de Porto Príncipe, ao lado de alguns militares brasileiros, quando foi atingida pelos escombros de um prédio.Dra. Zilda participava no Haiti da Conferência dos Religiosos do país e buscava motivar os líderes e voluntários da Pastoral da Criança no Haiti que trabalham com crianças, gestantes e famílias.Médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Sua formação começa em Forquilhinha, Santa Catarina e em 1959 termina o curso de Medicina, em Curitiba. Começou o trabalho na Pastoral da Criança em 1983 a pedido do irmão. A entidade é apoia pela ONU e atua em 27 países, se destacando por apostar na educação como ferramenta para combate a doenças infantis e à desnutrição. Um dos principais projetos que Zilda coordenava era o de Alimentação Enriquecida, que consistia em educar as populações carentes sobre meios de enriquecer a alimentação do dia a dia com alimentos disponíveis na região.Reconhecida pela sua dedicação, recebeu diversas menções especiais e títulos de cidadã honorária. Assim como, a Pastoral da Criança também recebeu diversos prêmios pelo trabalho que vem sendo feito desde a sua fundação.Palavras de Zilda Arns: "Sempre acreditei que não adianta cuidar bem de uma criança se ela for maltratada em casa e passar fome.""O trabalho da Pastoral da Criança era, na prática, altamente transformador, impulsionado pelo compromisso do Evangelho e da cidadania.""Eu diria que a participação comunitária é o principal fator do êxito da Pastoral."Encaro esta perda como imensurável para a Pastoral da Criança e do Idoso e uma perda de relevância nacional e mundial Drª Zilda uma mulher e cidadã honrada deixa a sua marca em uma nação de políticos corruptos.Drª Zilda desdobrava no afã do seu trabalho em diminuir a miséria e a fome da grande parte da população brasileira. Exemplo de coragem, persistência e voluntariado.Paradoxalmente em Brasília a corrupção se envolve com bolsas, meias, sacolas e orações de agradecimento ao dinheiro fácil, neste Brasil envolto no mar de lama histórico desde a sua pseudo-descoberta pelos portugueses.Reitero as minhas dúvidas quanto a escolha do eleitorado brasileiro nas eleições de 2010.

Bibliografia

Folheto da Pastoral da Criança

Zilda Arns, coordenadora da Pastoral da Criança; Arns, Zilda Moraes, Ana Paula; 2004;editora Curitiba : UFPR TV,

Na frente da base Charles, onde fica a maior parte do contingente brasileiro no Haiti, centenas de haitianos se concentram pedindo ajuda. Cerca de 70 feridos graves chegaram a ser atendidos pelos militares e se recuperam em alojamentos improvisados. Também estão na base Charles os corpos de 14 militares brasileiros mortos e da coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, que fazia uma palestra para padres e seminaristas em uma escola de Porto Príncipe quando ocorreu o terremoto.
"Ela estava saindo da escola quando o prédio desabou. Fui pessoalmente pegar o corpo dela. Sei que ainda há 16 padres soterrados", disse a embaixatriz brasileira no Haiti, Roseana Kipman.


Corpos espalhados pelas ruas - alguns cobertos, outros expostos - e população em pânico carregando os mortos e feridos entre escombros. Esse era hoje (13) o cenário em Porto Príncipe, capital do Haiti, atingida por um terremoto às 16h53 de ontem (12), no horário local 19h53 no horário de Brasília. O terremoto fez ruir os três principais hospitais da cidade e derrubou pelo menos dois grandes hotéis, além de destruir prédios públicos, como o Senado, que desabou em pleno funcionamento, e do palácio do governo.

Com uma população de quase dois milhões de pessoas, Porto Príncipe foi a cidade mais afetada pelo tremor, cuja intensidade foi de 7 graus na escala Richter e cujo epicentro foi localizado a apenas 15 km da capital. O Palácio Presidencial desabou, assim como duas catedrais, a maioria das repartições públicas e dos edifícios privados no centro da cidade
Catedral de Porto Principe destruida após o terremoto


Voluntários da Pastoral da Criança são pessoas das próprias comunidades

Nossos critérios se baseiam na partilha solidária e subsidiária do Evangelho e nas práticas da saúde preventiva ou curativa, com aparatos científicos e também os repassados de sabedoria popular. Nossos meios se alicerçam na formação e atuação do voluntariado”, consta na proposta da Pastoral.

Seus voluntários são pessoas que vivem no mesmo local que as famílias acompanhadas e são capacitados para se tornarem líderes. Realizam três atividades principais: a visita domiciliar, o Dia da Celebração da Vida e a reunião para reflexão e avaliação dos trabalhos desenvolvidos. Atualmente, a Pastoral da Criança no Brasil tem mais de 261 mil voluntários presentes em 4.066 municípios. Cerca de 1, 8 milhão de crianças e 95 mil gestantes são acompanhadas mensalmente.







De maneira geral, os voluntários da Pastoral da Criança fazem a avaliação nutricional e pesagem das crianças, distribuição da multimistura (complemento alimentar), além de palestras e orientações sobre o desenvolvimento e aprendizagem da criança.
Para as gestantes, é feita desde a orientação sobre os cuidados importantes na gravidez até preparo para o aleitamento materno, pré-natal, alimentação, higiene, apoio psicológico e preparo para o parto.
Andréia de Lara Santos (foto) mora na Vila Marina, tem cinco filhos e sempre recebeu o acompanhamento da Pastoral. “Tive todo o apoio desde a gravidez do meu filho mais novo de quatro meses. Achei bem importante”, conta Andréia.

Fonte: Portal Comunitário de Ponta GrossaReportagem e fotos: Alyne Lemes, André Salustiano, Claudia Geisler e Michael Ferreira

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Vamos cantar com as maiores vozes e compositores do Brasil: uma homenagem aos nossos pais!


Altemar Dutra de Oliveira (Aimorés, 6 de outubro de 1940Nova Iorque, 9 de novembro de 1983) foi um cantor brasileiro. Sucesso em toda a América Latina, interpretando obras como "Sentimental Demais", "O Trovador", "Brigas" e "Que Queres Tu de Mim", boa parte das canções de autoria da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim, foi progressivamente destacando-se no gênero musical bolero. De fato, veio a ser aclamado como o "rei do bolero" no Brasil.

Em 1964 gravou com grande sucesso Que queres tu de mim, O trovador, Sentimental demais e Somos iguais (todas de Evaldo Gouveia e Jair Amorim). Destacou-se também na América Latina, fazendo apresentações em vários países e gravando um LP com Lucho Gatica: El bolero se canta así. Com suas versões em espanhol, chegou a vender mais de 500 mil cópias na América Latina. Depois de ter dominado as paradas de sucesso locais, a partir de 1969 passou a conquistar fãs de origem latina nos EUA. Em pouco tempo tornou-se um dos mais populares cantores estrangeiros nos EUA. Apresentava um show para a comunidade latino-americana, no clube noturno "El Continente", em Nova Iorque, quando faleceu aos 43 anos, de derrame cerebral.
Foi casado com a cantora
Marta Mendonça, tendo dois filhos, Deusa Dutra e Altemar Dutra Júnior, este também a seguir carreira artística.

Escute e Cante com Altemar Dutra "Sentimental Demais" Clique no endereço a seguir:



Maysa Monjardim teria nascido na capital paulista, numa tradicional família do Estado do Espírito Santo que logo se mudou para o Rio de Janeiro. Outras fontes, porém, afirmam que seu nascimento foi mesmo no Rio. Da capital paulista ou do Rio, é certo, no entanto, que em 1947 a família transferiu-se para Bauru, no interior paulista. Logo depois, mudaram-se novamente para a capital. Mesmo fixada em São Paulo, a família ainda mudaria de endereço várias vezes.
Maysa era neta do
barão de Monjardim, que foi presidente da província do Espírito Santo por cinco vezes. Fez inúmeras temporadas de sucesso em diversas casas de São Paulo — como o João Sebastião Bar, Urso Branco, Di Mônaco — e no Rio de Janeiro — como o Au Bon Gourmet, Number One, Canecão dentre outras casas tradicionais e famosas. Excursionou pela América Latina, passando diversas vezes por Buenos Aires, Montevidéu, Lima e também por Caracas, Bogotá, Porto Rico e Cidade do México. Apresentou-se em Paris, Lisboa, Madri, Nova Iorque, Itália, Marrocos e Luanda. A lua-de-mel com André Matarazzo consistiu numa viagem por toda a Europa, passando primeiro por Buenos Aires (na Argentina).

Coleção Folha Bossa Nova, Dicionário Cravo Albin, MPBNet, IMDb, Rede Globo,HOMEM DE MELLO, Zuza (coord.). Enciclopédia da Música Brasileira. São Paulo: Publifolha, 2000.

Escute e Cante com Maysa. Clique no endereço a seguir:
Maysa - Ne me quite pas traduzida By: Vinnyvieira




Adoniran Barbosa (Compositor, letrista e cantor brasileiro) 6-7-1910, Valinhos (SP) 23-11-1982, São Paulo (SP) : Sétimo filho de um casal de imigrantes de Treviso, Itália, João Rubinato entregou marmita, trabalhou como varredor em uma fábrica de tecidos, no carregamento de vagões de trens suburbanos, como tecelão, encanador, pintor, garçom, metalúrgico e vendedor de meias para depois adentrar o mundo humorístico do rádio e tornar-se um dos maiores sambistas do país. Criador de um samba tipicamente paulistano, Adoniran Barbosa, como ficou conhecido, elaborava suas letras a partir das trágicas cenas de vida e da linguagem cheia de sotaques, gírias, inflexões e erros de habitantes de cortiços, malocas e bairros característicos da cidade, como Bexiga e Brás. "Pra escrevê uma boa letra de samba a gente tem que sê em primeiro lugá anarfabeto", dizia.

Cante com Adoniram o Tren das Onze. Clique no endereço a seguir:

Dalva de Oliveira (Intérprete de música popular brasileira )1917 - 1972__Intérprete de música popular brasileira nascida na cidade de Rio Claro, no interior de São Paulo, cuja extensão de sua voz, que ia do contralto ao soprano, marcou época como intérprete e uma das grandes estrelas dos anos 40 e 50. Filho de um carpinteiro e clarinetista nas horas vagas, Mário Antônio de Oliveira, o Mário Carioca, e da portuguesa Alice do Espírito Santo Oliveira, nascida em Portugal mas naturalizada brasileira, doméstica que trabalhava fazendo salgadinhos para vender...conheceu Herivelto Martins, com quem fez dupla e casou-se (1937) e o casal teve seus dois filhos, o cantor Pery Ribeiro e o produtor de programas televisivos da TV Globo, Ubiratã. Gravaram o primeiro disco (1937) na RCA Victor, com as músicas Itaguaí e Ceci e Peri, razão do nome do seu primeiro filho, o futuro cantor Pery Ribeiro. Transferiram-se para a Rádio Tupi e para a gravadora Odeon. Participou do filme Berlim na batucada (1944) e Caídos do céu (1946). Separou-se (1947) de Herivelto e casou-se (1949) com o argentino Tito Clement e foram morar em Buenos Aires. Retornou ao Brasil (1950), separou-se (1963) de Clement e depois casou-se com Manuel Carpinteiro. Sofreu um grave acidente automobilístico (1965), sendo obrigada a abandonar a carreira por alguns anos. Retornou (1970), lançando um dos grandes sucessos do ano e também seu último: Bandeira branca, marcha-rancho de Max Nunes e Laércio Alves. Morando em uma confortável casa no bairro carioca de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, fez apresentações no Teatro Tereza Raquel e em vários programas de televisão e em shows e faleceu dois anos depois vítima de hemorragia no esôfago. www.netsaber.com.br/biografias

Escute e Cante com Dalva. Clique no endereço a seguir:

A cantora Dalva de Oliveira canta um de seus maiores sucessos, a carnavalesca "Estrela do Mar". Número musical do filme, "Tudo Azul" (1952), de Moacyr Fenelon.



Nelson Gonçalves 21/06/1919 18/04/1998

Nasceu em Santana do Livramento (RS) e mudou-se logo em seguida para São Paulo, onde foi morar no bairro do Brás. Foi jornaleiro, mecânico, engraxate e garçom, além de lutador de boxe na categoria peso-médio. Mesmo com o apelido de "Metralha", por causa da gagueira, decidiu ser cantor.

Cante com o cantor. Clique no endereço a seguir:

Nelson Gonçalves canta "A Volta do Boêmio" (Adelino Moreira), "Folha Morta" (Ary Barroso) e "Deusa do Asfalto" (Adelino Moreira) no Fantástico (TV Globo) em 1980.