segunda-feira, 29 de junho de 2009

Cinema e Poesia na Agend@!

Charles Chaplin
Cineasta e ator inglês, nasceu em 6 de abril de 1889 e faleceu em 25 de dezembro de 1977. Um dos maiores comediantes do cinema. Charles Spencer Chaplin nasce em Londres. Filho de atores, fica órfão de pai cedo e passa a infância em orfanatos. Em 1908 emprega-se em teatros de variedades e faz sucesso como mímico. Vai para os Estados Unidos (EUA) em 1913 e, um ano depois, começa a trabalhar em Hollywood. Em 1915 cria na comédia O Vagabundo seu mais famoso personagem: o vagabundo Carlitos, de bengala, chapéu-de-coco e calças largas. Tem uma vida sentimental intensa – casa-se quatro vezes, as três primeiras com estrelas do cinema. Com 54 anos, conhece a filha do teatrólogo irlandês Eugene O''Neill, Oona, de 18 anos, que se torna sua quarta mulher e com quem vive até o fim da vida, tendo seis filhos. Perseguido pelo macarthismo, muda-se em 1952 para Corsier-sur-Vevey, na Suíça. Durante a carreira, envolve-se em mais de 60 filmes, como diretor e ator. A obra que marca seu apogeu é Em Busca do Ouro (1925), em que aparece a conhecida dança dos pães. Alguns de seus filmes são considerados obras-primas da cinematografia mundial, como O Garoto (1921), ainda no tempo do cinema mudo. Depois do advento do cinema sonoro, realiza obras-primas como Luzes da Cidade (1931), em que Carlitos se apaixona por uma florista cega; Tempos Modernos (1936), que satiriza a mecanização da modernidade; e O Grande Ditador (1940), em que toma partido contra Hitler e contra as perseguições raciais na Europa.

'The kid', Charles Chaplin, EUA.

Luzes da Cidade _Charles Chaplin (City Lights)EUA - 1931
Um dos filmes mais aclamados de Chaplin, Luzes da Cidade é mais uma obra-prima em que o mestre da pantomima combina, de forma genial, puro humor com drama. Desta vez, Carlitos se apaixona por uma bela florista cega e se envolve nas maiores trapalhadas para conseguir o dinheiro necessário para restaurar a visão da moça. A cena final, em que a florista descobre a verdadeira identidade de seu benfeitor; é um dos momentos mais memoráveis da história do cinema.

Duração do Filme: 87 minutos




Quando os anjos choram

FABIO PJ Ferreira (Itarantim-BA) fabiorusso7@hotmail.com


Sobre as calçadas cálidas e trépidas

Meu corpo desliza e foge do tempo.

Na angústia do silêncio de outrora,

Embriago-me.

Envolto de solidão apagada.


Quando os espelhos falam à noite

Não me vejo.

Disfarço...

Transporto...

Escondo-me das paredes.

Quando os anjos choram (parte 2)


Fecho os olhos...

Encontro a vida brincando em calçadas nuas.

Vejo a morte vagar por vielas.

Distraio e disfarço.

Fujo.

Não sinto dor nem cheiro.

A janela do meu quarto

É palco de minhas lágrimas silenciosas.

Daqui vejo vidas voarem

Em estradas curvas.

Sem direção.

Sem alento.

Sem sorriso de dentes limpos.

Fecho os olhos...

Solidão.
DUPLA PERSONALIDADE?! (homenagem ao Dr. Cassio Negri, que descobri ser a inspiração do meu filho Guilherme)
Ana Marly de Oliveira Jacobino

A jovem senhora sofre na sua primeira gravidez. Complicação com a placenta leva ao sangramento. Além do repouso a contragosto, a ida ao médico obstetra vira rotina. O obstetra pede uma ultra-sonografia. Foi ao consultório perto da sua casa. Dr. Cássio a atendeu. Dr. Cássio mostrou na pequena televisão o coração do nenê batendo. Sonhadora!Divagou durante o exame. Contou ao médico que o nenê olhou para ela e sorriu! O Dr. Cássio, explicou da impossibilidade do fato. Ela teimou, teimou,... e saiu convencida do riso do seu filhinho. No dia do parto, novas complicações. Outra vez, o Dr. Cássio, e a sua ultra-sonografia. O nenê estava sentado. O parto foi um verdadeiro fuá. Correria no hospital Depois de longas horas o nenê nasceu. O pai quando o viu exclamou: “Nossa! Parece o E.T.” Gustavo cresceu e começou a balbuciar as primeiras palavras. “Gugu..., Gugu” Os adultos ao redor completam: “Gustavo, Gustavo!” Aniversário de dois anos a tia pergunta: “Como o nenê chama?” E o nenê responde para todos, que ficam sem entender: “Cássio”. Os anos passam é Gustavo não é Gustavo, mas Cássio. Conjecturas são feitas pela família, amigos, vizinhos...: marca de relógio; vidas passadas, reencarnação; problemas psíquicos...! A mãe desnorteada saiu do interior paulista para levar a criança em um especialista em São Paulo. Exames e mais exames e o diagnóstico: “O menino é normal”. Feliz da vida vai ao Terminal Tietê para a viagem de volta. Percebe que não levou nenhum documento do menino. Na porta do ônibus o senhor do Juizado de Menores pergunta: “Como chama a criança?” E a mãe responde: ”Gustavo”. E o homem para o menino: “Como é que o nenê bonitinho chama?” “Cássio”! E a confusão se instalou, pois, a mãe precisou provar que Cássio é Gustavo e Gustavo não é Cássio!

2 comentários:

  1. LINDA HOMENAGEM GOSTO MUITO DELE SEU TALENTO E ETERNO ASSIM COMO SUA OBRA DIVINA!ABRS

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  2. Oi Fábio,

    Gostei também da sua poesia, ela é triste, bela e profunda,parabéns! Obrigado pelo comentário que deixou no blog Fotos, poesias e emoções!

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